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Ucrânia lamenta morte de jornalista sob custódia russa – DW – 16/10/2024

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A guerra era o seu assunto.
Desde o início de A invasão da Ucrânia pela Rússiaa jornalista ucraniana Viktoria Roshchyna colocou-se repetidamente em perigo ao fazer reportagens sobre pessoas nos territórios ocupados do seu país natal. Ela pagou por sua coragem com a vida.
Depois de 15 meses em russo No cativeiro, o jovem de 27 anos morreu enquanto era transferido de uma prisão na cidade de Taganrog, no sul da Rússia, para a capital russa, Moscou. No entanto, ela estava perto da liberdade, já que teria sido escalada para fazer parte de uma troca de prisioneiros.
Petro Yatsenko, representante da da Ucrânia prisioneiro equipe de coordenação de intercâmbio anunciou a morte de Roshchyna na televisão ucraniana em 10 de outubro. Ele disse que as circunstâncias de sua morte não eram claras.
Um porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano disse que foi acordada uma troca de prisioneiros com a Federação Russa. “De acordo com as últimas informações, ela foi levada para a prisão preventiva de Lefortovo (em Moscou) para se preparar para voltar para casa. Ela deveria ter voltado para casa em breve”, disse ele.
A família do jornalista já havia recebido uma carta do Ministério da Defesa russo informando que Roshchyna havia morrido em 19 de setembro, duas semanas e meia antes de completar 28 anos.
No momento da sua prisão, Roshchyna trabalhava como jornalista há cerca de cinco ou seis anos. Ela trabalhou para Pravda Ucranianoum jornal online, bem como os sites de notícias Novosti Donbassa e censor.net.
NAFO vira o jogo contra a propaganda russa
Roshchyna detida na prisão do ‘inferno na terra’
Roshchyna já havia sido presa. Em março de 2022, ela foi presa e detida pelo serviço de segurança russo em Berdyansk, uma cidade portuária no sul da Ucrânia. No entanto, ela foi libertada 10 dias depois em troca de soldados russos.
Em agosto de 2023, ela desapareceu durante uma viagem aos territórios ocupados. Sua família perdeu contato com ela em 3 de agosto e, por quase um ano, Roshchyna foi considerada desaparecida. Só em maio de 2024 a Rússia confirmou oficialmente que ela havia sido presa e estava detida na Federação Russa.
A prisão preventiva de Taganrog, onde Roshchyna esteve detida pela última vez, é um lugar brutal, explicou Tetyana Katrychenko, da Media Initiative for Human Rights, uma ONG ucraniana.
“É descrito como o inferno na terra. É em grande parte onde os defensores da siderúrgica Azovstal em Mariupol são mantidos. Aqueles que são libertados dizem que há uma tortura terrível lá”, escreveu ela no Facebook.
Ela disse que Roshchyna foi mantida em uma cela solitária pelo menos de maio a setembro deste ano.
Roshchyna ‘corajosa’ e ‘defende suas convicções’
A morte de Roshchyna causou consternação e simpatia por parte dos colegas.
De acordo com Tetyana Kosak, editora-chefe do portal online Graty, Roshchyna foi “corajosa” e “defendeu firmemente suas convicções”. Ela disse que era uma jornalista talentosa e que tinha um grande futuro profissional pela frente. “Mas durante a guerra, todos os seus fusíveis explodiram, e é por isso que ela foi feita prisioneira na primeira vez.”
Yevhen Buderatskyi, vice-editor-chefe da Pravda Ucranianodescreveu Roshchyna como “uma das jornalistas mais difíceis com quem já trabalhei”, mas elogiou sua autenticidade e tenacidade.
“Às vezes ela era insuportável. Ela levava cada correção para o lado pessoal”, escreveu Buderatskyi. “Mas não importa o que aconteceu, Vika permaneceu fiel a si mesma como jornalista. Você não poderia impedi-la quando ela decidisse fazer algo.
“Rússia a matou, não importa o que eles estejam dizendo lá agora.”
Repórteres Sem Fronteiras pede investigação
“Estamos profundamente chocados com a morte de Viktoria Roshchyna e choramos com seus familiares”, disse Anja Osterhaus, do Repórteres Sem Fronteiras.
“Durante os 15 meses em que o jornalista esteve sob custódia, as autoridades russas não comentaram os motivos ou acusações. Apesar das repetidas tentativas dos Repórteres Sem Fronteiras e dos familiares de Roshchyna, não houve sinal de vida”.
A organização de liberdade de imprensa com sede em Paris disse ter conhecimento de 19 jornalistas que estavam atualmente detidos na Rússia.
Mas Oksana Romaniuk, chefe do Instituto de Informação de Massa da Ucrânia, disse que havia 30 ucranianos jornalistas em cativeiro russo. “Onde está o intercâmbio, a comunidade internacional?” ela perguntou em uma postagem no Facebook.
Minuto de silêncio no parlamento ucraniano
Os políticos ucranianos também expressaram o seu choque com a morte de Roshchyna. O parlamento ucraniano iniciou a sua sessão em 11 de outubro com um minuto de silêncio, e o presidente Volodymyr Zelenskyy falou de um “golpe forte”.
Em postagem no Telegram, Zelenskyy também relembrou os muitos outros jornalistas, figuras públicas e pessoas comuns ainda em cativeiro russo. Ele disse que o retorno deles foi o tema principal durante seu recente encontro com o Papa Francisco.
O Procurador-Geral da Ucrânia, Andriy Kostin, abriu uma investigação criminal sobre a morte de Roshchyna e a União Europeia apelou a um inquérito imediato e independente.
“A União Europeia está chocada com os relatos sobre a morte da jornalista freelance ucraniana Victoria Roshchyna enquanto estava detida ilegalmente e arbitrariamente na Rússia”, disse Peter Stano, porta-voz dos Negócios Estrangeiros e da Política de Segurança da UE. Ele acrescentou que a UE continua “profundamente preocupada com o contínuo assédio, intimidação e violência da Rússia contra jornalistas e trabalhadores da mídia que cobrem zonas de guerra e linhas de frente”.
“Condenamos firmemente os assassinatos, os ataques físicos, as detenções arbitrárias, a intimidação online e offline, o assédio e a vigilância que os jornalistas por vezes enfrentam no exercício da sua profissão”, continuou, sublinhando que não poderia haver “impunidade para as violações e abusos dos direitos humanos”. contra jornalistas.”
Este artigo foi publicado originalmente em ucraniano.
Tentando viver uma vida normal Nikopol da Ucrânia
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Moradores em situação de rua correm para salvar motorista que caiu em córrego com o carro; vídeo

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25 de abril de 2025
A compaixão dos heróis menos favorecidos. Seis moradores em situação de rua correram para salvar um motorista que caiu em um córrego, em baixo de uma ponte, na Praia da Costa, em Vila Velha (ES). Ele ficou preso dentro do automóvel.
Homens e mulheres sem-teto perceberam a gravidade do acidente e não pensaram duas vezes para ajudar. Vídeos gravados no local mostram o empenho das pessoas para desvirar o carro e retirar o motorista em apuros.
Após ser retirado, o homem, um aposentado, recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no local do acidente. Depois, foi encaminhado para um hospital da região.
Momentos de muita apreensão
As imagens mostram o carro submerso, de ponta-cabeça, com as rodas para cima, dentro da água. O motorista estava desesperado lá dentro.
Testemunhas contaram que seis pessoas em situação de rua se mobilizaram para ajudar, segundo MG News.
Usaram a força, uma pá, habilidade e muita manobra até conseguir retirar o homem de dentro do carro. Ao redor, muitas pessoas assistiam, torcendo por um final feliz. E deu certo.
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Local de muitos acidentes
O valão, que é o córrego onde caiu o carro, é um local em que há muitos acidentes, na Praia da Costa.
Moradores da região há anos pedem para que obras sejam feitas na região, assim como a revitalização da áreas.
Felizmente, esse acidente em que o motorista foi salvo pelos moradores em situação de rua terminou bem.
As pessoas em situação de rua se mobilizaram até retirar o motorista, um aposentado, de dentro do carro que ficou com as rodas para cima! Foto: MGNews
Veja como foram heróis os moradores em situação de rua ao salvar o motorista que caiu no córrego:
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Mãe solo largou tudo para cuidar de filho com paralisia cerebral e pede amparo para se manter. Ajude na vaquinha

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25 de abril de 2025
A vida da Andreia mudou completamente depois que perdeu a mãe e precisou parar de trabalhar para cuidar do filho. Mãe solo do Renato, um jovem de 20 anos com paralisia cerebral. Há três meses ela vive para cuidar do filho e manter a casa com o pouco que tem, em Rio Claro (SP).
Renato é totalmente dependente. Precisa de ajuda para comer, tomar banho, se locomover, ir ao médico e para todas as atividades do dia a dia. E é Andreia quem faz tudo isso sozinha, sem rede de apoio, sem cuidador e sem descanso. A única renda da família hoje é o benefício do LOAS, que Renato recebe.
Mas o valor não é suficiente para cobrir despesas básicas como fraldas, alimentação especial, medicamentos e as contas da casa. É por isso que uma vaquinha foi criada para ajudar a Andreia a manter o essencial. Ela está tentando vender o único bem que tem, a casa da mãe, para sobreviver com o Renato.
Largou tudo pelo fio
Andreia é fisioterapeuta e trabalhava com idosos em atendimento domiciliar. Era assim que sustentava a casa antes de perder a mãe, que além de apoio emocional era também uma ajuda financeira importante. Com a perda da mãe e a rotina intensa de cuidados com o filho, ela precisou abrir mão da profissão.
A escolha não foi fácil, mas foi necessária. Sem ninguém para ficar com o filho, ela não consegue sair de casa para trabalhar. E pagar uma cuidadora, financeiramente está completamente fora de cogitação.
“Eu tenho um irmão, que mora longe, mas infelizmente ele vive com dificuldades e não pode ajudar também. Hoje dependo de doações para tudo”, disse Andreia em entrevista ao Só Notícia Boa.
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Como ajudar
Como Andreia precisa de apoio financeiro até conseguir vender a casa e ter uma reserva de dinheiro para pagar uma cuidadora e poder voltar a trabalhar, a vaquinha vai ajudar neste momento difícil.
O valor será para a compra de fraldas, alimentação e tudo que o Renato precisar neste momento.
Quem nos trouxe essa história foi a assistente social Sônia Mantovani, que ajuda família em Rio Claro (SP), onde a mãe e o filho moram.
Doe pelo Pixe-mail:
renato@sovaquinhaboa.com.br
ou pelo site do Só Vaquinha Boa, clicando aqui.
Todos os pagamentos são seguros e verificados.
Assista ao vídeo da Andreia e do Renato:
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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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24 de abril de 2025
Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses – e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.
“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.
Experiência dolorosa pessoal
O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.
“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.
As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19
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A doença herpes-zóster
Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.
O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.
A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.
Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.
Vai SUS!
A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde
A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:
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