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Um adolescente de 17 anos morre após ser esfaqueado em Sarcelles, Val-d’Oise

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No meio da tarde, um adolescente de 17 anos morreu em Sarcelles (Val-d’Oise) “com uma facada no coração”relatou seus entes queridos ao receber condolências da cidade na quarta-feira, 13 de novembro, o prefeito pedindo ao governo que não esqueça “prevenção” diante da violência “que se torna comum”. “Ele morreu no estacionamento atrás do ponto de ônibus, em plena luz do dia, na frente de todo mundo. Viu como as pessoas ficaram malucas? » Sofiane, 30 anos, que se apresenta como primo da vítima, diz que veio de outro departamento para sustentar a família.

O esfaqueamento ocorreu na terça-feira, pouco antes das 17h, em frente a um grande shopping center. A noite acabava de cair no estacionamento quando o adolescente foi declarado morto ali.

Segundo os primeiros elementos da investigação, o jovem foi agredido por um grupo de viajantes que desciam de um autocarro, antes de ser agredido por um deles que o esfaqueou mortalmente. A investigação segue notavelmente o rastro de uma rivalidade entre jovens de diferentes bairros.

O adolescente morava a 100 metros do ponto de ônibus, em um HLM da cidade de Chantepie. Sem falar com a imprensa, os pais recebiam visitas durante todo o dia. E diante do pequeno prédio cinza, uma tia da vítima de repente deixou transbordar seu excesso de tristeza e raiva.

“Meu sobrinho de 17 anos foi covardemente assassinado com uma facada no coração”disse à Agence France-Presse Zakia, 45 anos, explicando que vem de uma família francesa de origem argelina, tendo o avô chegado no final da década de 1950 para trabalhar na construção.

“Aconteceu com meu sobrinho, vai acontecer com outro. Será apenas um árabe ou negro morto.”ela diz. “Teria sido alguém de outra comunidade, os ministros estariam lá, o presidente estaria lá, diria “isso é inconcebível e eu condeno”. Pois bem, eu digo: é inconcebível e condeno a morte do meu sobrinho. »

As redes sociais os “matriculam”

Segundo a família, a mãe da vítima queria muito sair do bairro “por muito tempo”. “A mãe dele fez tudo por ele, você sabe disso”diz a tia aos jovens silenciosos, reunidos em frente ao prédio. “Esses jovens são abandonados pelo sistema. Eles foram conduzidos para as cidades, são todos vítimas, mas são jovens demais para entender isso! »ela garante.

Sofiane, a prima, vê neste crime uma forte influência das redes sociais: “Os jovens estão dispostos a fazer qualquer coisa para serem vistos nas redes sociais. São as redes que os “matrizam” (lugar sob controle). » “Antes as lutas eram feitas com socos e paus. Agora é com facas”ele lamenta.

No estacionamento onde ocorreu o assassinato, um grupo de jovens está reunido em torno de um carro. “É difícildesliza um deles. Ele era um cara com quem saíamos todos os dias, um cara legal. » Outro o interrompe: “Um irmão nosso morreu, não queremos nem conversar. »

Prevenção da violência, “em grande parte ausente do plano governamental”, segundo o prefeito de Sarcelles

O presidente da Câmara de Sarcelles do PS, Patrick Haddad, que veio falar com os pais, saiu sem prestar declarações. Em seguida, publicou um comunicado explicando que este homicídio ocorreu após os ferimentos de três jovens “última semana na frente de uma escola” et “o tiroteio de outro há um mês e meio”, com 22 anos.

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Esse “escalada de assassinatos” ocorre “muitas vezes num contexto de tráfico de drogas”, avança o autarca, que promete “para fortalecer a luta contra esta violência localmente”.

Mas diante de “uma violência que está se tornando comum”eu “lamenta que a prevenção esteja em grande parte ausente do plano do governo” de Michel Barnier no combate ao tráfico de drogas, pensou, segundo ele, “fora de qualquer política municipal, cujos créditos estão diminuindo dramaticamente”.

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.

Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”

O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”

 

A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.” 

A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.

Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre

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A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.

 



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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre

A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.

Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.

“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.

Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.

 



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