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Uma nova droga torna seu sangue tóxico para os mosquitos – DW – 28/03/2025

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Uma nova droga torna seu sangue tóxico para os mosquitos - DW - 28/03/2025

Verificou-se que um medicamento usado para tratar uma doença rara herdada faz do sangue humano tóxico para os mosquitos portadores de malária.

Pode fornecer outra ferramenta para reduzir as populações mortais de insetos.

Mosquitos são considerados os animal mais mortal do planeta – Carregar doenças que matam mais de um milhão de pessoas por ano.

Os cientistas descobriram que um medicamento chamado nitisinona, usado para tratar pessoas com uma doença rara herdada chamada tirosinemia, torna o sangue humano tóxico para os mosquitos.

Embora não impeça a transmissão do malária Parasita Plasmodium, a nitisinona agora está sendo considerada para testes de campo adicionais como um controle químico para reduzir o número de insetos capazes de espalhar a doença.

Qual é a droga de matar mosquito?

A nitisinona é usada para tratar a tirosinemia hereditária tipo 1, que é uma doença em que as pessoas têm muita tirosina no sangue.

Os testes de laboratório descobriram que, quando um mosquito morde alguém que está tomando nitisinona, a presença do medicamento impede que o inseto possa digerir a “refeição de sangue” humana – 24 horas depois, o inseto morre. A nitisinona é tóxica para os mosquitos de uma maneira que não é para os seres humanos.

Comparado à ivermectina, outro produto químico que foi investigado como controle vetorial de mosquito, a nitisinona também dura mais na corrente sanguínea.

Também é versátil, pois pode ser vaporizado e pulverizado em superfícies, o que significa que pode agir como um inseticida.

Burundi combatindo a malária revivendo plantas ameaçadas de extinção

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Um inseticida no seu sangue?

Embora sejam necessários testes de campo para garantir que o medicamento seja eficaz em áreas propensas a malária, as descobertas iniciais sugerem que pode ser promissor como um agente barato e eficaz para controlar os números de mosquitos.

É importante ressaltar que parece eficaz contra espécies de mosquitos que desenvolveram resistência a outros produtos químicos de controle.

“Ele mata os mosquitos resistentes a inseticidas. Existem alguns inseticidas que são usados ​​no campo há décadas (mas) existem linhas resistentes (mosquitos) na comunidade”, disse Alvaro Acosta-Serrano, supervisor conjunto do estudo, baseado na Universidade de Notre Dame, EUA.

“Testamos essas linhas resistentes com nitisinona e elas são quase tão igualmente suscetíveis quanto as linhas suscetíveis de mosquitos. Isso traz muitos benefícios, não apenas para mencionar que ele tem um desempenho melhor que a ivermectina”.

Anna Last, professora associada em doenças infecciosas Na London School of Hygiene and Tropical Medicine, que não estava envolvida no estudo, disse que as descobertas foram promissoras, particularmente os resultados dos recentes testes de campo de ivermectina em comunidades vulneráveis ​​na África.

“É um trabalho muito relevante, eu acho, e segue -se dos resultados um pouco decepcionantes da maioria dos ensaios de campo que olham para a ivermectina, que mostraram que não era apresentado da maneira que antecipamos e esperávamos, no campo”, disse ao último DW.

Que métodos existem para reduzir as doenças transmitidas por mosquitos?

O mais recente Organização Mundial de Saúde Os dados estimaram que 263 milhões de pessoas foram infectadas com o parasita da malária em 2023, resultando em 597.000 mortes.

Mas existem várias ferramentas médicas e tecnológicas para combater doenças transmitidas por mosquitos, como a malária.

Acredita -se que intervenções médicas e sociais tenham impedido 2,2 bilhões de casos e 12,7 milhões de mortes desde 2000.

O RTS, S vacinacomercializado como Mosquirix, por exemplo, é 30% eficaz na prevenção de casos graves e requer quatro doses. Outras vacinas também estão em desenvolvimento.

As redes de mosquito tratadas com inseticidas também são ferramentas importantes. Eles são amplamente distribuídos entre as comunidades por várias organizações não-governamentais e órgãos de saúde.

Como a vacina, as redes são cerca de “30% eficazes”, de acordo com Estrella Lasry, consultora sênior da malária do Fundo Global para combater a Aids, Tuberculosis e Malária.

“Tentamos cobrir um número o mais alto possível das populações (da malária vulnerável)”, disse Lasry.

Mas, assim como o uso de inseticidas nas redes e no ambiente, o controle de insetos continua sendo uma medida importante para os grupos que tentam controlar a doença. Isso inclui controle larval – matando os filhotes de mosquitos antes de amadurecer.

A malária pode ser erradicada?

A malária já foi eliminada de vários países da América Latina, África e Ásia.

No entanto, existe um risco de que as medidas para conter o vírus onde ele persistam possam parar se os grupos não conseguirem prestar serviços.

Relatórios recentes sugeriram que o governo Trump pode cortar financiamento para iniciativas de saúde como a malária como parte de um abate mais amplo de programas Apoiado pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Existem também preocupações de cortes mais amplos nos EUA à pesquisa médica em casa e no exterior.

“É uma questão realmente importante no momento. Acho que será devastador para sistemas e programas de saúde, certamente na África Subsaariana”, disse Last.

“Mas provavelmente será mais amplo do que isso, penso, no contexto do desenvolvimento de novas moléculas como a nitisinona.

“Deverá haver muito foco em manter e sustentar as excelentes ferramentas existentes que temos que realmente obtiveram grandes ganhos na última década ou mais”.

Editado por: Fred Schwaller

Fonte:

Anopheles A sobrevivência e a modelagem farmacocinética de mosquitos mostram a atividade mosquitocida da nitisinona



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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