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Vacinação contra Covid em crianças de 6 meses a 2 anos é ampliada para três unidade de saúde de Rio Branco

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A rede municipal de Saúde começou, nesta segunda -feira (12), a vacinar crianças de 6 meses a 2 anos contra a Covid em três unidades de Rio Branco. De segunda a sexta-feira, as unidades Augusto Hidalgo de Lima, Vila Ivonete e Cláudia Vitorino vão estar vacinando esse público.

A ideia é aumentar a cobertura vacinal deste público que antes era atendimento apenas no Centro de Referências para Imunobiológicos Especiais (Crie), rede estadual.

Essa faixa etária passou a ser vacinada em Rio Branco no dia 21 de novembro. Porém, até sábado (10), data em que foi feito o dia D de vacinação para esse público, apenas 66 crianças haviam tomado o imunizante com a Covid. Já com a ação, esse número subiu para 270 crianças vacinadas.

Os esforços da Saúde têm sido muito no sentido ampliar essa cobertura e também interromper a contaminação comunitária.

O diretor de Vigilância do município, Leandro Siqueira, explica que, mesmo que não seja comum a incidência da doença em crianças, é necessário manter a caderneta do público infantil em dia para evitar complicações na saúde dessas crianças.

“Mesmo a gente sabendo que a ocorrência de Covid não tenha sido habitual em crianças e a letalidade não ser tão alta, ainda temos casos graves, casos de óbito e é uma das formas de prevenir é a vacinação. Por isso convidamos os pais a passar em uma das unidades para imunizar os seus filhos e atualize não só a vacina contra Covid, como também outros imunizantes”, destaca.

Na Vila Ivonete, a primeira criança a ser vacinada com a pfizer baby foi a pequena Isis Maria, de 2 anos. A mãe dela, Isabela Maia, disse que a vacinação é uma forma de proteger a filha da doença.

“Eu acho importante, porque a gente tem que fazer de tudo para deixar nosso filho saudável, porque, se acontece alguma coisa, fiz de tudo para que ela não pegasse. Quando a gente viu que ia ter vacina para criança, a gente quis garantir isso, porque já garantimos a nossa”, disse.

Mãe também de uma bebê de 2 meses, Isabela disse que assim que a caçula chegar na idade de tomar o imunizante também vai fazer questão de levá-la. Danilo Junior, pai das meninas, disse que a sensação de poder vacinar a filha é de alívio após tanta tragédia.

“A gente se sente aliviado, porque, com a quantidade de tragédia que a gente viu, principalmente em Rio Branco e no Acre, essa é uma oportunidade que o governo dá pra gente de forma gratuita através do SUS. É uma coisa que alivia o coração da gente, saber que não vai ter esse perigo e é isso”, disse.

Crianças precisam manter a caderneta de vacinação atualizada, alerta Saúde  — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre

Crianças precisam manter a caderneta de vacinação atualizada, alerta Saúde — Foto: Eldérico Silva/Rede Amazônica Acre

Vacinação

Vacinação contra Covid em crianças de 6 meses até 2 anos de idade começou em Rio Branco no dia 21 de novembro, incialmente para aquelas crianças que tinha comorbidade. As doses eram aplicadas única e exclusivamente no Crie. O atendimento era feito por meio de agendamento.

Porém, no dia 26, a aplicação das doses passou a ser feita também em crianças sem comorbidades. Ao todo, 66 crianças havia sido vacinada e, pensando em aumentar essa cobertura, a Saúde fez, no último sábado (10) o Dia D de vacinação para essa faixa etária e alcançou 270 crianças. A expectativa era imunizar ao menos 300.

Covid no Acre

No último boletim, deste domingo (11), a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), confirmou dois novos casos de coronavírus. O número de infectados notificados é de 155.893 em todo o estado, já o de mortes continuou em 2.032. Foram, em 10 dias, 1.916 casos novos de Covid-19 registrados.

A taxa de contaminação no estado é de 17.189 para cada 100 mil habitantes. Já a de letalidade está em 224 para cada 100 mil habitantes. O índice de letalidade está em 1,3%.

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações — Universidade Federal do Acre

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Simpósio na Ufac debate defesa nacional, fronteiras e migrações (1).jpg

O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac e o programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, realizaram a abertura oficial do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações. O evento começou nesta terça-feira, 24, e termina nesta sexta-feira, 25, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.

Para a reitora Guida Aquino, o simpósio é estratégico para fortalecer a rede acadêmica voltada à segurança das fronteiras. Ela ressaltou ainda a importância da criação da Rede de Universidades de Fronteiras (Unifronteiras) e a necessidade de políticas específicas, como o adicional de fronteira, para a fixação de pesquisadores. “Essa é uma das pautas que estamos abraçando fortemente. Precisamos desburocratizar relações para garantir maior interação dos nossos pesquisadores com os países vizinhos, especialmente Bolívia e Peru.”

A coordenadora do MGeo, Maria de Jesus Morais, enfatizou a relevância acadêmica e científica do evento. “Estamos inseridos em um projeto que envolve toda a faixa de fronteira brasileira, do Amapá ao Rio Grande do Sul. Para nós, do Acre, essa discussão é essencial, considerando nossa localização estratégica como corredor de imigração internacional.” Ela informou que mais de 300 pessoas estão inscritas, entre participação presencial e transmissão online, com debates que abrangem desde mudanças climáticas até segurança e migrações.

O secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Washington Triani, reforçou a necessidade da integração entre instituições e governos locais para enfrentar desafios nas fronteiras. “Não se resolve questões de fronteira apenas com um ou dois entes. Precisamos ouvir as pessoas diretamente envolvidas nas regiões de fronteira e trabalhar integradamente. A educação leva conhecimento e prosperidade e é fundamental nesse processo.”

Também participaram da solenidade a vice-governadora do Acre, Mailza Assis; o procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro; o delegado regional da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Lauro da Veiga Santos; além dos professores Gustavo da Frota Simões e Tássio Franchi, do PPGCM.

Projeto de pesquisa

O evento ocorre no âmbito do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”, cujo coordenador-geral é o professor Gustavo da Frota Simões, do PPGCM.

O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.

O objetivo principal do projeto é analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.

 



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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

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Ufac e Sesacre lançam curso EaD sobre cuidado à pessoa com TEA — Universidade Federal do Acre

A Ufac e o Núcleo de Telessaúde da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) realizaram o lançamento do curso de educação a distância (EaD) Cuidado Integral à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Atenção Primária à Saúde, que é gratuito, online e autoinstrucional, com carga horária de 60 horas. O evento ocorreu nessa terça-feira, 18, no anfiteatro Garibaldi Brasil.

A programação contou com apresentação cultural, palestra e mesa-redonda com o tema “O Que o Mundo Não Vê”, reunindo profissionais da saúde, estudantes, educadores e familiares. O objetivo foi ampliar o debate sobre o acolhimento e o cuidado humanizado a pessoas com TEA. 

“A proposta é capacitar, de forma acessível, com uma linguagem simples, quem está na ponta do atendimento. Quando conseguimos reconhecer os sinais do TEA cedo, garantimos um caminho mais ágil para o diagnóstico e as intervenções terapêuticas”, destacou a coordenadora do Núcleo de EaD do Telessaúde do Acre, Patrícia Satrapa.

(Kenno Vinícius, estagiário Ascom/Ufac)

 



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Vigilância Sanitária de Rio Branco realiza inspeção no RU da Ufac — Universidade Federal do Acre

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O Departamento de Vigilância Sanitária do município de Rio Branco realizou, no sábado, 14, inspeção no Restaurante Universitário (RU) da Ufac, campus-sede. Durante a vistoria, a equipe técnica verificou que o ambiente segue as boas práticas de manipulação de alimentos e os procedimentos adequados de higiene e proteção dos manipuladores.

Segundo o relatório da inspeção, assinado pelo fiscal da Vigilância Sanitária, Félix Araújo da Silva, e pelo responsável técnico do restaurante, Rafael Lima de Oliveira, “não foram observadas no momento da visita inconformidades quaisquer”.

 



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