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‘Vai ficar para próxima gestão’, diz prefeita de Rio Branco sobre paralisação de motoristas de ônibus

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A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, falou que a problematização do transporte coletivo vai ficar a cargo da próxima gestão. A declaração foi dada durante entrevista à Rede Amazônica Acre nesta sexta-feira (18).

A gestora disse que fez tudo que estava ao seu alcance para tentar ajudar os motoristas de ônibus, mas projeto não foi aceito pelos vereadores.

Os motoristas de ônibus estão em greve desde a segunda (14) por falta de pagamento do salário. A prefeitura encaminhou duas vezes um projeto de aporte financeiro de R$ 2,5 milhões para as empresas de ônibus como suporte devido aos prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus, mas a proposta foi rejeitada pelos vereadores.

Como pressão para receber os pagamentos atrasados, os motoristas de transporte coletivo têm fechado ruas, o Terminal Urbano Central, protesto em frente à prefeitura, Câmara de Vereadores e, nesta sexta, fecharam por mais de uma hora a Ponte Juscelino Kubitschek, conhecida como Ponte Metálica, no Centro de Rio Branco, e parte da Rua Epaminondas Jacomé.

O acesso à ponte foi liberado após as 17h.

“Tudo que se podia fazer nós fizemos. Todas as tentativas. Não há mais nada que possa ser feito nessa gestão, de modo que ficará para próxima gestão essa pendência em relação ao transporte coletivo de Rio Branco, que já estava deficitário antes da pandemia e com a pandemia a situação se agravou mais”, disse a gestora.

Ao G1, a assessoria do futuro prefeito Tião Bocalom disse que acompanha a situação, mas só vai ser manifestar sobre o caso quando tiver acesso as documentações e assumir a prefeitura.

Análises

Ainda segundo Socorro Neri, o projeto de lei rejeitado pelos vereadores foi elaborado com dados de uma análise feita pela procuradoria do município que identificou as dificuldades dos empresários. Foi elaborado ainda um termo junto com o Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas, Ministério Pblico de Contas, sindicatos das empresas e a Superintendência de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans).

“Consideramos encerrada essa discussão nesta gestão da subversão do transporte coletivo. A prefeitura fez duas iniciativas, as articulações, mas não logrou êxito junto à Câmara Municipal. Fizemos o projeto de lei em cumprimento a um termo. Infelizmente, não houve compreensão desse termo de acordo e da necessidade de fazer a subversão por parte dos vereadores”, alegou.

A gestora também reconheceu a necessidade de manter o transporte público funcionando e garantir o serviço para a população. Para isso, pediu que os motoristas mantenham os 40% do serviço funcionando durante a paralisação.

“A RBtrans já notificou as empresas, já multou e as empresas já recorreram as autoridades do trabalho, e já tem liminar determinando o retorno das atividades. Trata-se de um serviço essencial, que deve ser, minimante, cumprido para garantir o direito de ir e vim da população, mas agora é preciso que os trabalhadores compreendam que é preciso garantir os 40% que devem funcionar no período de paralisação para atender nossa população”, destacou.

Motoristas fecharam a Ponte Metálica, no Centro de Rio Branco, em protesto pelos salários atrasados  — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre

Motoristas fecharam a Ponte Metálica, no Centro de Rio Branco, em protesto pelos salários atrasados — Foto: Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre

Liminar

 

Nesta sexta, uma liminar da Justiça garantiu ao Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos do Acre (Sindcol) o retorno de 90% da frota com multa diária de R$50 em caso de descumprimento do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac).

Em nota, a Superintendência Municipal de Trânsito (RBTrans) informou que já foram aplicadas duas multas contra as empresas de ônibus. As empresas também já foram notificadas a manterem um percentual mínimo de 40% da frota funcionado, mas, no entanto, os motoristas estão 100% parados.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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