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Veja frases de Nunes e Boulos no debate na Band em SP – 15/10/2024 – Poder

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Tayguara Ribeiro, Marcos Hermanson

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) se enfrentaram, na noite desta segunda-feira (14), no primeiro debate do segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo, transmitido pela TV Bandeirantes.

O apagão na cidade após um temporal na última sexta-feira (11) ocupou uma boa parte do confronto, em especial no primeiro bloco, com Boulos apontando demora na poda de árvores e Nunes afirmando que concessão é federal –argumentos que eles já vinham repetindo nos últimos dias.

No segundo e terceiro rounds, os candidatos trocaram acusações. Boulos lembrou as investigações sobre possíveis casos de corrupção envolvendo creches na atual gestão, e Nunes enfatizou posições do adversário sobre drogas e polícia militar, tentando carimbá-lo como radical.

Veja a seguir as principais frases do encontro.

Apagão

No primeiro bloco do debate, Boulos acusou o prefeito de não podar árvores, e Nunes lembrou que a concessão de energia elétrica é de responsabilidade do governo federal.



A cidade está refém dessas duas incompetências, da Enel e do prefeito



É inaceitável o que essa empresa Enel tem feito com a cidade de São Paulo, é inaceitável que o governo federal, que detém concessão, regulação e fiscalização, não tenha feito nada, desde novembro do ano passado

Boulos rebateu dizendo que Nunes estava fugindo de sua responsabilidade, e argumentou que o presidente da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).



Ricardo, eu fico impressionado com a sua incapacidade de assumir responsabilidade. Sempre o problema é do outro. Você não faz poda de árvore e problema é do Lula?

Nunes, por sua vez, disse que Bolsonaro não tem a ver com o problema e perguntou se quem sofre os efeitos do apagão quer ouvir falar do ex-mandatário.



O deputado, que sequer leu o contrato, vem falar do Bolsonaro, que nem é mais o presidente. Você acha que aquela gente que está sofrendo, aquela senhora, aquela família que está perdendo suas coisas, aquele comerciante perdendo suas coisas no freezer, aquela senhora lá em Parelheiros que cria tilápia e está perdendo tudo porque não consegue ter a bomba pra por oxigênio, quer saber do ex-presidente?

Posicionamento político

Durante o segundo bloco, Nunes resgatou posições antigas de Boulos.



Pra a gente poder tratar de segurança, você tem que ter história de vida com relação a esse tema, sem ser ator, artista. Pra quem defende a desmilitarização, que é acabar com a Polícia Militar, não tem condição de falar sobre segurança. Pra quem defende liberação de drogas, que é o caso do Guilherme Boulos, não tem condição de falar desse tema.

Ao responder sobre habitação, o deputado lembrou que a população de rua cresceu nos últimos anos.



O maior legado que ele vai deixar é ter dobrado a população de rua da cidade de São Paulo

Ao se defender, Nunes falou que Boulos está desesperado por estar atrás nas pesquisas. Boulos chamou o prefeito de arrogante e disse que ele subiu no salto alto



As pesquisas fizeram mal pro Guilherme Boulos. Como ele tá muito longe de mim, eu tô muito na frente, a rejeição dele mais de 50%, entrou no modo desespero



O Ricardo Nunes mostra que um prefeito pode ser fraco e ao mesmo tempo arrogante. Olha o tamanho da arrogância, porque está na frente de uma pesquisa, sobe em cima do salto e acha que já ganhou

Abraço entre adversários

Os candidatos também protagonizaram uma cena curiosa. Quando Nunes citava episódio em que Boulos fugiu de notificações judiciais por seis anos, o deputado do PSOL se aproximou do prefeito, negando com a cabeça. O emedebista então o abraçou.

“Você tá bem?”, disse Nunes enquanto abraçava Boulos.

“Eu tô bem, e você, tudo firme?”, respondeu o candidato do PSOL.

“Você não vai me intimidar”, disse Nunes.

“Jamais”, respondeu Boulos.

“Eu vim da periferia do Parque Santo Antônio, não tenho medo de nada, só de Deus”, encerrou Nunes.

Máfia das creches e contas bancárias

Boulos voltou ao ataque e citou o caso da “máfia das creches”, em que Nunes é investigado, e desafiou o prefeito a tornar públicas suas contas bancárias.



Você topa abrir o sigilo bancário da sua conta no Santander? Se topar, a gente já chama o advogado no fim do debate eu abro o meu, você abre o seu amanhã?



Rapaz, eu não sou investigado em nada, tenho uma vida absolutamente limpa, sou empresário, casado há vinte e sete anos, pai de três filhos. Minha esposa tá ali, meu filho e minha filhinha. Meu filho, Ricardo Nunes Filho, que me deu a honra de ser vovô do Ricardinho Nunes Neto

Nunes ainda atacou as gestões municipais do PSOL e tentou carimbar o opositor como inexperiente.



Na época do PT, quando governavam a cidade, vocês fizeram 10 propostas. Só realizaram uma. Olha o que o PSOL faz na sua gestão. Elegeram cinco prefeitos. Sabe quantos do PSOL foram reeleitos? Nenhum. […] Falar é fácil, eles não sabem administrar



Você quer falar de partido? Posso falar de um monte de coisa do MDB. Só não vou falar porque o Baleia Rossi [presidente do partido] está ali e vai ficar bravo. Mas é de estarrecer o que tem de coisa do seu partido no Brasil inteiro



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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