POLÍTICA
Vice-líder do governo sobre mudanças no IR: Ningué…
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10 meses atrásem
Adele Robichez
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), afirmou, em entrevista ao programa Ponto de Vista, de VEJA, desta quinta-feira, 20, que o projeto enviado pela gestão de Lula ao Congresso que prevê mudanças no Imposto de Renda “faz sentido do ponto de vista numérico” e “é justo do ponto de vista fiscal”. Entre outros pontos, a proposta prevê a ampliação da isenção do IR para quem recebe até 5 mil reais mensais e aumento da cobrança dos chamados super-ricos. O parlamentar é um dos cotados para assumir a relatoria da proposta.
“É verdade que rico paga pouco imposto no Brasil e paga muito menos do que o professor, enfermeiro, o trabalhador comum. É muito justo você tirar de quem pode mais pra poder beneficiar quem pode um pouco menos. Eu sou um defensor fervoroso dessa medida. São 141 mil pessoas [que ganham] acima de 600 mil por ano. Ninguém vai ficar mais pobre por isso. Eu não vejo nenhuma injustiça, mas a gente precisa garantir que as compensações sejam justas e pra todos. O projeto é excelente e justo…. precisa de alguns ajustes, que acredito que no Parlamento vai ser o local ideal para que a gente possa fazer esses acertos”, salientou Pedro Paulo.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também abordou as principais notícias do dia com o colunista Matheus Leitão.
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A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na home de VEJA, e para os inscritos no canal de VEJA no WhatsApp.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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8 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.


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