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‘Violações graves’ encontradas no programa de adoção estrangeira sul -coreana | Notícias dos direitos à criança

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'Violações graves' encontradas no programa de adoção estrangeira sul -coreana | Notícias dos direitos à criança

Várias violações foram desenterradas por uma investigação da Comissão de Verdade e Reconciliação sobre a adoção de crianças sul -coreanas por estrangeiros.

Uma investigação da Comissão de Verdade e Reconciliação da Coréia do Sul concluiu que o programa de adoção estrangeira aprovado pelo governo do país violou os direitos humanos fundamentais dos adotados garantidos sob a constituição e as convenções internacionais.

As conclusões da Comissão foram publicadas na quarta-feira, após uma investigação de quase três anos sobre as queixas apresentadas por 367 de cerca de 140.000 Crianças sul -coreanas que foram adotadas a seis países europeus, incluindo Dinamarca – que pediu à Coréia do Sul para investigar As adoções em 2022 – Estados Unidos e Austrália.

A Comissão constatou que as agências de adoção locais consultaram com agências estrangeiras para exportar em massa crianças sul -coreanas para atender a uma cota mensal estabelecida pela demanda estrangeira. Entre uma infinidade de violações, muitas crianças foram adquiridas para adoção por meios questionáveis ​​ou sem escrúpulos.

O relatório revela que as agências sul-coreanas receberam uma extensa autoridade sobre as crianças, incluindo os direitos de tutela total e a capacidade de consentir em adoções estrangeiras, o que levou à falta de supervisão e, finalmente, resultou em uma adoção intercultora em larga escala de crianças cujas identidades e origens familiares foram perdidas, falsificadas ou fabricadas.

“Durante esse processo, surgiram inúmeras deficiências legais e políticas, levando a sérias violações dos direitos dos adotados, seus pais biológicos-particularmente mães biológicas-e outros envolvidos”, disse o presidente da Comissão, Park Sun-Young, em entrevista coletiva na terça-feira.

“Essas violações nunca deveriam ter ocorrido”, disse Park.

“Enquanto muitos adotados tiveram a sorte de crescer em famílias amorosas, outros sofreram grandes dificuldades e traumas devido a processos de adoção falhos. Ainda hoje, muitos continuam enfrentando desafios”, disse ela.

Após a devastadora Guerra da Coréia de 1950-53, a Coréia do Sul se tornou um dos países mais pobres do mundo e, por razões econômicas, “a adoção do Intercountry foi ativamente incentivada como uma solução”, explicou Park.

“Essa abordagem” ativa “, combinada com a notória cultura da” apressada “da Coréia, resultou em estruturas legais mal desenvolvidas e procedimentos administrativos apressados”, disse ela.

Kara Bos, cujo nome coreano era Kang Mee-Sook quando foi adotado em 1984, fala com a mídia depois de participar de uma audiência em Seul, Coréia do Sul, em junho de 2020 para descobrir as identidades de seus pais biológicos (arquivo: Kim Hong-ji via Reuters)

Park destacou como alguns pais adotivos estrangeiros foram considerados impróprios para criar filhos pelas autoridades de países estrangeiros, o que resultou em anos de procedimentos legais em tribunais no exterior para removê -los como pais de uma criança adotiva. Outras violações graves desenterradas pelo relatório incluíram crianças adotadas recebendo identidades falsas.

“Se uma criança no processo de adoção falecesse ou fosse recuperada por sua família biológica, as agências substituiriam a identidade de outra criança para agilizar a adoção, violando severamente os direitos dos adotados às suas verdadeiras identidades”, afirma o relatório.

Com base em suas descobertas, a Comissão recomendou que o governo emitisse um pedido de desculpas oficial, organizasse remédios para aqueles que foram afetados e exigiu que o governo ratificasse a Convenção de Haia sobre proteção de crianças e cooperação em relação à adoção do Intercountry.

O Ministério da Saúde e Bem -Estar da Coréia do Sul, que lida com questões de adoção, não comentou imediatamente o relatório e o governo nunca reconheceu a responsabilidade direta por questões em torno de adoções estrangeiras passadas.

Alguns adotados também criticaram o relatório, dizendo que ele não estabeleceu a cumplicidade do governo com força suficiente e que suas recomendações eram muito fracas.



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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

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Ufac promove ação de autocuidado para servidoras e terceirizadas — Universidade Federal do Acre

A Coordenadoria de Vigilância à Saúde do Servidor (CVSS) da Ufac realizou, nesta quinta-feira, 23, o evento “Cuidar de Si É um Ato de Amor”, em alusão à Campanha Outubro Rosa. A atividade ocorreu no Setor Médico Pericial e teve como público-alvo servidoras técnico-administrativas, docentes e trabalhadoras terceirizadas.

A ação buscou reforçar a importância do autocuidado e da atenção integral à saúde da mulher, indo além da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo do útero. O objetivo foi promover um momento de acolhimento e bem-estar, integrando ações de valorização e promoção da saúde no ambiente de trabalho.

“O mês de outubro não deve ser apenas um momento de lembrar dos exames preventivos, mas também de refletir sobre o cuidado com a saúde como um todo”, disse a coordenadora da CVSS, Priscila Oliveira de Miranda. Ela ressaltou que muitas mulheres acabam se sobrecarregando com as demandas da casa, da família e do trabalho e acabam deixando o autocuidado em segundo plano.

Priscila também explicou que a iniciativa buscou proporcionar um espaço de pausa e acolhimento no ambiente de trabalho. “Nem sempre é fácil parar para se cuidar ou ter acesso a ações de relaxamento e promoção da saúde. Por isso, organizamos esse momento para que as servidoras possam respirar e se dedicar a si mesmas.” 

O setor mantém atividades contínuas, como consultas com clínico-geral, nutricionista e fonoaudióloga, além de grupos de caminhada e ações voltadas à saúde mental. “Essas iniciativas estão sempre disponíveis. É importante que as mulheres participem e mantenham o compromisso com o próprio bem-estar”, completou.

A programação contou com acolhimento, roda de conversa mediada pela assistente social Kayla Monique, lanche compartilhado e o momento “Cuidando de Si”, com acupuntura, auriculoterapia, reflexologia podal, ventosaterapia e orientações de cuidados com a pele. A ação teve parceria da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e da especialista em bem-estar Marciane Villeme.

 



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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza abertura do Fórum Permanente da Graduação — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufac realizou, nesta terça-feira, 21, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a abertura do Fórum Permanente da Graduação. O evento visa promover a reflexão e o diálogo sobre políticas e diretrizes que fortalecem o ensino de graduação na instituição.

Com o tema “O Compromisso Social da Universidade Pública: Desafios, Práticas e Perspectivas Transformadoras”, a programação reúne conferências, mesas temáticas e fóruns de discussão. A abertura contou com apresentação cultural do Trio Caribe, formado pelos músicos James, Nilton e Eullis, em parceria com a Fundação de Cultura Elias Mansour.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino. Ele destacou o papel da universidade pública diante dos desafios orçamentários e institucionais. “Em 2025, conseguimos destinar R$ 10 milhões de emendas parlamentares para custeio, algo inédito em 61 anos de história.”

Para ele, a curricularização da extensão representa uma oportunidade de aproximar a formação acadêmica das demandas sociais. “A universidade pública tem potencial para ser uma plataforma de políticas públicas”, disse. “Precisamos formar jovens críticos, conscientes do território e dos problemas que enfrentamos.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou que o fórum reúne coordenadores e docentes dos cursos de bacharelado e licenciatura, incluindo representantes do campus de Cruzeiro do Sul. “O encontro trata de temáticas comuns aos cursos, como estágio supervisionado e curricularização da extensão. Queremos sair daqui com propostas de reformulação dos projetos de curso, alinhando a formação às expectativas e realidades dos nossos alunos.”
A conferência de abertura foi ministrada pelo professor Diêgo Madureira de Oliveira, da Universidade de Brasília, que abordou os desafios e as transformações da formação universitária diante das novas demandas sociais. Ao final do fórum, será elaborada uma carta de encaminhamentos à Prograd, que servirá de base para o planejamento acadêmico de 2026.
Também participaram da solenidade de abertura a diretora de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Grace Gotelip; o diretor do CCSD, Carlos Frank Viga Ramos; e o vice-diretor do CMulti, do campus Floresta, Tiago Jorge.



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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre

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Ufac realiza cerimônia de abertura dos Jogos Interatléticas-2025 — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou a abertura dos Jogos Interatléticas-2025, na sexta-feira, 17, no hall do Centro de Convenções, campus-sede, e celebrou o espírito esportivo e a integração entre os cursos da instituição. A programação segue nos próximos dias com diversas modalidades esportivas e atividades culturais. A entrega das medalhas e troféus aos vencedores está prevista para o encerramento do evento.

A reitora Guida Aquino destacou a importância do incentivo ao esporte universitário e agradeceu o apoio da deputada Socorro Neri (PP-AC), responsável pela destinação de uma emenda parlamentar de mais de R$ 80 mil, que viabilizou a competição. “Iniciamos os Jogos Interatléticas e eu queria agradecer o apoio da nossa querida deputada Socorro Neri, que acredita na educação e faz o melhor que pode para que o esporte e a cultura sejam realizados em nosso Estado”, disse.

A cerimônia de abertura contou com a participação de estudantes, atletas, servidores, convidados e representantes da comunidade acadêmica. Também estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, e o presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Minoru Kinpara.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)

 



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