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POLÍTICA

Vitória de Trump anima Bolsonaro, mas também pode…

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Daniel Pereira

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A eleição de Donald Trump para um novo mandato de presidente dos Estados Unidos deu fôlego a Jair Bolsonaro, aliado e admirador confesso do futuro mandatário americano. Tão logo o resultado da votação foi anunciado, o capitão iniciou uma maratona de entrevistas para dizer que conta com o apoio de Trump para recuperar os direitos políticos e concorrer ao Palácio do Planalto em 2026.

Bolsonaro não detalhou como seu ídolo político poderá ajudá-lo, mas deixou claro que confia no poder e na influência global dele para acelerar a votação de um projeto de anistia no Congresso brasileiro e até para pressionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autor de decisão que reteve o passaporte do capitão e que, se mantida, impedirá que ele compareça à posse de Trump, marcada para janeiro.

Polarização na berlinda

Com Bolsonaro inelegível, partidos de centro e da direita debatem, há algum tempo, nomes que podem ser lançados na sucessão presidencial para enfrentar Lula ou outro candidato governista em 2026. Essas conversas se intensificaram após a eleição municipal, na qual o presidente e antecessor colheram derrotas importantes, a polarização entre os dois foi ignorada pelos eleitores e um leque de novas lideranças emergiu ou se fortaleceu nas urnas.

Hoje, há a percepção de que Lula e Bolsonaro não são tão fortes como imaginam e que ambos podem não concorrer em 2026 — ou disputar sem o apoio de legendas do Centrão, como MDB e PSD. A vitória de Donald Trump deu ao ex-presidente um novo pretexto para dizer que não sairá facilmente do jogo, que lutará até o fim pela anistia e que ele, só ele, pode levar a direita novamente ao poder, reeditando a história de seu aliado americano.

Lula e os petistas também veem pelo menos um ponto positivo no resultado da eleição nos Estados Unidos. Ela permite ao presidente e à esquerda evocar novamente o fantasma da ameaça à democracia no Brasil e, assim, pregar a reorganização e a revitalização da frente ampla que derrotou Bolsonaro — isso num momento em que aliados se consideram escanteados no governo e cogitam trilhar caminhos próprios no futuro. Trump pode ser útil aos dois lados da polarização .



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POLÍTICA

CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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POLÍTICA

Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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POLÍTICA

Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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