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Você é o juiz: minha namorada deveria concordar em exilar seu cachorro rebelde da minha casa? | Vida e estilo

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6 meses atrásem
Interviews by Georgina Lawton
Acusação: Vivienne
Se o cachorro da Fernanda se mudar, meu gato vai ficar estressado e não voltará para casa. Isso quebraria meu coração
Fernanda e eu estamos noivos e temos um relacionamento lindo há dois anos e meio. Fernanda foi morar comigo em março do ano passado – minha casa também abriga meu filho, Dylan, minha cadela, Daisy, e meu gato resgatado, Michael.
Fernanda tem um cachorro resgatado, Roo, que proibi de morar conosco porque ela persegue Michael. Michael se dá muito bem com meu cachorro, mas ele não é um gato feroz e sempre foge quando algo o perturba.
Ano passado a Fernanda saiu à noite com os amigos e trouxe o Roo para que eu pudesse cuidar dela. Foi um desastre completo. Roo não iria se acalmar. À noite, seus latidos perturbavam meu sono, então coloquei ela e Daisy na sala. Aí Fernanda chegou bêbada às 2 da manhã, foi para a cama e dormiu com os latidos do Roo. Na manhã seguinte houve um alvoroço quando Roo avistou Michael e o expulsou da cozinha. Foi horrível. Houve muitos latidos e brigas. Michael correu para a casa do meu vizinho e só voltou por três dias.
Depois disso, eu disse que Roo não poderia morar conosco. Meu coração dói pela Fernanda, mas Michael é meu bebê e esta é a casa dele. Se tivermos Roo aqui, Michael ficará estressado e fugirá novamente. Isso quebraria meu coração.
Roo agora mora na casa do ex de Fernanda, a 20 minutos de distância, e Fernanda o visita com frequência, então não é como se Roo não tivesse casa. Fernanda quer contratar um especialista para ajudar Roo e Michael a coexistir, mas isso parece uma grande conversa. Você tem que engradá-los e acostumá-los, aproximando lentamente as gaiolas. Acho que seria horrível; Michael nunca esteve em uma jaula e Roo não estava enjaulada quando era pequena.
Aceito que a Fernanda teve que se sacrificar mais no nosso relacionamento, mas é porque sou dono da minha casa e tenho um filho, então a única opção era ela morar comigo. Eu amo Roo porque ela é uma cadela adorável. Meu coração dói pela Fernanda, mas tenho o Michael desde que ele era gatinho e não quero que ele se sinta desconfortável em sua própria casa.
Defesa: Fernanda
Esforcei-me mais para me adaptar à vida de Vivienne do que ela à minha. Roo só precisa de treinamento
Roo é meu bebê e meu filho, assim como Michael é filho de Vivienne. Exceto que tenho que dirigir 20 minutos, três vezes por semana, para ver minha filha, pois ela mora com minha ex. Está ficando entediante. Faço isso há três anos, mas Vivienne não aceita Roo em nossa casa.
A noite em que tudo começou foi um erro da minha parte. Eu nunca deveria ter saído. Todos os meus amigos de escola estavam na cidade vindos do exterior e eu não queria perder. Aquela noite perturbou o sono de Vivienne e perturbou Michael. Roo às vezes precisa de uma bronca severa, e Vivienne não tem uma voz severa. Mas isso foi há mais de um ano, antes mesmo de eu me mudar, e foi a última vez que Roo teve permissão para entrar em casa, o que considero injusto.
Tolero que Michael traga animais mortos para a cozinha. Esforcei-me mais para me adaptar à vida de Vivienne do que ela à minha. Eu ficaria feliz em contratar uma encantadora de animais de estimação para ajudar os animais a subirem, mas ela disse: “Isso é muito difícil, não podemos fazer isso”.
Quando Michael vai ficar com um vizinho, é apenas por no máximo dois ou três dias, mas Vivienne fica absolutamente perturbada. Ela precisa estar aberta à possibilidade de os animais se darem bem. Ela torna tudo mais difícil do que precisa ser.
Roo é um ponteiro inglês cruzado com um labrador. Ela é inteligente, brincalhona e acho que aprenderia a se adaptar muito rapidamente. Eu realmente sinto falta dela. Minha ex saiu recentemente para uma festa de Natal, então pude sair e sentar no sofá com ela. Apenas ter a cabeça dela aninhada em mim é especial. Sinto falta dos momentos tranquilos e intermediários em que nos abraçamos ou jogamos uma bola.
Vivienne deveria estar mais aberta a permitir que Roo passasse um fim de semana prolongado, para que os animais pudessem se conhecer. Mas Vivienne nem sequer pensa nisso. Ainda não comecei a procurar ajuda especializada porque será muito doloroso fazer toda a pesquisa e depois a Vivienne dizer não. Com a visita e depois a saída do Roo, já fico com o coração partido três vezes por semana.
O júri dos leitores do Guardian
Fernanda deveria aceitar o banimento de seu cachorro por Vivienne?
A posição de Vivienne parece ser “Sinto-me mal por você, mas não vou demonstrar qualquer compromisso”. Talvez valha a pena tentar a sugestão de Fernanda de procurar ajuda profissional, mas quem sabe se dará certo.
Eva, 29
É ridículo que Vivienne baseie seu julgamento em um incidente. Ela deveria se esforçar mais para receber Roo na família. Os cães podem aprender facilmente a aceitar gatos. Se Michael já está acostumado com um cachorro, ele se acostumará com dois.
Leonor, 58
É preciso haver um compromisso aqui e acho que vale a pena tentar contratar um especialista. Isto poderia ser a título experimental, com o reconhecimento de que se o conflito entre Roo e Michael persistir, então Roo poderá ter que voltar a morar com a ex de Fernanda.
Tomás, 25
Vivienne critica a noitada de Fernanda e se mostra obstinada. Fernanda reconhece sua participação “naquela noite”, mas sua sugestão é justa. Quem junta um gato e um cachorro livremente pela primeira vez? “Aquela noite” foi um movimento deliberado de Vivienne para impedir que Roo se mudasse?
Sandra, 45
Com o tempo, os animais geralmente se acostumam e se dão bem. Roo deveria ser trazido para casa. Vivienne diz: “Eu amo Roo porque ela é uma cadela adorável”. Se o filho de Vivienne também ama Roo, é apenas Michael que precisa se acostumar com ela, então eles deveriam tentar.
Susie, 63
Agora você é o juiz
Em nossa enquete online, diga-nos: Roo deveria ter uma segunda chance?
A votação termina em 16 de janeiro
Resultado da semana passada
Perguntamos se Gabriel deveria ouvir sua namorada conter seu entusiasmo quando se trata de trollagem política.
10% de vocês disseram não – Gabriel é inocente
90% de vocês disseram que sim – Gabriel é culpado
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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