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A avenida Santo Amaro se transforma – 31/01/2025 – Andanças na metrópole

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8 meses atrásem
Vicente Vilardaga
A avenida Santo Amaro tem 7,7 km e liga os bairros do Itaim Bibi a Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. É também conhecida como avenida do Borba Gato, por causa do enorme monumento dedicado ao bandeirante que paira por ali. É uma via nevrálgica, cheia de altos e baixos na sua paisagem e que está passando por uma intensa transformação em alguns pontos.
A principal delas é no trecho entre a avenida Juscelino Kubitschek e a rua Afonso Braz, no seu quilômetro inicial, onde a Prefeitura tem uma ação de revitalização. Prédios sobem um atrás do outro do lado direito da via. Em contrapartida, sobrados dos anos 50 e 60 vêm abaixo.
Não há edifícios com grande importância histórica na região. Há muitas moradias, pequenos comercio e prestadores de serviços. Mas também inúmeros imóveis vazios e pichados.
Antigamente, a Santo Amaro tinha seis cinemas, como o Graúna, o Vila Nova e outros mais. Hoje não tem nenhum. Mas resta o casarão respeitável que abrigou o mais famoso deles: o Vila Rica. É um prédio que, em meio ao arrastão imobiliário, mereceria ser mantido em pé e restaurado para virar mais um cinema de rua.
No projeto de requalificação da avenida estava previsto pela Prefeitura o enterramento de fios elétricos e de telecomunicações, a remoção de postes, a reforma de ponto de ônibus e dos corredores, o plantio de árvores, a renovação da sinalização e a iluminação em LED. O primeiro prazo de realização das obras era o primeiro trimestre de 2024, mas elas estão atrasadas e ainda estão em andamento.
Seja como for, a retirada dos fios e postes já provoca um agradável efeito visual. Ela alivia também a calçada, que na Santo Amaro já é estreita e, com os postes, fica ainda mais mais difícil o movimento dos transeuntes. Parte da decadência da avenida, a partir dos anos 80, se deve ao fato da Santo Amaro não ser convidativa para andar. As calçadas estão sendo alargadas, principalmente no térreo de novos edifícios.
O plano da Prefeitura é enterrar os fios num trecho de 3 quilômetros, até a avenida dos Bandeirantes. A próxima etapa vai até a avenida Hélio Pellegrino. Talvez com essa simples iniciativa, já se consiga apagar alguns rastros de decadência que marcaram a Santo Amaro nas últimas décadas. Faltam também mais áreas verdes e árvores.
Sem saudosismo, o adensamento da região da Santo Amaro não é ruim. A cidade tem um dos melhores corredores de ônibus da cidade. Foi também um dos primeiros, inaugurado em 1987. Os moradores e trabalhadores dos novos prédios têm transporte público acessível e muitos serviços próximos.
O que se tinha no passado recente era uma via apertada, com calçadas estreitas e construções caindo aos pedaços – ela ainda é assim em uma longa área. Agora, gradualmente, a Santo Amaro está se embelezando, ganhando amplitude e tornando a vida dos pedestres mais confortável.
Se frequentemente há críticas ferozes ao rolo compressor imobiliário e à verticalização desenfreada, nesse caso eles são aceitáveis. A avenida não só está ficando mais moderna como funcional. E vai deixar de ser só um espaço de passagem de carros.
Antes de ser avenida, ela foi, desde a colônia, uma estrada que ligava São Paulo ao município de Santo Amaro. Foi também, em 1968, palco do encerramento da última linha de bonde a circular em São Paulo, a Instituto Biológico-Santo Amaro. Como se pode ver, ela tem história.
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Ufac sediará 57º Fórum Nacional dos Juizados Especiais — Universidade Federal do Acre

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16 horas atrásem
8 de outubro de 2025
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, representou a reitora Guida Aquino ao receber a visita da juíza de Direito Evelin Bueno, coordenadora da comissão organizadora do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje) e representante do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC). O encontro ocorreu nesta terça-feira, 7, no gabinete da Reitoria, campus-sede.
A reunião teve como objetivo discutir uma possível parceria entre o TJ-AC e a Ufac para a realização do 57º Fonaje, previsto para ocorrer entre os dias 27 e 29 de maio de 2026, em Rio Branco. O evento é um dos maiores do Poder Judiciário brasileiro e reúne magistrados, professores e profissionais do direito de todo o país para debater e aperfeiçoar o sistema dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
Carlos Paula de Moraes manifestou apoio à proposta e ressaltou que a universidade busca fortalecer parcerias institucionais em eventos de relevância nacional. “A Ufac tem compromisso social e coloca sua estrutura à disposição para iniciativas que promovam conhecimento e integração. Essa parceria reforça o papel da universidade como espaço de cultura, ciência e diálogo com a sociedade.”
Durante a conversa, a juíza Evelin Bueno destacou a importância de o Acre sediar, pela primeira vez, um evento dessa dimensão. “Em 30 anos de existência, o Fonaje nunca foi realizado no Acre. Será uma oportunidade para mostrar a competência dos profissionais do Estado e a qualidade do nosso sistema jurídico.”
Ela explicou que a comissão organizadora pretende realizar o encontro no campus-sede, utilizando o Teatro Universitário e o Centro de Convenções, pela estrutura e localização adequadas. “A Ufac é o espaço mais apropriado para um evento dessa natureza. Além da parte científica, queremos agregar uma programação cultural e gastronômica que valorize as potencialidades do Acre e proporcione uma experiência completa aos visitantes.”
Ao final da visita, ficou definido que o TJ-AC encaminhará, nos próximos dias, o pedido formal de reserva dos espaços da Ufac para a realização do evento em 2026. Neste ano, o 56º Fonaje ocorrerá de 12 a 14 de novembro, em Porto Alegre, sediado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). O tema do evento será “Resgate dos Ritos dos Juizados Especiais e os Desafios Atuais”.
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PET-Educação Física resgata jogos e brincadeiras no Taquari — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
7 de outubro de 2025
O Programa de Educação Tutorial (PET) de Educação Física da Ufac realiza o projeto de extensão Resgatando Jogos e Brincadeiras Tradicionais, no Taquari, em Rio Branco, em parceria com a Igreja Batista do bairro, a qual cede o espaço e materiais para as atividades, que iniciaram em julho deste ano.
Estudantes de Educação Física trabalham com crianças e adolescentes no bairro, visando resgatar jogos e brincadeiras que fazem parte da memória cultural de diferentes gerações, proporcionando momentos de lazer, socialização e desenvolvimento motor, além de favorecer a convivência coletiva e a transmissão de saberes populares e tradicionais.
“Ao unir esforços entre universidade, comunidade e instituições locais, o PET-Educação Física desempenha um papel importante na extensão universitária ao promover a valorização cultural e o bem-estar social de crianças e adolescentes, ao mesmo tempo em que contribui para a formação cidadã dos acadêmicos envolvidos”, comentou a tutora do PET-Educação Física, professora Eliane Elicker.
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Hospital Sírio-Libanês faz encontro na Ufac sobre melhoria do SUS — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
7 de outubro de 2025
A Ufac sediou a cerimônia de abertura do Encontro Regional para Apresentação dos Projetos de Intervenção, promovido pelo Hospital Sírio-Libanês em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Gestão do Sistema Único de Saúde (DGPSUS). O evento ocorreu na quinta-feira, 2, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede.
O encontro reuniu especialistas dos cursos de preceptoria do SUS e de gestores de programas de residência, oferecidos pelo Hospital Sírio-Libanês em todo o país. Em Rio Branco, participam 40 profissionais que atuam diretamente no fortalecimento dos programas de residência médica e multiprofissional no Acre.
Para a reitora Guida Aquino, a atuação com o Hospital Sírio-Libanês representa um avanço significativo na formação e gestão dos programas de residência. “É uma parceria muito importante entre universidade, Estado e o Sírio-Libanês, que certamente trará uma melhor gestão e qualificação para nossos profissionais de saúde e docentes”, afirmou.
Para Kássia Veras Lima, facilitadora de aprendizagem, e Célia Márcia Birchler, facilitadora do curso de especialização em Preceptoria do SUS e representantes do Hospital Sírio-Libanês, o diferencial do DGPSUS está em unir a formação individual dos especialistas com a entrega social dos projetos de intervenção. Esses projetos são concebidos e implementados pelos participantes a partir das necessidades vividas e sentidas no território.
Também participaram da mesa de abertura o professor Osvaldo Leal; o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, George Eduardo Carneiro Macedo; e a presidente da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), Sóron Angélica Steiner.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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