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A França finalmente mostra coragem, mas será este um ponto de viragem ou simplesmente um falso amanhecer? | França

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Raphaël Jucobin

“Há muito orgulho”, disse Didier Deschamps no rescaldo do Vitória da França por 3-1 em San Siro na noite de domingo, vingando Os azuis‘ derrota pelo mesmo resultado em Paris há dois meses.

Seria provavelmente prematuro falar de um “renascimento” – como disse na segunda-feira A equipe leitura da primeira página – mas a tela resiliente pelo menos proporcionou algum espaço para respirar ao treinador principal sob pressão.

O empate sem gols contra Israel, três dias antes, ofereceu poucas conclusões, principalmente por causa do contexto fora do campo. Diante de uma multidão de 16.611 – Os azuis‘a menor participação de sempre no Stade de Françano meio de medidas de segurança reforçadas – a exibição indefinida dos anfitriões correspondeu ao desinteresse geral.

No final de um ano repleto de performances tediosas e pouco inspiradoras, haveria pouco a perder em enviar o que seria nominalmente uma escalação de segunda linha na Itália. “A crítica faz parte da vida. Eu sei que as expectativas são altas – eu queria usar estes seis Liga das Nações partidas para ver novos jogadores”, continuou Deschamps.

O desempenho revitalizado em Milão foi impulsionado por uma reformulação no time titular – sete mudanças no total – e também pela chuteira esquerda de Lucas Digne. Com duas assistências e uma cobrança de falta desviada para a rede italiana por Guglielmo Vicario, o zagueiro do Aston Villa teve uma atuação adequada para comemorar seu meio século de internacionalizações pela França.

Embora houvesse pouco em jogo – ambas as equipas já se tinham classificado para as últimas fases – a multidão milanesa estava, no entanto, num clima beligerante, como evidenciado pelas vaias estrondosas do Marselhesa antes do pontapé inicial. O estádio foi rapidamente silenciado, com Adrien Rabiot a cabecear logo aos dois minutos, antes de um livre de Digne aumentar a vantagem.

Enquanto a Itália reduziu antes do intervalo através do lateral da Juventus, Andrea Cambiaso, Os azuis intensificou-se no segundo semestre para produzir, sem dúvida, o melhor desempenho do ano. Tendo resistido a um ataque violento dos (reconhecidamente descorados) AzzurraA França restaurou a vantagem de dois gols no meio do primeiro tempo, com Rabiot cabeceando em outro cruzamento de Digne.

Dos finalistas olímpicos deste Verão, o médio da Roma, Manu Koné, foi o mais convincente a passar para a equipa sénior. Ao lado de Rabiot e Mattéo Guendouzi, o jovem de 23 anos fez parte de um renovado trio de meio-campo que superou os adversários em desafios um-a-um e rompeu as linhas adversárias.

O trio de meio-campo formado por Adrien Rabiot (centro), Mattéo Guendouzi (esquerda) e Manu Koné dominou a Itália. Fotografia: Isabella Bonotto/AFP/Getty Images

Enquanto isso, Michael Olise ainda não reproduziu a forma que o tornou o jogador de destaque da seleção Sub-21 sob a gestão de Thierry Henry, e seu ex-companheiroCentáurea Bradley Barcola reproduziu sua forma sensacional no clube apenas em breves momentos no cenário internacional.

A falta de incisão no ataque é o maior problema da França, que não parece mais convincente no ataque do que durante a campanha do Euro 2024, em que marcou um golo em jogo aberto. Em San Siro, os três golos da França surgiram em lances de bola parada, com os três avançados reformulados a não darem qualquer garantia.

Para Randal Kolo Muani, que é o melhor marcador da França este ano com seis golos, um valente ritmo de trabalho não é suficiente para imitar o impacto de Kylian Mbappé. Marcus Thuram – jogando em um ambiente familiar em San Siro – e Christopher Nkunku encontraram-se em posições igualmente isoladas em uma linha de frente francesa desarticulada e foram despossuídos com muita facilidade pelo Azzurra defensores.

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Com Mbappé e Antoine Griezmann desaparecidoseste último abruptamente anunciando sua aposentadoria internacional há algumas semanas, os franceses ficaram sem os seus dois líderes nominais este mês. Com outras figuras vocais no centro das atenções durante a sua ausência – o guarda-redes Mike Maignan em particular – parece estar a ocorrer uma reorganização na dinâmica dos balneários. Ibrahima Konaté teve um desempenho garantido em sua primeira aparição com a braçadeira, enquanto Rabiot, de 29 anos – que também completou 50ª internacionalização – emergiu como a figura veterana recém-coroada no meio-campo.

Salvo o regresso internacional de Paul Pogba, todos os defensores da primeira década de Deschamps no comando estão agora fora de cogitação. Mbappé, o homem designado para liderar a nova geração, é por enquanto uma figura periférica.

Deschamps permaneceu enigmático quando pressionado novamente pela omissão do capitão, embora parecesse sugerir um mal-estar geral por parte do atacante: “É complicado para ele. Deixe-o em paz, tenho certeza que ele voltará ao seu melhor.” A ausência de Mbappé pela segunda pausa internacional consecutiva – e a falta de transparência sobre as razões para tal – continuará a ser o principal ponto de discussão antes da próxima reunião da equipa, em Março.

A ameaça ofensiva da França, especialmente no jogo aberto, é drasticamente enfraquecida sem um Mbappé em boa forma e confiante. Quaisquer que sejam as verdadeiras razões da ausência do jogador de 25 anos, os adeptos franceses estarão atentos à capital espanhola durante os próximos meses, na esperança de um regresso ao seu melhor.

Até então, porém, Os azuis pode aproveitar um ligeiro aumento de otimismo após um desempenho tenaz em território hostil. O desempenho seminal da nova geração, porém, terá que esperar até o próximo ano.



Leia Mais: The Guardian

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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