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‘A Máquina’: Gael García Bernal treinou boxe por dez anos – 10/10/2024 – Cinema e Séries

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8 meses atrásem
Vitor Moreno
São Paulo
“Olhe para mim, olhe para este corpo! Jesus Cristo! Olhe para esses músculos!”, é o que teria dito Gael García Bernal, 45, há dez anos atrás, quando se preparou para viver um boxeador em um filme que acabou não saindo do papel. “Eu preciso fazer algo com isso.”
A espera foi grande, mas valeu à pena. O ator mexicano, que no ano passado já usou os conhecimentos adquiridos ao fazer um lutador gay em “Cassandro” (Prime Video), agora volta aos ringues na série “A Máquina”, que estreou na quarta-feira (9) no Disney Plus. “Eu fiquei esperando já nesse shape, sabe?”, diz, antes de cair na gargalhada.
Contudo, foi realmente nessa época que ele começou a treinar boxe “de verdade”. “Há detalhes muito importantes do boxe que você só aprende com o tempo, técnicas e coisas assim”, comentou durante bate-papo com a imprensa internacional para promover a produção, do qual o F5 participou. “Acho que teria sido muito complicado se eu não tivesse esse histórico.”
“Eu já tinha sentido o que era ser espancado, já tinha sentido o que é estar no ringue, estava preparado para tudo isso”, completa. O ator diz que, com o conhecimento sobre o esporte, conseguiu até improvisar nas cenas em que aparece lutando com boxeadores de verdade.
Mesmo assim, três meses antes das gravações, ele começou a pegar mais pesado. “Aí foi um treinamento intenso, todos os dias”, conta. “Também fiz dieta, mas não foi a pior parte; o treino é que foi realmente pesado: tudo doía!”
Ele afirma que, no entanto, isso foi bom para se aproximar de seu personagem, Esteban, que é conhecido pelo apelido “A Máquina” —sim, daí o título da série. Com a carreira em franca decadência, o boxeador está na fase final da carreira.
“Isso me ajudou a fazer o papel porque Esteban está passando pela mesma coisa”, comparou. “Ele está machucado o tempo todo, e é isso que acontece. A partir de certo ponto, esse desempenho de alto nível de desempenho simplesmente começa a te matar, sabe?”
Na série, Gael retoma a parceria de muitos anos com Diego Luna, conterrâneo e amigo desde a infância. O colega dá vida a Andy Luján, empresário de Esteban, que mexe seus pauzinhos para que ele consiga disputar um último campeonato antes de se aposentar.
A dupla ganhou fama e encantou o mundo há mais de duas décadas com “E Sua Mãe Também” (2001) e havia contracenado pela última vez em 2012, no filme “Casa de Mi Padre“. De lá para cá, os dois fizeram trabalhos juntos detrás das câmeras, como produtores, mas estavam esperando uma nova oportunidade para atuar no mesmo projeto.
“Estávamos procurando algo para fazer juntos desde o primeiro dia [separados]”, conta Luna. Foi ainda na última filmagem juntos que surgiu a ideia de fazer uma série relacionada ao boxe, que seria sobre a relação entre um atleta e seu empresário e que abordaria a fase final da carreira dele. Além do tempo de produção normal, os dois dizem que os planos ainda foram atrapalhados pela pandemia.
“É como se a vida tivesse que acontecer para nós nos reunirmos e fazermos algo diferente”, diz o ator. “Mas há algo sobre trabalhar juntos que eu sinto falta sempre. Desde que começamos a fazer teatro, quando éramos crianças, Gael sempre esteve presente, então a sensação de atuar em um set com este cara é algo que eu preciso e que só acontece com ele, sabe?”
Luna também comentou sobre as próteses usadas na gravação, que o deixaram bem diferente de sua aparência habitual e com o aspecto de “danificado pela vida” de Andy. “A primeira decisão foi de quanto íamos usar disso, porque você não quer ficar escondido atrás de uma máscara, tem que ser a serviço de algo maior”, explica.
Ele não quis contar quanto tempo ficava na sala de maquiagem, disse apenas que a equipe conseguia colocá-las de forma “muito rápida”. Mesmo assim, “o processo foi doloroso”. “Foi desafiador porque eu nunca tinha feito isso antes, não tinha referência”, avalia. “Mas, uma vez que eu entrava no personagem, me divertia tanto que não conseguia parar. Tipo, o melhor era apenas ficar sendo o personagem o dia todo.”
Além disso, o ator enxergou outra vantagem: “Quando eu coloquei as calças que tinham um traseiro falso preso a elas, foi mágico (risos)”. “Eu virei de lado [no espelho] e falei: ‘Caramba, acho que conseguimos! Vamos, comecem a filmar!’. Agora estou muito desconfortável porque não tenho mais bunda (risos).”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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