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a onda de um épico marcial, sensual e comovente

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ARTE – SEXTA-FEIRA, 11 DE OUTUBRO ÀS 12h45 – FILME

Há meio século, na Europa, o serviço público (televisão, no Ocidente, cinema, no Oriente) produzia objectos que se assemelhavam – à distância – A história da minha esposaadaptação de um clássico da literatura húngara assinado Milan Füst, publicado em 1942: a história do amor que une e separa um capitão do mar holandês e uma socialite parisiense.

Fotografada com delicadeza pelo diretor de fotografia Marcell Rév, a reconstrução da Mitteleuropa da década de 1920 é primorosa, mas um pouco excêntrica, as aventuras são contadas sem pressa por atores sempre atentos. Manter esse verniz seria perder o que torna o filme grandioso, cujo brasão está estampado no limite da história: cenas de baleias girando sob as ondas em cuja superfície navega o capitão Jakob Störr (Gijs Naber).

O que é realmente filmado Ildiko Enyedié isso que está por baixo. Em algum lugar, nas profundezas da breve felicidade e da longa infelicidade da capitã e socialite Lizzy (Léa Seydoux), estão as causas profundas da guerra entre homens e mulheres. O que pensávamos ser um romance sábio é na verdade um épico marcial, sensual e comovente.

Amor quase infinito

Para se livrar da “doença do marinheiro”, Jakob aposta com o bandido Kodor (Sergio Rubini) que se casará com a primeira mulher que cruzar a soleira do café onde os dois homens bebem. Sem Kodor, o marinheiro dirige-se à mesa do escolhido, que só viu por trás. Sorte: quando ela vira a cabeça, tem a cara de Léa Seydoux. Uma mulher radiante, que nada surpreende, nem mesmo o pedido de casamento que se segue poucos segundos após o seu encontro com o colosso barbudo, que manteve algo infantil no rosto e no olhar.

Nem saberemos seu nome de nascimento, muito menos o que a trouxe a este porto. Mas Jakob é um homem que quer compreender e dominar o que ama. A este pedido, Lizzy responde laconicamente. Gijs Naber, que está em quase todos os aspectos, não esconde nada dos defeitos de seu caráter, mas lembraremos especialmente do amor quase infinito que ele tem por esta mulher que o acaso colocou em seu caminho. Está tudo no “quase”.

Se Léa Seydoux preserva zelosamente o mistério de Lizzy, ela não esconde nada, nem sobre seu amor pela vida, nem sobre seu desejo de liberdade. Ela gostaria de ser livre para amar melhor o homem que escolheu. Além da qualidade da escrita cinematográfica, de imensa inventividade, é a luz lançada pela atriz sobre esta história que torna a beleza de A história da minha esposa.

A história da minha esposafilme de Ildiko Enyedi (Hong., All., It., Fr., 2021, 169 min). Com Léa Seydoux, Gijs Naber, Louis Garrel, Sergio Rubini, Jasmine Trinca.

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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.

“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.

Agosto Lilás



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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.

O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.

Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”

O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”

A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”

A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”

O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.

Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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