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A provável morte de um soldado australiano sob custódia russa desencadeia uma crise entre Moscou e Camberra
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10 meses atrásem
Entre Moscovo e Camberra, está a fermentar uma crise diplomática após a provável morte de um combatente australiano, feito prisioneiro em dezembro de 2024 pelas forças russas na frente ucraniana. Acredita-se que Oscar Jenkins, 32 anos, professor de biologia de Melbourne, sem experiência militar, alistado na Legião Estrangeira Ucraniana no início de 2024, segundo a mídia australiana, seja o homem mostrado em um vídeo que apareceu online. De mãos atadas, ele é interrogado em russo e espancado por um soldado russo. Seu corpo foi encontrado posteriormente na mesma área. Se a data e as circunstâncias desta suposta morte permanecem incertas desde a primeira publicação do vídeo, em 22 de dezembro, por um canal de propaganda pró-Rússia nas mensagens do Telegram, as autoridades australianas estão a levar o assunto muito a sério.
“Esperaremos até que os factos sejam conhecidos, mas se algum dano tiver sido causado ao Sr. Jenkins, é totalmente repreensível e o Governo australiano agirá com a maior firmeza”alertou o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, em 15 de janeiro, que, durante uma conferência de imprensa, apelou a Moscovo para confirmar o destino deste homem. O Channel Seven da Austrália informou que o corpo foi encontrado sem ser oficialmente identificado. “Temos sérias preocupações sobre seu estado de saúde”, por sua vez, declarou a Ministra das Relações Exteriores, Penny Wong. Ela disse à ABC que o embaixador russo na Austrália foi convocado esta semana. “Todas as opções estão sobre a mesa” alertou o ministro, quando questionado sobre as reações australianas em caso de confirmação da morte do senhor Jenkins.
Pelo menos sete australianos foram mortos em combate na Ucrânia nos últimos dois anos, de acordo com uma contagem publicada pela mídia australiana. Mas nenhum morreu enquanto era mantido em cativeiro pelos russos. Se a morte de Jenkins for confirmada, ele será o primeiro prisioneiro de guerra australiano a morrer em cativeiro desde a Segunda Guerra Mundial. Ele fazia parte de uma unidade mecanizada em Donbass quando esta foi supostamente capturada pelas forças russas em dezembro, segundo a mídia australiana. Ele foi executado logo em seguida, segundo depoimentos de outros voluntários citados pela ABC.
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Neabi da Ufac inicia 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial — Universidade Federal do Acre
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27 minutos atrásem
6 de novembro de 2025O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufac realizou, na segunda-feira, 3, na sala Auton Peres, a abertura da 11ª Semana em Favor da Igualdade Racial e do 8º Novembro Negro, com o tema “Nada Sobre Nós Sem Nós: Acesso, Permanência e Protagonismo Negro”. A programação segue até 27 de novembro, com palestras, rodas de conversa, mesas-redondas, seminários, oficinas e exposições.
Os eventos integram as ações do Movimento Negro Educador, que desde 2015 reúne professores, estudantes e representantes de movimentos sociais do Acre em torno da promoção da igualdade racial. “O Novembro Negro constitui um espaço de visibilidade das epistemologias e dos saberes produzidos pelo Movimento Negro, contribuindo para o debate crítico sobre as relações étnico-raciais e para a ampliação da consciência negra, conforme orienta a política pública de promoção da igualdade racial”, disse a coordenadora dos eventos, professora Flávia Rocha.
A cerimônia de abertura contou com apresentação cultural do grupo Moças do Samba, formado por Nayara Saab, Carol de Deus e Sandra Bu. Estiveram presentes o vice-reitor Josimar Batista Ferreira; a vice-diretora do CCBN, Almecina Balbino Ferreira; a diretora do CFCH, Geórgia Pereira; e o coordenador do curso de História, João Paulo Pacheco.
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Prodgep realiza treinamento para fortalecer liderança afetiva — Universidade Federal do Acre
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58 minutos atrásem
6 de novembro de 2025A Pró-Reitoria de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (Prodgep) da Ufac promoveu, nessa terça-feira, 4, no laboratório Life, térreo do bloco do Núcleo de Tecnologia da Informação, o treinamento “Sentir para Agir”, voltado à capacitação de gestores da instituição. O encontro faz parte de uma proposta de fortalecimento da liderança afetiva, com foco na melhoria da qualidade de vida e do desempenho das equipes.
Durante a atividade, a palestrante Vanessa Vogliotti Igami destacou que o objetivo é estimular líderes já comprometidos com a universidade a desenvolverem novas habilidades emocionais, capazes de aprimorar a gestão e os resultados institucionais. “Ao cuidar do bem-estar dos líderes, melhoramos o desempenho das equipes e, com isso, toda a cadeia da educação, dos servidores aos estudantes.”
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Curso de Letras/Libras da Ufac realiza sua 8ª Semana Acadêmica — Universidade Federal do Acre
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4 de novembro de 2025O curso de Letras/Libras da Ufac realizou, nessa segunda-feira, 3, a abertura de sua 8ª Semana Acadêmica, com o tema “Povo Surdo: Entrelaçamentos entre Línguas e Culturas”. A programação continua até quarta-feira, 5, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, com palestras, minicursos e mesas-redondas que abordam o bilinguismo, a educação inclusiva e as práticas pedagógicas voltadas à comunidade surda.
“A Semana de Letras/Libras é um momento importante para o curso e para a universidade”, disse a pró-reitora de Graduação, Edinaceli Damasceno. “Reúne alunos, professores e a comunidade surda em torno de um diálogo sobre educação, cultura e inclusão. Ainda enfrentamos desafios, mas o curso tem se consolidado como um dos mais importantes da Ufac.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou que o evento representa um espaço de transformação institucional. “A semana provoca uma reflexão sobre a necessidade de acolher o povo surdo e integrar essa diversidade. A inclusão não é mais uma escolha, é uma necessidade. As universidades precisam se mobilizar para acompanhar as mudanças sociais e culturais, e o curso de Libras tem um papel fundamental nesse processo.”

A organizadora da semana, Karlene Souza, destacou que o evento celebra os 11 anos do curso e marca um momento de fortalecimento da extensão universitária. “Essa é uma oportunidade de promover discussões sobre bilinguismo e educação de surdos com nossos alunos, egressos e a comunidade externa. Convidamos pesquisadores e professores surdos para compartilhar experiências e ampliar o debate sobre as políticas públicas de educação bilíngue.”
A palestra de abertura foi ministrada pela professora da Universidade Federal do Paraná, Sueli Fernandes, referência nacional nos estudos sobre bilinguismo e ensino de português como segunda língua para surdos.
O evento também conta com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Educação e Cultura, da Secretaria Municipal de Educação, do Centro de Apoio ao Surdo e de profissionais que atuam na gestão da educação especial.
(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)
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