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A visita do chefe da Abin ao vice da comissão de I…

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A visita do chefe da Abin ao vice da comissão de I...

Nicholas Shores

O diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, vai ao Senado na segunda-feira para uma reunião com Nelsinho Trad (PSD-MS), vice-presidente da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), em meio ao escândalo sobre a suposta espionagem da agência brasileira ao governo do Paraguai.

Uma hora depois de Corrêa, separadamente, o senador vai receber representantes da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) para uma conversa sobre o mesmo tema.

Na próxima quarta-feira, a CCAI deve votar um requerimento do senador Esperidião Amin (PP-SC) para convidar o chefe da agência a prestar esclarecimentos sobre o caso à comissão.

Além de chamá-lo a comparecer ao colegiado, Amin pede que Corrêa envie, em até 20 dias, “todos os relatórios de inteligência, ou informações produzidas ou recebidas pela Abin, ainda que informalmente, sobre negociações entre o governo Brasileiro e o governo da República do Paraguai que tenha qualquer correlação que envolva a Usina Hidrelétrica de Itaipu”.

A crise resulta do vazamento do depoimento de um funcionário da Abin à Polícia Federal (PF), publicado pelo portal UOL. Na oitiva, o servidor teria dito que a agência comanda há anos operações de invasão hacker aos sistemas paraguaios e de autoridades envolvidas nas negociações do Anexo C da Usina de Itaipu.

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Na última terça, o governo do Paraguai convocou o embaixador brasileiro no país, José Antônio Marcondes, para prestar esclarecimentos sobre o suposto monitoramento. A espionagem teria começado durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas seguiu em andamento depois de Corrêa, escolhido do presidente Lula para a Abin, assumir a diretoria.

O Ministério Público paraguaio também abriu um inquérito sobre o caso, afirmando que as ações “teriam como objetivo obter informações confidenciais relacionadas às negociações tarifárias da Usina Hidrelétrica de Itaipu, afetando supostamente os gabinetes de altos funcionários nacionais, incluindo o Presidente da República, membros do Congresso, o corpo diplomático e autoridades da ANDE (Administración Nacional de Electricidad)”.



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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Charge do JCaesar: 05 de maio

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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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