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Abrimos nosso casamento, mas agora me sinto abandonado | Sexo

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Philippa Perry

A questão Minha esposa e eu sempre tivemos uma vida sexual vibrante, muitas vezes incorporando fantasias sobre outras pessoas em nossa intimidade. Neste verão, decidimos abrir nosso relacionamento, usando aplicativos de namoro para conhecer outras pessoas em encontros casuais, o que melhorou nossa vida sexual. O primeiro encontro dela foi emocionante e impulsionou nossa conexão. Também tive alguns encontros divertidos e gostamos de compartilhar as histórias. No entanto, seu segundo encontro ficou sério rapidamente.

Ela agora está profundamente apaixonada por ele e eles enviam mensagens de texto ou ligam constantemente, até mesmo quando fomos juntos para o hotel onde nos casamos. Atualmente ela está passando parte das nossas férias com ele, ficando na casa dele, planejando ligar para ele diariamente durante nossa próxima fuga.

Ela me garante que ainda me ama e quer continuar casada, comparando isso a amar dois filhos igualmente. Mas me sinto marginalizado, como a pessoa que divide a hipoteca enquanto se diverte com ele. Ela está feliz, mas sinto que nosso relacionamento está sofrendo. Ela diz que minha infelicidade em casa a faz querer mais ficar com ele. Não quero que ela o deixe e não tenho intenção de deixá-la. Eu acredito que ela é minha pessoa para sempre. Como faço para lidar com isso?

Filipa responde: O relacionamento aberto que você e sua esposa concordaram tomou um rumo que parece estar desestabilizando seu senso de conexão, e é compreensível que você esteja se sentindo magoado e marginalizado.

A decisão de abrir o relacionamento fez parte de uma jornada compartilhada e, inicialmente, pareceu fortalecer o vínculo. Porém, o desafio agora não é sobre sexo ou mesmo ciúme, mas sobre a mudança emocional. O relacionamento de sua esposa com esse outro homem não envolve mais exploração sexual ou encontros casuais; é sobre amor e apego. Isso muda a dinâmica e os seus sentimentos de estar deslocado são reais e válidos.

É importante reconhecer que você está sofrendo uma espécie de perda, a perda da versão do seu relacionamento onde você era o foco central do mundo emocional dela. Você entrou nesse acordo aberto com limites e expectativas claras? Parece que a situação evoluiu além do que você poderia ter imaginado. Sua esposa pode ser capaz de amar duas pessoas ao mesmo tempo, mas isso não significa que a experiência de ela transferir sua energia emocional para outro lugar não o afete. Isto é uma ruptura e traz à tona sentimentos de abandono e deslocamento que precisam ser abordados, e não minimizados.

Embora sua esposa lhe garanta seu amor contínuo por você, a realidade é que as ações dela estão lhe dizendo algo diferente. Quando ela prioriza esse novo relacionamento durante o tempo que passam juntos, parece que sua conexão está diminuindo. É natural sentir que seu relacionamento está sofrendo. A maneira como você descreveu suas emoções, sentindo-se como a pessoa que compartilha a hipoteca, mas não a paixão, captura a negligência emocional que você está vivenciando, mesmo que não seja intencional.

A excitação de um novo relacionamento deve ser inebriante para sua esposa, mas está criando uma distância emocional entre vocês. Não é suficiente para ela garantir que ela te ama; as ações dela precisam refletir esse amor de uma forma que respeite o seu vínculo. Neste momento, parece que as suas necessidades e emoções estão a ser postas de lado, e isso não é sustentável para o seu casamento.

Esta situação exige uma conversa mais profunda, onde você e sua esposa possam reconhecer o desequilíbrio e realmente entender como isso está afetando vocês. É importante que você expresse, sem ficar na defensiva, como isso o faz sentir, não apenas sobre o tempo que ela passou com ele, mas sobre as implicações mais amplas para o seu relacionamento. Você precisa que ela ouça que, embora não esteja pedindo que ela o deixe, você precisa que ela reconheça que suas necessidades emocionais também devem ser consideradas. A versão de não monogamia na qual você se inscreveu tinha como objetivo melhorar sua conexão, e não deixá-lo se sentindo solitário ou substituído.

É possível que a excitação de seu novo relacionamento acabe se acalmando, mas esperar que isso acabe sem abordar a negligência emocional subjacente não é uma solução de longo prazo. O mais importante é criar um espaço onde vocês dois possam refletir sobre como se realinhar e se reconectar. Isso pode significar estabelecer novos limites que honrem o amor e o compromisso que vocês compartilham, ao mesmo tempo que permitem que ela explore esse outro relacionamento. Mas também significa que ela precisa estar presente com você, investir em seu casamento de maneiras que pareçam significativas e reconhecer que o amor não se trata apenas de dizer as coisas certas, trata-se de aparecer e priorizar seu vínculo quando é mais importante. .

Não se trata de eliminar a paixão que ela tem por ele, mas de recalibrar para que você não sinta que está perdendo o amor que trabalhou tanto para nutrir. São conversas difíceis, mas tê-las com honestidade, vulnerabilidade e respeito fará parte de como vocês encontrarão um caminho a seguir que funcione para ambos. Talvez mostre a ela esta carta e minha resposta para começar?

Toda semana Philippa Perry aborda um problema pessoal enviado por um leitor. Se desejar conselhos de Philippa, envie seu problema para askphilippa@guardian.co.uk. As inscrições estão sujeitas ao nosso termos e Condições



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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