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Acompanhe a cotação do dólar e a sessão da Bolsa hoje (28) – 28/10/2024 – Mercado

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O dólar abriu muito próximo da estabilidade nesta segunda-feira (28), com os investidores avaliando os resultados das eleições municipais, realizadas nesse domingo (27), e esperando o pleito nos Estados Unidos, que será na próxima semana.

Às 9h05, o dólar tinha uma variação para baixo de 0,01%, cotado a R$ 5,7059. Na sexta-feira (25), o dólar fechou em alta firme de 0,76%, cotado a R$ 5,705, e a Bolsa teve queda de 0,13%, aos 129.893 pontos.

A semana passada terminou com a retomada de preocupações de investidores com a cena fiscal brasileira e por pressões vindas dos Estados Unidos, com a proximidade das eleições presidenciais pautando os mercados globais.

Da ponta doméstica, os agentes financeiros seguem receosos quanto às promessas do governo federal de cumprimento do arcabouço fiscal e de controle da dívida pública, mesmo após falas de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central), endereçarem temores do mercado.

Em evento do G20, Haddad afirmou que não irá reformular o regramento fiscal, mas, se houver “necessidade de reforçar parâmetros para que ele se sustente, esse é o caminho que trilharemos”.

Já Campos Neto acenou ao pacote de medidas anunciado pela ala econômica. Os planos são de corte de gastos e serão, em tese, detalhados em breve. O prazo posto pelo governo datava a partir do segundo turno das eleições municipais.

“Sobre os prêmios de risco, vimos uma alta nas taxas de longo prazo e nas implícitas. Acreditamos que haverá anúncios de medidas para endereçar, ao menos de modo parcial, a reação dos mercados e a situação fiscal”, disse o presidente do BC, classificando como “exagerados” os preços do mercado nos últimos dias.

À espera de ações concretas para redução de despesas, o mercado tem demonstrado cautela, protegendo-se no dólar e exigindo mais prêmios na renda fixa. “Até que medidas concretas de contingenciamento sejam implementadas, é improvável que o dólar receba suporte definitivo do cenário local”, disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

Os investidores também seguem atentos à trajetória da taxa básica de juros do país, a Selic. O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC irá se reunir na semana que vem, entre os dias 5 e 6 de novembro, para decidir sobre o patamar da taxa.

O colegiado reiniciou o ciclo de altas na reunião de setembro, quando optou por um aperto de 0,25 ponto percentual e levou os juros ao patamar de 10,75% ao ano. Desde então, os dirigentes têm reforçado que as próximas decisões estão à mercê dos dados econômicos, em especial os de inflação.

Considerado uma “prévia” da inflação oficial do país, o IPCA-15 acelerou a 0,54% em outubro, após marcar 0,13% em setembro. O resultado ficou acima da mediana das projeções de 0,51%, e levou o acumulado de 12 meses a acelerar para 4,47%. A taxa era de 4,12% no mês anterior.

A meta do Copom é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Ou seja, na leitura atual, o IPCA-15 está bem próximo ao teto da meta, de 4,50%.

Com o dado próximo ao teto da meta, a expectativa do mercado é que os juros subam em 0,50 ponto percentual na semana que vem.

As curvas de juros futuros ainda têm subido por causa das pressões fiscais, indicando pessimismo do mercado em relação à trajetória das contas públicas —um dos focos de pressão inflacionária.

Já da ponta internacional, as eleições presidenciais dos Estados Unidos são destaque para os mercados globais. No próximo 5 de novembro, a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris estará definida —assim como a agenda econômica que irá pautar os EUA pelos próximos quatro anos.

Apostas de que o ex-presidente Donald Trump poderá ganhar a eleição aumentaram de forma significativa nos últimos dias na plataforma Polymarket, ferramenta utilizada pelos investidores para observar a dinâmica do pleito.

As chances de um retorno de Trump à Casa Branca eram de 66%, e as de uma vitória da atual vice-presidente marcavam 34%.

A possibilidade de uma vitória do candidato republicano tem feito o mercado projetar os efeitos das propostas dele na economia. Entre as promessas mais alardeadas, Trump diz que, caso eleito, irá aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA e em pelo menos 60% sobre as da China.

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As propostas de aumento tarifário e corte de impostos são consideradas inflacionárias, o que, na política monetária, significa juros altos por mais tempo —algo positivo para o dólar.

As projeções para as eleições presidenciais se somaram às expectativas dos investidores sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que também se reúne nos dias 5 e 6 de novembro para decidir sobre os juros americanos.

Os investidores esperam cortes mais graduais a partir do próximo encontro. Dados recentes têm mostrado uma economia norte-americana mais forte do que o esperado anteriormente, com destaque para o mercado de trabalho e o consumo.

A redução de 0,25 ponto percentual agora tem 96,1% de probabilidade na ferramenta Fed Watch, e a manutenção da taxa na banda atual de 4,75% e 5% reúne os 3,9% restantes.

Juros altos por mais tempo no país elevam os rendimentos dos Treasuries, os títulos ligados ao Tesouro americano, o que torna o dólar mais atrativo para investidores estrangeiros.

Com Reuters



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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