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Acre alinha estratégias para redução do desmatamento e de incêndios florestais com representantes do governo federal e do Programa das Nações Unidas

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Ana Thaís Cordeiro

Gestores e técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema) estiveram reunidos com representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) na terça-feira, 25, em Rio Branco. No encontro, foram debatidas as ações do Programa União com Municípios pela Redução de Desmatamento e Incêndios Florestais e do Projeto Floresta + no Acre, uma iniciativa do governo federal que destina investimentos para promover o desenvolvimento sustentável e o combate ao desmatamento e incêndios florestais.

Acre alinha estratégias para redução do desmatamento e incêndios florestais com representantes do governo federal e do Programa das Nações Unidas. Foto: Ana Thaís Cordeiro/IMC

O programa é destinado para os 81 municípios do país com maior índice de desmatamento. No Acre, cinco cidades foram selecionadas como prioritárias para a implementação do programa: Rio Branco, Sena Madureira, Manoel Urbano, Tarauacá e Feijó.

Esses municípios receberão recursos federais para fortalecer a atuação local na área de regularização ambiental, fundiária e assistência técnica rural.

O secretário de Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, destacou a importância da parceria com o governo federal para a execução dessas iniciativas no estado.

Secretário Leonardo Carvalho enfatizou importância da parceria com o governo federal. Foto: Emanoel Farias/Sema

“Nesse encontro tivemos a oportunidade de entender como esse programa vai atuar no território acreano. Os cinco municípios prioritários receberão recursos do governo federal para ampliar o atendimento, e, em parceria com o Estado, realizaremos análises de regularização ambiental, utilizando o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) e o escritório do Cadastro Ambiental Rural para uma atuação mais eficiente nesse processo”, afirmou o secretário.

Outra pauta de destaque foi as ações executadas pelo Programa Floresta +, em parceria com a Sema, focadas nos mutirões da regularização ambiental. Esse projeto é uma iniciativa da Cooperação Internacional do Governo Federal, por meio MMA, Programa das Nações Unidas (Pnud), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), com financiamento do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund).

A coordenadora-geral da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial do MMA, Nazaré Soares, explicou que o projeto tem como objetivo apoiar os produtores rurais que mantêm a floresta em pé.

Coordenadora-geral da Secretaria Extraordinária de Controle do Desmatamento e Ordenamento Territorial do MMA, Nazaré Soares. Foto: Ana Thaís Cordeiro/Sema

“Esses projetos são desenvolvidos para valorizar quem conserva o meio ambiente e também dar condições para que os municípios se desenvolvam de forma mais sustentável, com segurança jurídica sobre o uso da terra. A União com os Municípios e o Projeto Floresta + são voltados para apoiar os agricultores familiares ocupantes de áreas de até quatro módulos fiscais”, afirmou.

Os representantes do MMA também estarão em Feijó, nesta quinta-feira, 27, e sexta, 28, realizando um mutirão de regularização ambiental. A ação, voltada para atualizar e corrigir inscrições do Cadastro Ambiental Rural (CAR), também tem como foco a inscrição de produtores rurais para os pagamentos por serviços ambientais, uma iniciativa que busca valorizar e apoiar a preservação ambiental na região.

Representantes do MMA também estarão em Feijó para realizar um mutirão de regularização ambiental. Foto: Emanoel Farias/Sema

Além disso, os gestores da Sema apresentaram um panorama das ações executadas pelo Cigma, além dos fluxos estabelecidos no processo de Cadastro Ambiental Rural e na regularização ambiental dos imóveis rurais.

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Prograd oferece curso básico de Libras para professores da Ufac — Universidade Federal do Acre

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A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Escola de Formação da Docência, da Ufac, realizam o curso básico de língua brasileira de sinais (Libras) para professores, visando capacitá-los e promover a inclusão da comunidade surda no ambiente acadêmico. O curso, com carga horária de 45 horas, será 50% presencial e 50% online, com turmas no campus-sede e no campus Floresta, as quais oferecem 25 vagas cada.

No campus-sede haverá duas turmas, sendo a Turma 1 no período de 4 de agosto a 5 de setembro, no horário das 16h às 18h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Claudia de Souza Martins Lima; e a Turma 2 no período de 4 a 19 de agosto, no horário das 18h às 20h, de segunda a sexta-feira, com a professora Karlene Ferreira de Souza. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala de reuniões da Prograd.

No campus Floresta haverá uma turma no período de 27 de julho a 29 de agosto, no horário das 18h às 20h, às segundas, quartas e sextas-feiras, com a professora Maria Aldenora dos Santos Lima. As inscrições estão abertas por meio de formulário online. As aulas ocorrerão na sala ambiente do bloco administrativo.

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17ª Semana Florestal da Ufac ocorre em setembro no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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O programa de pós-graduação em Ciência Florestal (Ciflor) e o Programa de Educação Tutorial (PET) Floresta, da Ufac, realizam, de 1 a 5 de setembro, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede, a 17ª Semana Florestal, com o tema “Manejo Florestal Comunitário na Amazônia”. A programação conta com palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentações científicas, atividades culturais e visitas técnicas. As inscrições para participação, submissão de trabalhos e minicursos estão abertas no site do evento.

A semana celebra o Dia da Amazônia, em 5 de setembro, e promove diálogos sobre os desafios e oportunidades do manejo florestal sustentável na região, reunindo estudantes, pesquisadores, comunidades tradicionais, representantes de órgãos públicos, organizações da sociedade civil e empresas do setor florestal, buscando integrar ciência, inovação e saberes locais para a promoção da bioeconomia e da sustentabilidade amazônica.

Nesta edição, os participantes poderão submeter resumos expandidos, que serão publicados em um livro digital do evento. Os dez melhores trabalhos selecionados pelo comitê científico serão convidados para publicação como artigos completos em edição especial da revista “Scientia Naturalis”, ampliando a difusão dos resultados científicos produzidos.

O evento conta com apoio da Funtac, Sema, Seagri, Seplan, além de empresas e organizações locais, como a Catraia Soluções Ambientais e a Asus Engenharia.

 



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Ufac lança TV sobre plantas alimentícias não convencionais — Universidade Federal do Acre

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Ufac lança TV sobre plantas alimentícias não convencionais.jpg

A Ufac lançou, nessa quarta-feira, 23, no auditório da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), o projeto de extensão TV Panc, uma iniciativa voltada à popularização das plantas alimentícias não convencionais (Panc) com foco na promoção de hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis.

Desenvolvido por professores e alunos da instituição, o projeto une ciência, educação e comunicação para levar o conhecimento sobre as Panc a escolas públicas, comunidades e ao público em geral, com linguagem acessível, lúdica e baseada em evidências. A proposta contempla conteúdos como vídeos animados, histórias em quadrinhos e oficinas educativas, com divulgação em redes sociais como Instagram e TikTok.

O vice-reitor Josimar Batista destacou a força do projeto, a importância da valorização das mulheres nas comunidades tradicionais e a urgência de iniciativas que contribuam para combater a insegurança alimentar, sobretudo em tempos de crise climática. “Projetos como o TV Panc são fundamentais para garantir alternativas alimentares e preservar o patrimônio genético e cultural dessas comunidades”, alertou.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou o papel social da universidade pública. “O fim último da universidade pública é a sociedade. A extensão só existe se tiver ensino forte e pesquisa de ponta. E o que vi aqui hoje é a tradução de um conhecimento científico para uma linguagem que alcança quem realmente precisa.” 

Durante o lançamento, a coordenadora do grupo de pesquisa Panc, Almecina Balbino Ferreira, abordou a trajetória do grupo, que há mais de oito anos desenvolve pesquisas sobre o cultivo e as propriedades nutricionais das espécies. Para ela, o projeto marca o fortalecimento do tripé universitário. “Temos ensino na graduação, pesquisa na pós e agora, com esse projeto, ampliamos a extensão, que é fundamental para romper os muros da universidade”, disse. Ela também enfatizou o aspecto afetivo e cultural do trabalho, mencionando que o resgate das Panc começou a partir das memórias alimentares da própria infância.

A coordenadora do projeto, Bruna da Costa Viana Oliveira, destacou que o TV Panc nasceu da ideia de um discente e cresceu a partir do envolvimento do grupo de pesquisa já existente na universidade. “Nosso objetivo é valorizar o que temos aqui, no nosso quintal, na floresta, nas calçadas. As Panc são uma alternativa real para promover segurança alimentar e nutricional.”

Também participaram do evento o diretor do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto, Carlos Frank Viga Ramos; a coordenadora da Divisão de Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Educação, Maíra Hidalgo; e a coordenadora do Laboratório de Estudos Integrados em Biodiversidade e Economia da Amazônia, Marilene Santos de Lima.

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