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Acre tem uma das menores esperas por consulta médica do país, aponta levantamento

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6 meses atrásem

Felipe Souza
O tempo médio de espera por uma consulta médica no Sistema Único de Saúde (SUS) no Acre foi inferior à média nacional em 2024. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 3, pelo Brasil em Mapas, por meio de números do Ministério da Saúde obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), os pacientes que buscaram atendimentos na rede pública de saúde do Estado esperaram em torno de 43 dias, enquanto a média nacional ficou em 57 dias.
A redução no tempo de espera no Acre reflete os esforços do governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), para melhorar o atendimento à população e diminuir as filas no SUS. Medidas como a ampliação da oferta de consultas, a contratação de profissionais e a otimização do fluxo de agendamentos têm sido adotadas para garantir um atendimento mais ágil e eficiente.
Ainda segundo os dados, o Acre possui o tempo de espera abaixo até mesmo do Norte, com uma média de 55 dias, e de outras regiões do país, como o Centro-Oeste e o Sul, com 82 e 73 dias, respectivamente.
De acordo com o balanço, a população acreana também é beneficiada na rapidez em alguns serviços específicos da medicina. Na psicologia, por exemplo, os pacientes aguardam, em média, apenas 16,5 dias para serem atendidos, um tempo consideravelmente menor em comparação a outras regiões do Brasil.
Na enfermagem, o atendimento é ainda mais rápido, com um intervalo médio de apenas 3,2 dias, refletindo a eficiência do sistema de saúde local. Já na dermatologia, o tempo de espera é de 19,2 dias, também abaixo da média nacional, o que demonstra o esforço contínuo do Estado em oferecer um atendimento mais ágil e eficaz à população.
O titular da Sesacre, Pedro Pascoal, destaca o empenho do Estado em melhorar cada vez mais esses números: “Uma das políticas do governador Gladson Camelí é exatamente reduzir as filas de espera na rede pública de saúde. Com todos os investimentos feitos desde o início da gestão, estamos conseguindo alcançar essa meta cada vez mais rápido. O governo do Estado também tem nos dado suporte para levar os serviços à população do interior, que não precisa mais se dirigir até Rio Branco, dessa forma, agilizando cada vez mais as consultas. Esses números são reflexos do trabalho realizado”.

Serviços de oncologia
Na próxima terça-feira, 8, comemora-se o Dia Mundial do Combate ao Câncer, uma data que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura da doença.
Devido à gravidade da doença, o atendimento rápido se faz necessário e, de acordo com os dados do Ministério da Saúde, o Acre tem uma média de 29 dias para a consulta com um especialista oncológico. Já na avaliação médica para a cirurgia, o estado se destaca com o tempo regular de 21,7 dias de espera.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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ACRE
Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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ACRE
Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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