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Acre ultrapassa os 13 mil infectados pelo novo coronavírus e chega a 353 mortes pela doença

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No Acre, 7.188 pessoas estão de alta, segundo a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).

O Acre ultrapassou a marca de 13 mil infectados pelo novo coronavírus neste domingo (28). Os números saíram de 12.913 para 13.058, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria estadual de Saúde. As mortes também aumentaram de 351 para 353.

Há ainda 384 exames aguardando o resultado nos laboratórios Lacen e Mérieux. Os dados do boletim mostram ainda que há 7.188 pessoas recuperadas no estado.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril. Desde o dia 3 de junho, todas as 22 cidades do Acre já registram casos da doença.

A taxa de letalidade no estado é de 2,7 e a de incidência é de 1.480,6 para cada 100 mil habitantes.

Ocupação de Leitos

Boletim de Assistência ao Enfrentamento da Covid-19 mostra que há 251 pacientes internados, no SUS e hospitais privados. Destes 49 estão na UTI e 202 em leitos clínicos, pediátricos e/ou obstétricos.

No Pronto Socorro de Rio Branco, dos 10 leitos existentes para pacientes com Covid-19, 8 estão ocupados, a taxa de ocupação é de 80%. No Into e Hospital de Campanha, dos 28 leitos, 25 estão ocupados, com uma taxa de 89,3% de ocupação. No Hospital Santa Juliana, a taxa de ocupação é de 100%, dos 5 leitos disponíveis 5 estão ocupados.

No Juruá, que inclui os hospitais de Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Marechal Thaumaturgo dos 10 leitos de UTI existentes 6 estão ocupados; em relação aos leitos clínicos, dos 69 disponíveis 49 estão ocupados, a taxa de ocupação é de 71%.

Leitos Clínicos

Em Rio Branco, dos 165 leitos existentes, 93 estão ocupados, a taxa de ocupação é de 57,3%. Nos demais municípios são 16 leitos, destes 5 estão ocupados, a taxa é de 31,3%

Os leitos de UTI voltados para atender pacientes com Covid-19 estão concentrados em Rio Branco, com 38 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 10. Nesta sexta, a taxa de ocupação nesses leitos é de 90%, uma vez que dos 48 leitos, 43 estão ocupados.

Mortes por cidades

Cidades com óbitosÓbitos totaisNovos registros
Acrelândia30
Assis Brasil50
Bujari60
Capixaba50
Cruzeiro do Sul341
Epitaciolândia60
Feijó50
Mâncio Lima30
Marechal Thaumaturgo10
Plácido de Castro60
Porto Acre60
Rio Branco2501
Rodrigues Alves40
Santa Rosa do Purus10
Sena Madureira30
Tarauacá30
Xapuri30
Senador Guiomard60
Total3532

Mortes

As duas mortes registradas são de dois idosos, um de 81 anos, que morava em Rio Branco, e outro de 85, de Cruzeiro do Sul.

Rio Branco

O primeiro caso é de um idoso de 81 anos. Ele estava internado desde o dia 24 de junho no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) e morreu no sábado (27).

Cruzeiro do Sul

O segundo caso é de um idoso de 85 anos que deu entrada no dia 9 de junho no Hospital Regional do Juruá e também morreu no sábado (27).

Números

Dos 353 óbitos, 243, ou seja, 68,8% do total, apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde. Já 110 deles, 31,2%, não tinham outras doenças, segundo a Saúde. A maioria das mortes ocorre em homens, 215 (60,9%), e 138 (39,1%) em mulheres.

Até este domingo, o Acre já fez 30.718 exames, dos quais 13.058 confirmados e mais 384 seguem em análise.

Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:

  • Assis Brasil – 235
  • Cruzeiro do Sul – 231
  • Santa Rosa do Purus – 228
  • Rio Branco – 165
  • Bujari – 173
  • Tarauacá – 153

Casos de Covid-19 por cidades

CidadesTotalCasos novos
Acrelândia1920
Assis Brasil1743
Brasileia3200
Bujari1789
Capixaba1422
Cruzeiro do Sul2.03919
Epitaciolândia1480
Feijó2211
Jordão350
Mâncio Lima1360
Manoel Urbano490
Marechal Thaumaturgo1490
Plácido de Castro2848
Porto Acre2563
Porto Walter510
Rio Branco6.74093
Rodrigues Alves94– 1
Santa Rosa do Purus1490
Sena Madureira5803
Senador Guiomard2501
Tarauacá6503
Xapuri2211
Total13.058145

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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