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Com mais uma morte de indígena, AC registra 13.146 casos de Covid-19 e 361 óbitos pela doença

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No Acre, 7.295 pessoas estão curadas da doença. Ainda há 447 exames em análise.

CAPA: Com mais uma morte de indígena, AC registra 13.146 casos de Covid-19 e 361 óbitos pela doença — Foto: Dhárcules Pinheiro/Arquivo pessoal.

O novo boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) desta segunda-feira (29) mostra mais uma vez aumento nos casos de mortes e pessoas infectadas pelo coronavírus no estado. Em 24 horas, o estado registrou 88 casos novos da doença, fazendo o número de registros sair de 13.058 para 13.146.

Foram ainda mais oito mortes pela doença, sendo agora 361 vítimas fatais. Entre os óbitos desta segunda, há uma indígena de Santa Rosa do Purus.

Há ainda 447 exames aguardando o resultado nos laboratórios Lacen e Mérieux. Os dados do boletim mostram ainda que há 7.295 pessoas recuperadas no estado.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril. Desde o dia 3 de junho, todas as 22 cidades do Acre já registram casos da doença.

A taxa de letalidade no estado é de 2,7 e a de incidência é de 1.491 para cada 100 mil habitantes.

O Acre tem leitos de UTI destinados a pacientes graves de Covid-19 somente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul. No boletim desta segunda, o estado registra uma taxa de ocupação de 92%, sedo que dos 53 leitos destinados aos pacientes graves da doença, 49 estão ocupados.

Mortes por cidades

Cidades com óbitosÓbitos totaisNovos registros
Acrelândia30
Assis Brasil50
Bujari30
Capixaba50
Cruzeiro do Sul351
Epitaciolândia60
Feijó50
Mâncio Lima30
Marechal Thaumaturgo10
Plácido de Castro60
Porto Acre60
Rio Branco2566
Rodrigues Alves40
Santa Rosa do Purus21
Sena Madureira30
Tarauacá30
Xapuri30
Senador Guiomard
Total3618

Mortes

Dos novos registros, seis são em Rio Branco, um em Cruzeiro do Sul e o outro, do indígena, em Santa Rosa do Purus.

  • Rio Branco

Entre os registros está um homem de 62 anos, que morreu em casa no dia 9 de junho. No mesmo dia, 9 de junho, uma mulher de 69 anos também morreu no PS de Rio Branco.

Outra vítima estava internada desde o dia 30 de maio e morreu em 15 de junho. Ela tinha 83 anos e morreu no PS.

Um homem de 73 anos, que deu entrada no dia 20 de maio no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) foi a quarta vítima, morrendo no dia 27 de junho.

As outras duas mortes em Rio Branco foram de duas mulheres no último domingo, 28 de junho; uma de 53 anos e outra de 63. As dua estavam internadas no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC); a primeira desde o dia 22 e a segunda desde o dia 26 de junho.

  • Cruzeiro do Sul

Em Cruzeiro do Sul, a vítima da doença foi um idoso de 99 anos. Ele deu entrada no dia 21 de junho, no Hospital Regional do Juruá e morreu no dia 26, cinco dias depois.

  • Santa Rosa do Purus

O registro de Santa Rosa do Purus e de um indígena da etnina Kulina de 85 anos. Ele morreu na aldeia em que morava no dia 14 de junho.

O O Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Alto Purus informou que o indígena era da aldeia Nova Fortaleza. Destacou ainda que está mantendo uma equipe em Santa Rosa do Purus, que está monitorando a unidade de saúde na aldeia. O Dsei informou que ele tinha comorbidades, mas não especificou quais.

“Amanhã [terça-feira, 30] entra a equipe de monitoramento da região de Maronawa [a equipe que estava la retornou hoje [segunda,29] e temos uma equipe volante de imunização para dar seguimento nas vacinas de influenza”, garantiu a coordenadora do Dsei, Carla Mioto.

Números

Dos 361 óbitos, 248 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde. Já 113 deles não tinham outras doenças, segundo a Saúde. Do total de mortos, 219 eram homens e 142 mulheres.

Até esta segunda, o Acre já fez 30.960 exames, dos quais 13.146 foram confirmados e mais 447 seguem em análise. Outros 17.367 foram descartados.

Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:

  • Assis Brasil – 235
  • Cruzeiro do Sul – 231
  • Santa Rosa do Purus – 228
  • Bujari – 173
  • Rio Branco – 166
  • Tarauacá – 153

Casos de Covid-19 por cidades

CidadesTotalCasos novos
Acrelândia1920
Assis Brasil1740
Brasileia34424
Bujari1780
Capixaba1420
Cruzeiro do Sul2.0412
Epitaciolândia1579
Feijó2221
Jordão350
Mâncio Lima1360
Manoel Urbano490
Marechal Thaumaturgo1490
Plácido de Castro2840
Porto Acre2650
Porto Walter510
Rio Branco6.77232
Rodrigues Alves940
Santa Rosa do Purus1490
Sena Madureira5800
Senador Guiomard2500
Tarauacá6522
Xapuri2309
Total13.14688

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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Acre tem mais de 120 vagas de emprego nesta segunda-feira; confira as oportunidades

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O Sistema Nacional de Emprego do Acre (Sine) divulga 123 vagas de emprego para diversas áreas nesta segunda-feira (18) em Rio Branco.

Para se candidatar às vagas, que podem ser rotativas, os candidatos devem ter um cadastro no Sine. Para fazer, é preciso levar Carteira de Trabalho, comprovante de endereço e escolaridade, RG/CPF e título de eleitor para realizar o cadastro.



O atendimento ocorre por telefone, onde o Sine fornece mais informações sobre as oportunidades divulgadas. Para conferir se as vagas ainda estão disponíveis, basta entrar em contato através dos telefones 0800 647 8182 ou (68) 3224-5094.

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Cerca de 100 famílias que perderam suas casas após cheia do Rio Acre já podem buscar aluguel social

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Pelo menos 100 famílias que estão abrigadas no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, por não ter para onde ir após a cheia do Rio Acre, já estão autorizadas a procurar casas para alugar e serem contempladas com o aluguel social. O subsídio será liberado pela Defesa Civil Municipal para pessoas que tiveram suas casas destruídas ou condenadas pela enchente.

👉 Contexto: O Rio Acre ultrapassou a cota de transbordo, que é 14 metros, dia 23 de fevereiro. Já no dia 29 do mesmo mês, seis dias depois, o manancial atingiu a marca de 17 metros e permaneceu acima da marcação até o dia 8 de março, quando baixou para 16,59 metros.



No dia 6 de março, o manancial alcançou a maior cota do ano – 17,89 metros. A cheia deste ano foi a segunda maior da história desde que a medição começou a ser feita em 1971. A maior cota já registrada é de 18,40 metros em 2015. À época, mais de 100 mil pessoas foram atingidas pela cheia.

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