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Acreanos assaltam quartel da polícia boliviana na fronteira com o Acre

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3 anos atrásem

Houve troca de tiros e criminosos fugiram de moto levando fuzis e pistolas.
Na foto de capa, Estrada do Pacífico, no Acre, passa pela capital do estado, Rio Branco, e vai até a tríplice fronteira com o Peru e a Bolívia – Avener Prado/Folhapress.
Sete brasileiros assaltaram na noite de sábado (16) um quartel da Polícia Nacional da Bolívia na cidade de Porvenir, a cerca de 30 km da cidade de Cobija, que fica na fronteira com o Acre.
Segundo informações dos policiais bolivianos, os bandidos levaram sete fuzis AK 47 e cinco pistolas 9 mm e fugiram em motos por uma estrada de terra que acompanha a fronteira entre os países.
Houve troca de tiros e dois policiais bolivianos foram feridos. A Polícia Federal no Acre suspeita que a ação tenha partido de uma facção criminosa.
Duas motos que podem ter sido usadas na ação foram apreendidas. A PF colabora na investigação. Peritos de Rio Branco foram enviados a Epitaciolândia, na fronteira, para analisar as digitais nas motos.
A fronteira entre Cobija, na Bolívia, e as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, no Acre, é de livre circulação. Além de forças de segurança bolivianas, a Polícia Federal e a Receita Federal atuam na fronteira. A PF tem uma delegacia em Epitaciolândia.
O governador do Acre, Tião Viana (PT), afirmou que a omissão do governo federal na região trouxe um ambiente de guerra civil e provocará uma tragédia.
“Grupos poderosos com muitas armas, milhares de jovens recrutados pelo poder financeiro da droga, enquanto ao nosso lado, comunidades de bem, defendidas quase exclusivamente por ações firmes de poucos governos estaduais com suas bravas polícias. […] Polícias da União são parceiras, mas completamente insuficientes no controle das fronteiras livres”, afirmou.
Na semana passada, uma delegacia da Polícia Civil em Brasiléia foi assaltada, mas as armas foram recuperadas.
“É algo que nos preocupa. Não é comum que os órgãos policiais sejam objeto de ataque”, disse a superintendente da PF no Acre, delegada Diana Calazan. Por Carolina Linhares.
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