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Acusado de matar açougueiro a tiros após invadir comércio em Rio Branco é condenado a 21 anos de prisão

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Após pouco mais de um ano da morte do açougueiro Vando Cunha de Oliveira, de 34 anos, o acusado pelo crime Deivison Souza Rodrigues, foi condenado, nessa quinta-feira (17), a 21 anos de prisão pelo crime.

O homicídio ocorreu em maio do ano passado no bairro Plácido de Castro, em Rio Branco. Horas depois da morte, o acusado foi preso em flagrante pela Polícia Civil, quando ele confessou o crime e disse a polícia que matou o açougueiro porque estava sendo ameaçado de morte.

De acordo com o processo, Rodrigues informou que tinha tido várias desavenças com a vítima por causa de mulher, e que um mês antes do crime, o açougueiro teria tentado matá-lo ao efetuar alguns disparos, mas ele acabou não sendo ferido.

Em outra ocasião ele também teria sofrido outro atentado por parte da vítima que tentou derrubá-lo de uma motocicleta. Depois dos dois episódios, o acusado ainda teria recebido um áudio com outra ameaça e por isso foi ao trabalho da vítima e efetuou os disparos.

A condenação de Rodrigues ainda cabe recurso. O G1 não conseguiu contato com a defesa dele. De acordo com a sentença, o acusado possui ainda duas outras condenações, uma pelo crime de roubo e corrupção de menores, e a outra por posse irregular de arma de fogo.

Açougueiro Vando Cunha de Oliveira, de 34 anos, foi morto a tiros em maio do ano passado, em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Açougueiro Vando Cunha de Oliveira, de 34 anos, foi morto a tiros em maio do ano passado, em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Relembre o caso

O crime ocorreu após o suspeito entrar no açougue onde Oliveira trabalhava e efetuar três disparos de arma de fogo contra ele, sendo que dois atingiram a vítima na nuca e nas costas. A vítima morreu no local antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O delegado responsável pelo caso, Ricardo Casas, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse, na época, que a polícia chegou até o rapaz após receber informação de que um preso monitorado havia estado no local do crime.

“Com base nisso, a gente se deslocou até a residência dele e, ao entrevista-lo, ele estava nervoso, mas depois acabou colaborando e confessou a autoria do delito e indicou onde estava a arma que ele tinha praticado o crime. A motocicleta que ele utilizou estava lá, então facilitou também o trabalho da polícia. Segundo ele, foi porque a vítima teria o ameaçado de morte, então ele resolveu matar a vítima”, disse o delegado.

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“As vozes Tarauacá ” Inscrições vão até 29 de Março

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Estão abertas e se estendem até o final do mês de março (29), inscrições para o projeto “As Vozes de Tarauacá”. Os interessados em participar deverão procurar os seguintes locais:
Crianças de 10 a 14 anos: Escola onde estuda

Jovens de 14 a 18 anos: Escola onde estuda



Adulto, acima de 18 anos, escola, se ainda estudar e Rádio Comunitária Nova Era FM.

A inscrição deve ser realizada num formulário simples disponibilizado para a direção das escolas e da rádio.

Informações:

WHATSAAP – 99977 5176 (Raimundo Accioly) 99938 6041 (Leandro Simões)

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Concurso do Tribunal de Justiça do Acre tem confusão e é anulado para o cargo de Analista Judiciário

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Uma confusão na tarde deste domingo, 24, no concurso do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) provocou a anulação do certame para o cargo de Analista Judiciário.

Conforme relatos de candidatos ao ac24horas, não foi apresentada a prova discursiva do concurso. Outros problemas relatados são pacotes de provas sem lacres, provas com capa especificando questões de história e geografia que não constatam no edital para o cargo.



Um dos locais de provas onde apresentou confusão por conta do concurso foi na Fameta/Estácio.

A reportagem conversou com o candidato Thales Martins 27 anos, que relatou o que ocorreu. “Bom, a gente foi fazer a prova, tudo conforme. Porém, nós não recebemos a discursiva. Os alunos que estavam dentro da sala, nenhum recebeu. Aliás, se eu não me engano, o bloco todo não recebeu essa prova discursiva. Então, quando deu o horário de duas horas e meia que passou a prova, a gente foi informado que teve o cancelamento da prova e que a gente não podia continuar fazendo a prova. Outro detalhe importante, a gente não levou a nossa prova, visto que teve outras turmas que levaram a prova. Fomos lesados devido à gente vai ter que remarcar outro dia” contou.

Quem também conversou com o ac24horas foi o candidato Samuel França, 26 anos. “Algumas provas receberam redação e outras provas não, a informação no momento não foi passada para todos, inclusive tem sala ainda que está tendo prova discursiva até para a própria área, analista, jornalista e judiciário da área do direito, então até 7 e meia, que é a data limite, 7 e meia da noite, ainda tem gente fazendo prova. Analista e judiciário sem saber que foi cancelado” relata.

A anulação prejudica milhares de candidatos, já que mais de 16 mil pessoas se inscreveram no certame, e muitos vieram de fora do Acre exclusivamente para fazer as provas.

O Tribunal de Justiça do Acre se posicionou por meio de uma nota de esclarecimento, onde confirma a anulação do concurso para o cargo de Analista Judiciário.

Leia abaixo:

Nota de Esclarecimento

A Administração do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), tendo em vista os problemas ocorridos na aplicação da prova do concurso de servidores deste tribunal, realizada pelo Instituto Verbena, esclarece:

O problema decorreu especificamente na questão discursiva para o cargo de Analista Judiciário – área judicial/judiciária.

A Comissão Gestora do Concurso deliberou o cancelamento da aplicação da prova especifica para este cargo.

A decisão pela anulação foi tomada com base nos princípios da transparência, igualdade e lisura, que norteiam a atuação do TJAC.

Lamentamos o ocorrido e informamos que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no sentido de reaplicar a prova com a maior brevidade possível.

Isabelle Sacramento
Presidente da Comissão Gestora do Concurso

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Deslizamentos de terra, filas para conseguir alimento e moradores sem casa: como está a situação no AC após cheia histórica

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Capital estima prejuízo de R$ 200 milhões e recuperação pode levar até um ano. Em Brasiléia e Rio Branco, mais de 200 pessoas não têm mais casa para voltar.

Deslizamentos de terra, casas arrastadas pelo Rio Acre, famílias desabrigadas e filas quilométricas para conseguir uma cesta básica. Estas são algumas das dificuldades vivenciadas pelos atingidos pela cheia do Rio Acre que buscam recomeçar após a baixa das águas.

Há mais de 10 dias, o manancial atingia uma marca histórica que impactou a vida de mais de 70 mil rio-branquenses. Os efeitos dessa enchente, no entanto, continuam a afetar a população.

👉 Contexto: o Rio Acre ficou mais de uma semana acima dos 17 metros e alcançou o maior nível do ano, de 17,89 metros, no dia 6 de março, há mais uma semana. Essa foi a segunda maior cheia da história, desde que a medição começou a ser feita, em 1971. A maior cota histórica já registrada é de 18,40 metros, em 2015.

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