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Al Jazeera 360 rebate alegações suecas de que filme é ‘perigoso’ | Notícias

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A equipa responsável por um documentário da Al Jazeera 360 rejeitou as alegações do primeiro-ministro sueco de que um filme sobre as leis de proteção infantil na Europa é “perigoso”.

O documentário investigativo em três partes, Behind Closed Doors, produzido pela Al Jazeera 360 – uma plataforma de vídeo sob demanda que faz parte da Al Jazeera Media Network – acompanha famílias de diversas origens e nacionalidades que enfrentaram a experiência traumática de ter seus filhos. removidos à força pelas autoridades sociais na Noruega, Suécia, Alemanha e Luxemburgo.

Em 10 de Novembro, o primeiro-ministro sueco Ulf Kristersson comparou o documentário à chamada campanha LVU, uma campanha de desinformação que ganhou força nas redes sociais em 2022 e que sugeria que as autoridades suecas estavam a raptar crianças de famílias muçulmanas.

Mas Awad Joumaa, chefe de originais da Al Jazeera 360, disse que os ataques ao filme eram “enganosos”.

“A Al Jazeera 360 enfatiza que a série foi desenvolvida para explorar uma questão social complexa que afecta famílias em todo o norte da Europa”, disse um comunicado da Al Jazeera 360. “Behind Closed Doors apresenta diversas famílias de diversas origens e nacionalidades que enfrentaram a experiência traumática de ter seus filhos removidos à força pelas autoridades sociais. Em alguns casos, as crianças não só foram separadas dos pais, mas também foram separadas e colocadas em cidades diferentes, deixando os pais inconscientes do paradeiro dos seus filhos e sem acesso a eles.”

A SVT, emissora nacional da Suécia, também criticou o documentário, dizendo que omitiu alguns detalhes sobre os casos incluídos nos documentos judiciais.

No entanto, Joumaa disse que isso era enganoso, acrescentando que tanto os documentos judiciais como os motivos das remoções das crianças foram exibidos de forma destacada na tela e que foram mostradas decisões ou decisões que contradiziam as reivindicações das famílias, garantindo que a perspectiva oficial fosse apresentada ao lado das famílias. ‘narrativas.

“Essa abordagem proporcionou aos espectadores ambas as perspectivas, permitindo-lhes formar suas próprias opiniões”, disse ele.

‘Consequências de segurança’

As autoridades suecas recusaram-se a participar no documentário, ao contrário das autoridades alemãs, que disponibilizaram um funcionário para comentar.

No entanto, a reação sueca ao filme foi vocal, com o PM Kristersson escrevendo nas redes sociais que Atrás de Portas Fechadas poderia ser “perigoso para a Suécia”. Ele também disse ao jornal sueco Expressen que isso poderia levar a um aumento do nível de ameaça contra o país.

Sofia Bard, que dirige o Instituto Sueco, que analisa a imagem da Suécia no resto do mundo, disse à SVT que o documentário pode contribuir para uma imagem negativa da Suécia e afectar a influência do país a nível internacional.

Ela também afirmou que poderia ter “consequências para a segurança”, referindo-se à campanha da LVU e às queimadas do Alcorão que ocorreram na nação nórdica e levaram a protestos anti-Suécia em vários países de maioria muçulmana no ano passado.

Na altura, o Serviço de Segurança Sueco (SAPO) elevou a sua avaliação do nível de ameaça contra a Suécia para quatro, numa escala de um a cinco, no meio da crescente tensão internacional sobre a queima de cópias do Alcorão em manifestações.

Joumaa, no entanto, diz que a reacção sueca ignora a profundidade do filme e as questões mais amplas que procura examinar.

“A afirmação de que Atrás de Portas Fechadas representa uma ameaça à segurança da Suécia parece basear-se unicamente na opinião de um analista de segurança, que parece ter feito uma avaliação rápida da série, que na verdade abrange três partes”, disse Joumaa. “Esta afirmação ignora a profundidade do filme e as questões mais amplas que procura explorar, concentrando-se, em vez disso, numa perspectiva estreita, sem se envolver totalmente com o conteúdo.”

Acrescentou que a equipa de produção fez várias tentativas para envolver as autoridades suecas, incluindo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, oferecendo-lhes a oportunidade de apresentarem o seu ponto de vista.

Embora o ministério tenha redireccionado o pedido para a agência responsável, o Ministério dos Assuntos Sociais rejeitou um pedido de entrevista e optou por não cooperar.

Joumaa acrescentou que o documentário não tentou influenciar o seu público, mas sim apresentou as provas e pareceres de especialistas, deixando o julgamento ao critério do espectador.

“Estamos simplesmente colocando os argumentos, a perspectiva e a questão sobre a mesa, e todo esse ponto do debate livre foi esquecido”, disse ele.

Para ver a primeira parte de Atrás de Portas Fechadas (em árabe), clique aqui.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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