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Alemães que vivem no exterior enfrentam uma corrida para votar – DW – 19/01/2025
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Christian Wagner, porta-voz do Ministro das Relações Exteriores alemão Annalena Baerbocktem alguns conselhos para os alemães que vivem no exterior: se você quiser ter certeza de que seu voto conta no Eleição para o Bundestag no dia 23 de fevereiro, adquira já os seus documentos eleitorais, porque não é fácil conseguir o boletim de voto com os candidatos do partido a tempo, preenchê-lo e enviá-lo de volta para a Alemanha a tempo.
A data das eleições deste ano só foi decidida depois do chanceler social-democrata da Alemanha Olaf Scholzperdeu o seu voto de confiança no Bundestag em meados de dezembro, abrindo caminho para que o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier fixasse a data das eleições para 23 de fevereiro de 2025.
Wagner alertou: “Prazos apertados significam que mesmo as eleições parlamentares alemãs normais são desafiadoras em alguns países. Dependendo de onde vivem, alguns alemães que vivem no estrangeiro podem não receber os seus boletins de voto a tempo”. Nas eleições regulares, as embaixadas e consulados alemães no exterior começam a se preparar meses antes das eleições – agora eles têm apenas algumas semanas.
Votando na embaixada alemã?
Os alemães que vivem no estrangeiro e que queiram votar têm de se inscrever nos cadernos eleitorais de um dos 299 círculos eleitorais da Alemanha. Este é normalmente o último local de residência da pessoa na Alemanha. Mas alguns países lidam com isto de forma diferente: por exemplo, quando a Turquia realizou uma segunda volta para as eleições presidenciais em Maio de 2023, cerca de 1,5 milhões de cidadãos turcos na Alemanha tinham direito a votar. Conseguiram fazê-lo em 17 locais diferentes, incluindo consulados, na Alemanha.
Isto não é possível nas eleições para o Bundestag: “Na Alemanha, não existe qualquer disposição para simplesmente votar numa embaixada. Simplesmente não temos isso no nosso sistema eleitoral”, admitiu Wagner. Mas agora é possível simplesmente enviar um e-mail ao distrito eleitoral da Alemanha solicitando o envio dos documentos.
Partidos alemães lançam campanhas eleitorais
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Três a quatro milhões de eleitores elegíveis – teoricamente
Existem apenas estimativas aproximadas de quantas pessoas isso realmente afeta. “Não há obrigação de registo no estrangeiro, por isso só podemos estimar quantos alemães estão no estrangeiro e quantos deles são elegíveis para votar”, disse Wagner. “Assumimos um total de três a quatro milhões.” Muitos mais alemães vivem no estrangeiro, mas nem todos têm direito a votar.
Regra geral, todos os alemães que viveram na Alemanha durante pelo menos três meses ininterruptos após completarem 14 anos podem votar. Mas há exceções: por exemplo, a estadia não deve datar de mais de 25 anos. Por outras palavras, os alemães que estiveram na Alemanha apenas por um breve período de vez em quando não são elegíveis para votar. Obviamente, isto também se aplica a quem tem passaporte alemão e nunca pôs os pés na República Federal.
Apenas 130.000 alemães que vivem no exterior votaram em 2021
A única exceção a estas regras é para pessoas que, “por outras razões, estejam pessoalmente e diretamente familiarizadas com as circunstâncias políticas na Alemanha e sejam afetadas por elas”. Se eles puderem provar isso, é claro. Isto pode, por exemplo, afectar pessoas que trabalham na Alemanha ou que detêm participações em empresas alemãs, que empregam muitas pessoas.
Tudo parece complicado, e é – o que é provavelmente uma das razões pelas quais apenas cerca de 130.000 alemães que vivem no estrangeiro, entre três a quatro milhões de eleitores elegíveis, votaram nas últimas eleições para o Bundestag em 2021. A maioria destes vivia em países da UE e outros países. Estados europeus como o Reino Unido ou a Turquia.
Apenas votaram 7.700 alemães nos EUA, 5.300 na Ásia e apenas 1.500 em toda a África, Canadá e Austrália.
Contrate um transportador de correio expresso
O tempo está se esgotando para os alemães no exterior que desejam se inscrever. Wagner promete que as cerca de 154 embaixadas alemãs em todo o mundo e os cerca de 50 consulados gerais irão ajudar: “É claro que estamos a analisar o que podemos fazer para fornecer apoio. Quando se trata de entregar documentos eleitorais, conseguimos realmente fazê-lo. possível usar o serviço de correio oficial.”
Em outras palavras: se desejar, você pode levar seus documentos de votação preenchidos para uma embaixada em um envelope lacrado. A partir daí, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão organizará o transporte para Berlim ou para o escritório de Bona. A partir daí, será enviado por correio aos círculos eleitorais, onde deverá ser recebido até às 18h do dia 23 de fevereiro, no máximo.
Isso também parece complicado, e é por isso que Wagner diz: “Às vezes, um serviço comercial de entrega de correio expresso é simplesmente mais rápido”. Na prática, então, a melhor forma de os alemães que vivem no estrangeiro exercerem o seu direito de voto é provavelmente obter os documentos enviados por um círculo eleitoral na Alemanha, preenchê-los e devolvê-los imediatamente por correio expresso.
Este artigo foi traduzido do alemão.
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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15 horas atrásem
12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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