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Alexander Sørloth surpreende o Barcelona com a vitória no último suspiro pelo Atlético Madrid | Liga

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Sid Lowe at the Estadio Olímpic Lluís Companys

Estavam 95 minutos de batalha que se construía como o confronto que decidiria o título, os segundos finais se esvaindo, quando um homem que se parece para todo o mundo com um guerreiro nórdico desferiu o golpe decisivo. Atlético Madrid sofreram, resistiram e, na verdade, provavelmente ansiavam pelo apito final, e de repente Alexander Sørloth marcou mais uma vitória tardia. Ao fazê-lo, colocou o Atlético Madrid no topo da tabela no Natal e o seu treinador, equipa técnica e suplentes entraram em campo a correr.

Enquanto isso, os torcedores do Barcelona se viraram e seguiram direto para a saída, sem acreditar no que acabara de acontecer. O que aconteceu foi o seguinte: numa noite em que acertaram na trave e tiveram oportunidades mais do que suficientes para vencer, inclusive já nos descontos, em que Jan Oblak, o goleiro, foi o melhor jogador em campo, com Pedri, eles foram espancados de alguma forma. É a terceira vez consecutiva que perdem aqui na La Liga e a primeira vez que caem nas mãos de um time do Atlético liderado por Diego Simeone e doeu.

Entretanto, para o Atlético foi uma libertação, talvez até um chamado do destino. A noite perfeita que Oblak convocou, mais uma vitória garantida por aqueles que foram enviados do banco para a briga. Onze gols marcados nesta temporada, e este foi o mais dramático de todos. Certamente o mais significativo. Quão rápido isso mudou, quão inesperadamente. Quão significativo também, e não apenas aqui, mas na temporada.

A vida mudou para ambos os lados desde o final de outubro, e a liga mudou com isso. O Barcelona passou pelo que Hansi Flick descreveu como “novembro de merda”, mas também foi derrotado em dezembro, e em casa contra o rebaixamento ameaçou o Leganes. Em seis jogos, eles conquistaram apenas cinco dos dezoito pontos possíveis, um título que parecia perdido depois do clássico aparentemente ter sido perdido em tempo recorde; O Atlético, por sua vez, venceu onze consecutivas, seis em seis na La Liga. De dez pontos abaixo, eles empataram com um jogo a menos e o título em jogo.

“É um momento chave e estaremos prontos”, disse Flick e os seus jogadores pareciam determinados a provar que ele estava certo, mesmo na ausência de Lamine Yamal. Eles não haviam vencido nenhum dos quatro jogos que ele perdeu e isso tinha que ser diferente. Alguns dias de folga foram planejados para “limpar suas mentes”, disse ele. Aqui voaram para o Atlético, uma intensidade em tudo o que faziam que estava ausente ultimamente. Gavi, Fermin Lopez e Raphinha lideraram o ataque, este último balançando em repetidas entregas. Atrás, Pedri jogava em um ritmo próprio, ao mesmo tempo rápido e lento, como se fosse capaz de deixar trazer a tempestade e também deixá-la passar por ele.

Parecia apropriado que ele abrisse o placar pouco antes da meia hora. Partindo pela esquerda, ele entrou, jogou a bola para Gavi e continuou correndo. O retorno de Gavi para ele teria sido um belo toque de primeira no turn se ele quisesse, mas é mais provável que tenha sido uma sorte. De qualquer forma, Pedri viu primeiro – Pedri viu tudo primeiro – e, correndo para a área, com Marcos Llorente e Lenglet tentando, mas não conseguindo fechar as portas, desviou o chute para além de Oblak e para o canto inferior.

Este foi mais o Barcelona da grande noite, o time que venceu Madrid e Bayern, e não aquele que perdeu para Leganés e Las Palmas. Em última análise, porém, a ineficiência lhes custou caro. Duas vezes Conor Gallagher já teve que mergulhar para parar Raphinha, bloqueando um chute aos dois minutos e interrompendo sua corrida pouco antes do gol. Dito isso, Raphinha mais tarde se vingou de Gallagher com uma noz-moscada.

José María Giménez e Clement Lenglet também estiveram envolvidos muitas vezes, quase segurando o Barcelona no portão, mas não conseguindo se aventurar sozinhos. Robert Lewandowski cabeceou por cima, Gavi cabeceou ao lado e um lindo passe de Pedri parecia ter liberado Raphinha, mas Lenglet estava lá novamente. E Oblak desviou o chute forte de Inigo Martínez. Enquanto o Atlético esteve perto de libertar corredores para o espaço algumas vezes, mas sobretudo tratava-se de resistir, até ao intervalo Gallagher e Javi Galan prepararam para Julián Álvarez, a correr, desviar o seu remate à queima-roupa.

O segundo tempo trouxe uma segunda onda, em vez de uma reação, e foi Pedri quem controlou a maré. Ele tocou em Fermin logo no primeiro minuto, mas Oblak defendeu com o pé e fez um passe soberbo que afastou Raphinha. O brasileiro passou por cima do goleiro, mas a bola saiu da trave quando ele realmente deveria ter marcado. Ele não foi o único.

Rodrigo De Paul equalises for Atlético Madrid. Fotografia: David Ramos/Getty Images

Na linha lateral, Simeone preparava sua primeira mudança, que costuma acontecer quando os jogos mudam, mas não assim. Mais substitutos marcaram pelo Atlético do que qualquer outra equipe. Da próxima vez isso seria verdade; desta vez a ameaça por si só foi suficiente. Koke e Nahuel Molina aguardavam para serem apresentados quando, do nada, o Atlético empatou. Rodrigo De Paul, provavelmente um candidato a ser retirado, fez com que Álvarez corresse pela esquerda, além da defesa. Sua bola enrolada foi cortada por Marc Casado, que serviu apenas para dar a tacada inicial para De Paul desviar para escanteio.

O resultado foi diferente, mas o jogo ainda não foi o que a equipa de Simeone procurava, e a sensação de perigo foi ainda mais acentuada desde que Giménez foi forçado a sair. O Barcelona deveria ter liderado quando Raphinha cruzou para Ferran Torres que colocou para Lewandowski. Sozinho, a apenas três metros de distância, de alguma forma ele não conseguiu um contato decente com a bola. Um momento depois, o Atlético poderia dizer o mesmo quando Álvarez assistiu Pablo Barrios, uma bela oportunidade defendida por Inaki Pena, mas foi um momento isolado.

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Um gol parecia provável: ninguém havia marcado mais nos últimos 15 minutos do que estes dois, 13 para o Atlético, 12 para o Barcelona. E se a questão era quem chegaria primeiro, no topo da tabela à espera de quem chegasse, parecia provável que a resposta seria o Barcelona, ​​mais determinado a buscá-lo.

Olmo abriu espaço para um chute que desviou ao lado e então, a cinco minutos do fim, Raphinha abriu espaço e o Estádio Olímpico se levantou. Oblak, de alguma forma, salvou então, e novamente um momento depois, quando Pedri entrou, controlando habilmente a bola de Olmo através da floresta de pés. Certamente era isso. Mais uma vez, porém, Oblak estava lá, uma figura imensa, última linha de resistência do Atlético. Na linha lateral, Marcus Sorg, o assistente técnico do Barcelona estava literalmente pulando para cima e para baixo como Yosemite Sam, incapaz de entender isso.

O que se seguiu foi ainda mais implausível: Molina desapareceu repentinamente e Sørloth lá para proporcionar um final épico.

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MUNDO

Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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MUNDO

Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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