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Alunos do Colégio Militar Dom Pedro II conquistam medalhas no Rondônia Open de Taekwondo
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1 ano atrásem
Juliana Queiroz
Medalhas de ouro e prata foram as conquistas de nove alunos do projeto de taekwondo do Colégio Militar Dom Pedro II, de Rio Branco, ao participar do Rondônia Open de Taekwondo, em Porto Velho (RO), na semana passada.
As sete medalhas de ouro foram na categoria kyorugui, uma modalidade da arte marcial coreana que consiste em combates corpo a corpo entre os praticantes.

O evento foi realizado no Ginásio Esportivo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia e contou com mais de 400 atletas locais e também de Roraima, Amazonas e Acre.
O subtenente do Corpo de Bombeiros do Acre, Ivan Iwamoto, que também é mestre faixa preta 5º dan em taekwondo, relata que foi a primeira participação dos atletas em um campeonato fora do estado e entende que o momento foi importante pela troca de experiências com atletas de outras localidades.

“Lá tivemos atletas de alto nível, que competem até fora do seu território. Eles têm uma bagagem técnica muito boa, e, a partir do momento em que fazemos essa interação com eles, através da luta, absorvemos essa técnica. Os nossos lutadores mostraram uma garra muito grande”, avalia.
Com vitórias na competição, os acreanos garantiram a classificação para a Copa do Brasil, evento oficial da Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD), o que amplia suas perspectivas como atletas.

“Isso mostra para a gente a força do Acre. E eu agradeço 100% aos projetos da Secretaria de Segurança Pública, como o Acre pela Vida, que está fazendo uma transformação social muito grande no estado, abraçando o esporte acreano. O nosso governador Gladson Cameli abraçou a causa, e hoje a quantidade de alunos das escolas que têm participado de eventos fora do estado, de jogos escolares, com o apoio do governo, tem sido grande; isso mostra o compromisso que o Estado está tendo com o futuro desses jovens”, observa.

Executado como ferramenta de transformação social, voltado para os alunos da escola e aberto para a comunidade do bairro Santo Afonso, o projeto é gratuito e contempla 40 alunos de 7 a 17 anos, divididos em dois turnos.
“A parte dos projetos é algo que a gente enfatiza bastante aqui na escola; pois trazem inclusão social e contribuem com a disciplina que ofertamos no colégio e que vem sendo trabalhada também no taekwondo”, ressalta a subdiretora do Dom Pedro II, Laiza Mendonça.

Autoconfiança, saúde mental e física também são atributos desenvolvidos pelo participantes do projeto, como é o caso da atleta Maria Eduarda Preisigke. Aos 12 anos, treina há um ano e 6 meses e já conquistou quatro medalhas nos campeonatos Copa Acre 2023 (prata), 1° fase dos Jogos Escolares 2024 (ouro), Campeonato Estadual 2024 (ouro) e 2° fase dos Jogos Escolares 2024 (prata).

A atleta relata como o esporte ajudou sua saúde: “O taekwondo foi uma das melhores coisas que apareceram na minha vida; antes eu tinha problema cardíaco, e quando comecei a treinar melhorou bastante. É um esporte que ajuda psicologicamente; tenho ansiedade e quando venho para o treino, tudo melhora. Aqui estou com o mestre e meus amigos, querendo ou não aqui é uma segunda família pra gente, aqui recebemos muito apoio e carinho. Deixo a mensagem: que os jovens pratiquem esportes”.

Já Anabelle Duarte, de 17 anos, conquistou medalha de ouro. Em sua quarta competição, a atleta vê a vitória como uma grande experiência para vida. “Esse momento fez com que eu adquirisse muito conhecimento; assistimos atletas de outros estados, vimos as técnicas. Ajudou para ampliarmos nossa visão de futuro no esporte; a gente começa a pensar mais longe e sonhar alto, foi algo muito satisfatório”, conta.

“Foi a primeira vez que viajei pra fora do estado. Com esse projeto, que tá sendo essencial pra mim, estamos tendo oportunidades de conhecer novos lugares, novas pessoas. Vejo como um incentivo para os alunos não crescerem numa vida errada, e sim como cidadãos de bem”, avalia Bruno Santos, 17 anos, que conquistou medalha de ouro na competição.

A participação da equipe no evento foi viabilizada pelo apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp/AC), que custeou o transporte e a hospedagem dos atletas. Além disso, por meio do programa Acre pela Vida, que tem como objetivo prevenir crimes e violência por meio da integração das ações das instituições públicas com desenvolvimento de projetos sociais e estímulo de políticas públicas, os atletas receberam todo o material para participação nos treinos, como uniformes e equipamentos.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”
Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.
Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.
Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.
Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”
A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.
Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.
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