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Após apresentação de proposta da prefeitura, greve da saúde é suspensa em Rio Branco

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A greve tinha começado na terça-feira (8), com adesão dos médicos que seguiram o movimento da saúde do estado. Na quarta, os demais servidores do quadro também resolveram paralisar e fizeram um ato em frente a prefeitura, foi quando a gestão apresentou a proposta.
Conforme o sindicato, os médicos que trabalham na prefeitura de Rio Branco aprovaram parcialmente a contraproposta apresentada pelo município e suspenderam a greve, por entender que a proposta representa um avanço no diálogo.
A categoria pedia a revisão do Plano de Cargos e Carreira (PCCR) e concurso público efetivo para ampliar o número de profissionais, além de melhorias estruturais.
Em novembro do ano passado, a categoria chegou a deflagrar greve e, após mais de um mês, suspenderam o movimento devido à terceira onda de Covid que atinge o estado, com elevação de casos da doença.
Greve do estado
Ao contrário do município, os servidores da rede estadual seguem com a greve. A presidente do Sindicato dos Auxiliares, Técnicos e Enfermeiros do Acre (Spat), Alesta Amâncio, disse que houve uma conversa com o governo, e que foi prometido o cumprimento de alguns pontos, mas eles querem todas as demandas cumpridas.
A categoria se reúne na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quinta-feira (10).
“Ontem, quarta [9], os deputados chamaram a equipe de governo para conversar com o sindicato. Eles vieram e o que ficou acertado é que hoje eles enviaram a lei do auxílio alimentação e vão tentar entregar também o auxílio Covid. Mas, a gente quer que chegue tudo o que pedimos, o auxílio Covid, alimentação, reposição dos dois últimos anos e a questão do concurso público e que fique uma agenda marcada para o nosso PCCR”, pontuou.
Fazem parte do movimento todas categorias da saúde como: enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, condutores de ambulância, parteiras e outros.
Após três dias de paralisação em junho do ano passado, os servidores suspenderam a greve na época depois que o governo se comprometeu a atender algumas reivindicações. Mas, segundo os sindicatos, até agora o governo não cumpriu praticamente nenhuma e o movimento só deve ser suspenso com efetiva ação por parte do estado.
Entre as medidas acordadas estão:
- Implementação do novo laudo técnico das condições do ambiente de trabalho. (Não cumprido)
- Publicação de concurso público efetivo até o fim de 2021. (Não cumprido)
- Encaminhamento para a Aleac no primeiro trimestre de 2022 da revisão inflacionária pelos índices do IPCA, dos períodos de 2020/2021 e 2021/2022. (Não cumprido)
- Pagamento de insalubridade de 20% de julho a dezembro de 2021 para os servidores que trabalham em ambiente insalubre. (Cumprido, mas não continuou sendo pago em 2022)
- Abono de falta dos servidores grevistas, entre outras demandas da categoria. (Cumprido)
- Análise da possibilidade da revisão inflacionária pelos índices do IPCA dos anos de 2019/2020 até 30 de setembro de 2021. (Não cumprido)
- Definição da etapa alimentação com os valores até 30 de setembro de 2021 e encaminhada para aprovação da Aleac no primeiro trimestre de 2022. (Não cumprido)
- Mesmo diante dos impedimentos para encaminhamento à Aelac, a conclusão da revisão do PCCR até 30 de setembro de 2021. (Não cumprido)
- Avaliação do impedimento para a concessão da licença prêmio e 6ª parte aos irregulares se comprometendo a finalizar a reanálise da impossibilidade em 60 dias. (Não cumprido)
A porta-voz do governo, Mirla Miranda, disse que em relação aos reajustes reivindicados pelas categorias, o governo aguarda as consultas formuladas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) quanto a legalidade da possibilidades de concessão de reajustes inflacionários e abonos salariais.
“Tão logo o governo do Estado tenha o respaldo dos órgãos de controle, irá se posicionar.”
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Após apresentação de proposta, greve da prefeitura é suspensa em Rio Branco — Foto: Arquivo/Sindmed
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ACRE
Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
15 de abril de 2025
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).
O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.
“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.”
Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”
O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.
O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
15 de abril de 2025
O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.
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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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2 semanas atrásem
11 de abril de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.
Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”
A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.
Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.
Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”
Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”
Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.
Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.
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