POLÍTICA
Após atentado contra o STF, Câmara reforça seguran…
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11 meses atrásem
Marcela Mattos
O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara dos Deputados decidiu empreender uma ação mais ostensiva na segurança desde o ataque ao Supremo Tribunal Federal no dia 13 de novembro.
Naquele dia, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz lançou artefatos em direção à Corte e depois se matou. Horas antes, ele chegou a entrar na Câmara para usar o banheiro. No atentado, um carro recheado de artefatos explodiu nas proximidades do anexo 4, onde ficam os principais gabinetes de deputados.
Desde então, o Depol passou a se debruçar sobre propostas para aumentar a proteção da Câmara e dos parlamentares. Uma das ideias em estudo é impedir o acesso pela chapelaria, a entrada principal do Congresso por onde passam todos os deputados e senadores.
Enquanto não se definem os novos protocolos, houve um reforço nas principais entradas da Câmara com homens fortemente armados, o que não se via anteriormente. Em dias mais movimentados, os policiais ficam postados com fuzis no peito. De acordo com um interlocutor do Depol, a Câmara já tinha esse tipo de armamento. O aparato, no entanto, ficava guardado para ser usado em emergências e casos específicos de necessidade.
A ideia é que o uso ostensivo dos fuzis funcione para coibir ações contra o Parlamento. “Se você mostra a arma, a pessoa pensa duas vezes antes de fazer alguma coisa”, afirma um experiente policial legislativo.
Remanejamento de pessoal
Para o reforço ser possível, o Depol teve de remanejar parte dos agentes que trabalhavam em áreas administrativas para atuar na linha de frente da segurança. A Câmara atualmente tem 250 policiais legislativos, todos eles servidores efetivos.
Eles atuam principalmente em comissões, no plenário e nos diferentes acesso à Casa. Além disso, fazem a segurança direta de políticos ameaçados, como é o caso da deputada Rosângela Moro (União-SP) e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Policiais legislativos reclamam que o aumento de ameaças contra parlamentares, e a consequente necessidade de deslocamento para a segurança direta, fez com que aumentasse a atribuição dos agentes sem que houvesse um ganho no efetivo dos policiais.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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