POLÍTICA
Após clima de guerra na eleição, Castro e Paes fic…
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12 meses atrásem
Ludmilla de Lima
Na última eleição pela Prefeitura do Rio, os maiores embates foram protagonizados por Eduardo Paes (PSD), reeleito em primeiro turno, e o governador Cláudio Castro (PL). De olho em 2026, os dois campos seguem num conflito velado. Mas, nesta quarta-feira, Paes e Castro ficaram lado a lado e trocaram gentilezas – em meio a piadas sobre a futura disputa pelo Palácio Guanabara – durante um evento no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). A trégua aconteceu durante ato promovido pelo prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), e pelo atual mandatário, Axel Grael (PDT), para formalizar o apoio do governo estadual à candidatura da cidade e da capital aos Jogos Pan-Americanos 2031.
Mesmo na frente de Castro, Paes foi tratado por Neves como futuro candidato a governador. O prefeito eleito de Niterói chegou a chamar o político do PSD de “melhor prefeito do Brasil”, repetindo o que já declarou publicamente o presidente Lula. “O governador deu a boa notícia que resolveu o problema da dívida do estado. Então, está resolvido. Para o governo dele está resolvido. E agora ele vai resolver para os próximos. E quem é o próximo? Estou vendo aqui na mesa, está bonito isso aqui”, afirmou o pedetista, olhando para Paes, mas rebatido pelo governador, que arrancou risadas da plateia de políticos no MAC. “A gente vai lançar o Axel essa semana”, disse Castro.
Enquanto no campo do prefeito do Rio sua candidatura ao Palácio Guanabara é dada como certa, no grupo de Castro – que reúne partidos de centro-direita e grande parte dos prefeitos da Baixada e interior – o nome a entrar na corrida segue indefinido. Já para o governador do PL, uma das possibilidades é concorrer ao Senado. Durante a última campanha no Rio, Paes chegou a chamar Castro de “frouxo” ao criticar a política de segurança do estado. O governador, então, escreveu nas redes que o político do PSD “extrapola a boa convivência” com “agressões pessoais”.
Já em Niterói, durante a campanha, não houve conflitos envolvendo o governador, que se manteve distante da briga entre Neves e o bolsonarista Carlos Jordy, mesmo este sendo do seu partido.
“Príncipe Paes” e piadas com Maricá
Na cerimônia em Niterói, Paes e Castro se concentraram em tentar mostrar que estão juntos quando o tema são interesses do Rio de Janeiro. “Esses grandes eventos trazem grandes oportunidades. Uma é a de se estabelecer projetos em comum, pautas que nos unam, independente do momento eleitoral, do momento político, de quem seja o governante”, afirmou Paes, brincando que em 2031 só estará ocupando a cadeira de prefeito se uma PEC estabelecer “um principado no Rio”, tendo ele como “príncipe”.
Na sua fala, Castro chamou Paes de “querido amigo”. “Quando o Eduardo e o Rodrigo comentaram comigo de fazer novamente um Pan-Americano, e agora juntando duas cidade, temos grande prova: uma de que o Rio de Janeiro voltou, e a segunda de maturidade política”, declarou o chefe do Guanabara. “A gente pode, na época da eleição, divergir, competir. E, passada a eleição, todos respeitamos a democrática vontade da população”, completou.
Além de gentilezas, não faltaram piadas sobre Maricá. Paes citou a cidade – lembrando a polêmica de quando falou mal do município para Lula – ao destacar o projeto da linha 3 do metrô, que ligaria Rio e Niterói por baixo da Baía de Guanabara. A expectativa é de que, se as cidades receberem o Pan, a antiga ideia saia do papel. “A linha 3 vai melhorar muito a vida da capital, de Niterói, de São Gonçalo e da minha amada Maricá”, fez graça o prefeito. Neves também entrou na onda: “Eduardo está dizendo que quer levar a vela até Maricá. Daqui a pouco vai levar para Duque de Caxias alguma coisa”.
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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