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Toffoli libera dados de acordos da Lava-Jato a órg…

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Toffoli libera dados de acordos da Lava-Jato a órg...

Pedro Pupulim

O ministro Dias Toffoli, do STF, determinou, nesta quinta-feira, o encaminhamento a órgãos federais de controle e ao Congresso Nacional, de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que apontam uma “parceria escusa” entre o MPF e a ONG Transparência Internacional (TI) no âmbito da operação Lava-Jato. Decorrente de um pedido da empresa J&F Investimentos, a decisão visa elucidar nebulosidades sobre a destinação de recursos oriundos dos acordos de leniência durante a Operação.

No pedido, a J&F sugere um conluio entre a força-tarefa da Lava-Jato e a TI que deixaria a cargo da entidade a gestão de 2,3 bilhões de reais decorrentes do acordo de leniência com a empresa. Os recursos seriam destinados a um fundo para fomentar uma plataforma eleitoral para políticos alinhados aos objetivos da Operação Lava Jato. A empresa ressalta a necessidade de investigação sobre a “periculosidade e a organicidade do projeto de poder firmado pelo consórcio TI/Lava Jato”.

Em um relatório elaborado no início deste ano, a Corregedoria do CNJ apontou “diversas irregularidades e ilegalidades ocorridas nos fluxos de trabalho” durante as investigações e julgamentos da Operação Lava-Jato. No documento, o corregedor Luis Felipe Salomão destacou problemas em “repasses de valores depositados em contas judiciais à Petrobras, decorrentes de acordo de colaboração premiada”, fatos nos quais estariam envolvidos os juízes que conduziram a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação, entre eles o atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR).

Entre outros pontos considerados irregulares estaria a destinação de valores à Petrobras sem que a estatal tenha demonstrado a superação das vulnerabilidades em seus mecanismos de controle e sem que tenha havido condenação definitiva (trânsito em julgado) com decretação de perda de bens.

Segundo o STF, o juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba também teria homologado um acordo de compromisso entre o MPF e a Petrobras, que pretendia destinar valores obtidos nos Estados Unidos para a criação de uma fundação privada.





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O conselho de Ciro Nogueira a Bolsonaro sobre “a t…

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O conselho de Ciro Nogueira a Bolsonaro sobre “a t...

Gustavo Maia

Ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) divulgou um conselho ao ex-presidente em meio a troca de farpas dele com o senador Marcos Pontes (PL-SP) por conta da decisão do ex-astronauta de se lançar candidato à presidência do Senado contra Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

“Presidente Bolsonaro, pare de se preocupar com coisa inútil. Esse astronauta só é o que é graças ao senhor”, escreveu Nogueira no X (antigo Twitter), em referência ao fato de que Pontes foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações entre 2019 e março de 2022, quando deixou o cargo se candidatar a senador — com o apoio do então presidente.

“E está só mostrando o tamanho da ingratidão e da traição. Se for candidato, vai ter o mesmo número de votos que teria se fosse de foguete sozinho para a lua: só o dele!”, complementou o senador, que foi colega de ministério do ex-astronauta durante quase oito meses.

O PL, com o aval de Bolsonaro, apoia Alcolumbre, que conta com os votos declarados da maioria dos senadores. A candidatura de Pontes é independente e vai na contramão desse movimento — e da orientação do ex-presidente.

“Eu lamento você estar nessa situação, porque sabe que não tem como ganhar. Se formos embarcar na sua candidatura, que eu acho melhor que muitas outras aí, vamos ficar sem comissão. Você está pensando em você. É lamentável isso aí. Eu elegi você em São Paulo. Esse é o meu pagamento?”, declarou Bolsonaro nesta segunda-feira.

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“Se não conseguimos ganhar nada com Rogério Marinho (senador do PL-RN, que foi candidato na eleição passada contra Rodrigo Pacheco), imagine com você”, complementou o ex-presidente. Ele argumentou ainda que o PL deve apoiar a candidatura de Alcolumbre para ter mais espaço no Senado e não deixar cargos da mesa diretora ou comissões importantes nas mãos da oposição.

Nesta terça, sem citar diretamente Bolsonaro, Pontes publicou nas redes sociais que “a arrogância pode fechar portas, mas a humildade sempre abrirá as janelas da sabedoria para novos horizontes”, reafirmando a sua candidatura. 

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Em vídeo também publicado em suas redes sociais, Pontes disse que estava mantendo a sua candidatura por discordar do tratamento que Alcolumbre poderia dar a pautas caras à direita, como o impeachment de Lula e a anistia aos radicais do 8 de Janeiro. “Não estou aqui por ambição pessoal, mas porque eu acredito que o Senado deve responder a essas demandas com independência. Não tenho problema nenhum com a decisão do partido”, afirmou o senador.

As eleições para a presidência do Senado e da Câmara acontecem no próximo dia 1º, quando as atividades das Casas retornam. Entre os deputados, o nome que tem mais apoio é o do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que deve suceder Arthur Lira (PP-AL).



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Surpreso com repercussão, Lula diz que Haddad não…

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Surpreso com repercussão, Lula diz que Haddad não...

Daniel Pereira

O presidente Lula disse a auxiliares nesta terça-feira, 21, que a reclamação sobre a divulgação de portaria que “depois arrebenta e cai na Presidência da República” não era uma bronca endereçada ao ministro da Fazenda, Fernanda Haddad, ao contrário do que entendeu a maioria dos participantes da reunião ministerial realizada na segunda-feira, 20.

Em conversas reservadas, o presidente alegou que a declaração foi um alerta a todos os ministérios para que tomem cuidado com a repercussão política de suas iniciativas, mesmo aquelas que têm um viés eminentemente técnico, como foi o caso da portaria da Receita Federal sobre monitoramento de transações financeiras feitas por meio do Pix.

Lula foi obrigado a revogar a norma depois de a oposição usá-la para difundir a tese de que, a partir de sua implantação, haveria taxação do Pix e uma ofensiva do Leão sobre empreendedores e pequenos empresários. A Receita até tentou negar essa versão, tachando-a de mentirosa, mas não conseguiu equilibrar o jogo nas redes sociais. Diante do estrago de imagem, o governo recuou.

“Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer uma portaria que depois crie confusão para nós sem que passe pela presidência através da Casa Civil. Muitas vezes a gente pensa que não é nada, faz uma portaria qualquer e depois arrebenta e cai na Presidência da República”, afirmou o presidente.

Falha na comunicação

Publicamente, prevaleceu a impressão de que houve uma reprimenda a Haddad. O momento não poderia ser pior para ele. Desde o fim do ano passado, quando o governo deixou de lado propostas do ministro e anunciou um pacote de corte de gastos considerado tímido por agentes econômicos, Haddad e a política econômica enfrentam uma crise de credibilidade.

Há dúvida se o governo conseguirá cortar despesas e deter o crescimento da dívida. Há dúvida também se Haddad terá força para impedir soluções populistas, como a tentação de baixar na marra a taxa de juros e o preço dos alimentos, duas obsessões de Lula, que deixou claro na reunião ministerial que a eleição presidencial de 2026 já começou.





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“Não vai mudar nada”, diz secretário do PT sobre relação do Brasil com EUA

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“Não vai mudar nada”, diz secretário do PT sobre relação do Brasil com EUA

Marcela Rahal

Em entrevista ao programa Ponto de Vista, de Veja, o deputado federal Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT, disse que a relação entre Brasil e Estados Unidos não vai mudar nada durante a gestão do presidente Donald Trump. Segundo o parlamentar, será preciso verificar se as bravatas do Trump vão realmente ser colocadas em prática. Para Tatto, medidas como os decretos envolvendo a saída do país americano do Acordo de Paris e da OMS é que de fato vão impactar o mundo, não apenas o Brasil.



Nesta terça-feira, 21, o presidente Lula decidiu nomear o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, André Corrêa do Lago, como o presidente da COP30, que acontece neste ano, em Belém. Sobre a expectativa em relação ao presidente americano, o embaixador afirmou que a decisão de Trump sobre ao aquecimento global tem um impacto significativo na preparação do evento, mas que pode haver uma forma de contornar a ausência dos Estados Unidos.

O presidente americano iniciou o seu segundo mandato com uma série de decretos também em outras áreas, como a deportação de imigrantes, retrocessos nas políticas de diversidade e o perdão aos condenados pela invasão ao Capitólio, em 2021. Acompanhe o Giro Veja.

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