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Após quase quatro anos, acusados da morte de dois homens em Rio Branco são condenados a 129 anos
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4 anos atrásem
Três homens foram condenados a penas que, somadas, chegam a 129 anos, em regime inicial fechado, por um duplo homicídio ocorrido em novembro de 2017, no bairro Seis de Agosto, em Rio Branco. O grupo passou por julgamento nesta segunda-feira (18) na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Entre os réus estão Jhon Kennedy de Lima Paiva e Arlys Keuby de Oliveira Almeida, que já estavam presos e Geraldo Gomes de Oliveira, que está foragido. Um quarto denunciado pelos crimes, Nailton Gomes Ortiz, foi absolvido no julgamento.
Paiva foi condenado a 43 anos e seis meses, Almeida pegou uma pena de 30 anos e seis meses e o réu Oliveira levou 55 anos e um mês. Ao g1, o advogado dos quatro acusados, James Araújo, disse que vai apelar da sentença. “Vamos recorrer sim devido à pena ter sido muito alta.”
Os três foram condenados pelos crimes de duplo homicídio e por integrar organização criminosa. Durante o júri, além dos três réus que se apresentaram, foram ouvidas cinco testemunhas dos crimes.
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Márcio Antônio Ângelo da Silva, de 33 anos, e Paulo Sérgio, de 24 anos, teriam sido mortos por engano, segundo parentes — Foto: Arquivo da família
Mortas por engano
Testemunhas relataram, na época, que quatro homens em duas motos chegaram na Rua Seis de Agosto, principal via do bairro, e começaram a efetuar vários disparos. Os moradores informaram ainda que as vítimas estavam a pelo menos 200 metros de distância uma da outra.
Ao g1, na época, os familiares falaram que as vítimas foram mortas por engano. Um parente de Ângelo, que preferiu não ser identificado, contou que ele estava a caminho do trabalho. Já um familiar de Silva, que também não quis ter a identidade revelada, falou que ele estava saindo da padaria quando foi morto. Silva era autônomo, casado e tinha um filho.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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