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Aquecimento global agrava inundações mortais em África, alertam cientistas | Notícias sobre a crise climática
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África está a suportar o peso das alterações climáticas, apesar de produzir uma pequena percentagem das emissões globais.
O aquecimento global intensificou a estação chuvosa em muitos países africanos em 2024, provocando inundações mortais, segundo os cientistas.
A rede World Weather Attribution (WWA) disse na quarta-feira que as mudanças climáticas provocadas pelo homem, causadas pelo uso de combustíveis fósseis, pioraram entre 5 e 20 por cento as chuvas sazonais nas bacias do Níger e do Lago Chade este ano, desencadeando uma catástrofe humanitária.
“Estes resultados são extremamente preocupantes”, disse Izidine Pinto, pesquisadora do Instituto Meteorológico Real da Holanda e uma das autoras do estudo.
Salientou que “períodos de fortes chuvas de verão” se tornaram o “novo normal” no Sudão, na Nigéria, no Níger, nos Camarões e no Chade.
“Com cada fracção de grau de aquecimento, o risco de inundações extremas continuará a aumentar”, acrescentou Pinto, apelando à cimeira climática COP29 das Nações Unidas para “acelerar a transição dos combustíveis fósseis” quando se reunir no Azerbaijão no próximo mês.
As inundações mataram cerca de 1.500 pessoas e deslocaram mais de um milhão na África Ocidental e Central este ano, segundo a agência de ajuda da ONU, OCHA. As chuvas também sobrecarregaram barragens na Nigéria e no Sudão.
Tais chuvas “poderão acontecer todos os anos” se as temperaturas globais aumentarem para 2 graus Celsius (3,6 graus Fahrenheit) acima dos níveis pré-industriais, alertou a WWA. Prevê que isso poderá acontecer já na década de 2050.
Os cientistas da rede concentraram-se no Sudão devastado pela guerra, onde milhões de pessoas deslocadas foram desenraizadas pelo conflito e levadas para áreas propensas a inundações.
Eles usaram modelos para analisar as tendências climáticas atuais, comparando-as com os padrões de um mundo sem aquecimento induzido pelo homem, descobrindo que períodos de chuvas intensas com duração de um mês em partes do Sudão se tornaram mais intensos como resultado provável das mudanças climáticas.
“África contribuiu com uma pequena quantidade de emissões de carbono a nível mundial, mas é a mais atingida por condições climáticas extremas”, disse Joyce Kimutai, investigadora do Centro de Política Ambiental do Imperial College, em Londres.
O papel das alterações climáticas nas cheias foi agravado por outros problemas causados pelo homem, disseram os cientistas, apelando a uma melhor manutenção das barragens e ao investimento em sistemas de alerta precoce.
“Isto só vai piorar se continuarmos a queimar combustíveis fósseis”, disse Clair Barnes, do Centro de Política Ambiental.
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PPG em Educação da Ufac promove 4º Simpósio de Pesquisa — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A Ufac realizou, nessa terça-feira, 18, no teatro E-Amazônia, campus-sede, a abertura do 4º Simpósio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Com o tema “A Produção do Conhecimento, a Formação Docente e o Compromisso Social”, o evento marca os dez anos do programa e reúne estudantes, professores e pesquisadores da comunidade acadêmica. A programação terminou nesta quarta-feira, 19, com debates, mesas-redondas e apresentação de estudos que abordam os desafios e avanços da pesquisa em educação no Estado.
Representando a Reitoria, a pró-reitora de Pós-Graduação, Margarida Lima Carvalho, destacou o papel coletivo na consolidação do programa. “Não se faz um programa de pós-graduação somente com a coordenação, mas com uma equipe inteira comprometida e formada por professores dedicados.”
O coordenador do PPGE, Nádson Araújo dos Santos, reforçou a relevância histórica do momento. “Uma década pode parecer pouco diante dos longos caminhos da ciência, mas nós sabemos que dez anos em educação carregam o peso de muitas lutas, muitas conquistas e muitos sonhos coletivos.”
A aluna do programa, Nicoly de Lima Quintela, também ressaltou o significado acadêmico da programação e a importância do evento para a formação crítica e investigativa dos estudantes. “O simpósio não é simplesmente dois dias de palestra, mas dois dias de produção de conhecimento.”
A palestra de abertura foi conduzida por Mariam Fabia Alves, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), que discutiu os rumos da pesquisa educacional no Brasil e os desafios contemporâneos enfrentados pela área. O evento contou ainda com um espaço de homenagens, incluindo a exibição de vídeos e a entrega de placas a professores e colaboradores que contribuíram para o fortalecimento do PPGE ao longo desses dez anos.
Também participaram da solenidade o diretor do Cela, Selmo Azevedo Apontes; a presidente estadual da Associação de Política e Administração da Educação; e a coordenadora estadual da Anfope, Francisca do Nascimento Pereira Filha.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Consu da Ufac adia votação para 24/11 devido ao ponto facultativo — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A votação do Conselho Universitário (Consu) da Ufac, prevista para sexta-feira, 21, foi adiada para a próxima segunda-feira, 24. O adiamento ocorre em razão do ponto facultativo decretado pela Reitoria para esta sexta-feira, 21, após o feriado do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A votação será realizada na segunda-feira, 24, a partir das 9h, por meio do sistema eletrônico do Órgão dos Colegiados Superiores. Os conselheiros deverão acessar o sistema com sua matrícula e senha institucional, selecionar a pauta em votação e registrar seu voto conforme as orientações enviadas previamente por e-mail institucional. Em caso de dúvidas, o suporte da Secrecs estará disponível antes e durante o período de votação.
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Professora Aline Nicolli, da Ufac, é eleita presidente da Abrapec — Universidade Federal do Acre
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19 de novembro de 2025A professora Aline Andréia Nicolli, do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela) da Ufac, foi eleita presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec), para o biênio 2025-2027, tornando-se a primeira representante da região Norte a assumir a presidência da entidade.
Segundo ela, sua eleição simboliza não apenas o reconhecimento de sua trajetória acadêmica (recentemente promovida ao cargo de professora titular), mas também a valorização da pesquisa produzida no Norte do país. Além disso, Aline considera que sua escolha resulta de sua ampla participação em redes de pesquisa, da produção científica qualificada e do engajamento em discussões sobre formação de professores, práticas pedagógicas e políticas públicas para o ensino de ciências.
“Essa eleição também reflete o prestígio crescente das pesquisas desenvolvidas na região Norte, reforçando a mensagem de que é possível produzir ciência rigorosa, inovadora e socialmente comprometida, mesmo diante das dificuldades operacionais e logísticas que marcam a realidade amazônica”, opinou a professora.
Aline explicou que, à frente da Abrapec, deverá conduzir iniciativas que ampliem a interlocução da associação com universidades, escolas e entidades científicas, fortalecendo a pesquisa em educação em ciências e contribuindo para a consolidação de espaços acadêmicos mais diversos, plurais e conectados aos desafios educacionais do país.
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