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Argélia condena vazamento médico ‘infundado’ de Imane Khelif – DW – 11/06/2024

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O argelino O Comitê Olímpico (COA) criticou os “ataques contínuos e infundados” contra Imane Khelif, depois que uma avaliação médica vazada não verificada supostamente mostrou que o Paris olímpico medalhista de ouro no boxe como tendo testículos internos e sem útero.

“Esses ataques, muitas vezes baseados em alegações infundadas, visam manchar a imagem de um atleta que trouxe honra à nossa nação no cenário internacional”, disse o COA à DW em comunicado. “Condenamos firmemente estas tentativas de desestabilização, que não têm lugar no mundo dos desportos”.

Entretanto, Jacques Young, endocrinologista do Hospital Bicetre, em Paris, que alegadamente foi coautor da avaliação, sugeriu à DW que o seu nome estava a ser usado para espalhar informação falsa e um agenda anti-trans.

O hospital não confirmou a autenticidade da avaliação, dizendo à DW que “não fornece qualquer informação relativa ao sigilo médico e, em particular, não especifica se uma pessoa consultou um médico ou não”.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não quis comentar sobre “documentos não verificados cuja origem não pode ser confirmada”, mas disse entender que Khelif estava “preparando um processo em resposta às últimas reportagens”.

A avaliação, que teria sido escrita em junho de 2023, foi amplamente compartilhada pela mídia e nas redes sociais, inclusive por Riley Gaines e Sharron Davies, dois ex-nadadores que se manifestaram contra transgênero mulheres sendo autorizadas a competir na categoria feminina.

“Estas alegações, que persistem há vários meses, são totalmente infundadas e contradizem os valores e princípios do movimento olímpico”, afirmou o COA.

Controvérsia e críticas contínuas

Khelif, da Argélia, que conquistou o ouro na categoria feminina até 66 quilos, esteve no centro da polêmica durante os Jogos depois que a Associação Internacional de Boxe (IBA) a acusou de falhar duas vezes em situações não especificadas testes de gênero em seus campeonatos mundiais em 2022 e 2023.

Esses testes alegadamente revelaram que Khelif possui cromossomas XY (masculinos), embora a IBA não tenha fornecido qualquer prova substancial para apoiar as suas alegações. O COI, que organizou a competição de boxe em Paris devido à suspensão da IBA das Olimpíadas, disse na época que os testes “não eram legítimos”.

Imane Khelif segura uma bandeira
Imane Khelif é uma heroína em casa, na ArgéliaImagem: Steph Chambers/Getty Images

Agenda anti-trans?

O histeria em torno de Khelif continuou muito depois do fim das Olimpíadas. O argelino foi alvo de abuso online e um dos órgãos profissionais do boxe, a WBO, divulgou um comunicado no mês passado negando relatos de que havia banido a lutadora de 25 anos e tirado sua medalha de ouro – algo que nunca teria o poder de fazer.

As últimas alegações tiveram origem na França em 25 de outubro, mas ganharam força nas redes sociais no início de novembro de 2024, quando foram divulgadas pela Reduxx, uma revista online que se autodenomina “pró mulher” e “anti-besteira*t.”

Supostamente baseado em uma avaliação médica vazada de autoria de Young e de um endocrinologista argelino, Soumaya Fedala, o relatório original em um site francês pouco conhecido detalhou como Khelif supostamente passou por uma ressonância magnética e testes genéticos, que supostamente revelaram que ela tem uma diferença XY de desenvolvimento sexual (DDS). Mulheres com alguns DSDs são frequentemente confundidas erroneamente com mulheres transexuais.

Uma captura de tela da avaliação, que foi omitida no relatório original francês, mostrou que os médicos, Young e Fedala, julgaram Khelif como sendo mulher. “Tendo em conta a história clínica… o sexo feminino é sempre favorecido”, dizia a imagem.

Quando foi questionado a Young que seu nome estava potencialmente sendo usado para legitimar informações falsas e promover uma agenda anti-trans, ele disse à DW: “Acho que sua declaração reflete perfeitamente a realidade”.

Khelif, que nunca se identificou como outra coisa senão uma mulher, foi abordado para comentar o assunto por meio de seu gerente.

Editado por: Jonathan Harding



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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.

A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.

Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.

O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.

A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.

Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.



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Professora da Ufac é nomeada membro afiliada da ABC — Universidade Federal do Acre

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A professora da Ufac, Simone Reis, foi nomeada membro afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na terça-feira (5), em cerimônia realizada na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém (PA). A escolha reconhece sua trajetória acadêmica e a pesquisa de pós-doutorado desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, com foco em biodiversidade, ecologia e conservação.

A ABC busca estimular a continuidade do trabalho científico de seus membros, promover a pesquisa nacional e difundir a ciência. Todos os anos, cinco jovens cientistas são indicados e eleitos por membros titulares para integrar a categoria de membros afiliados, criada em 2007 para reconhecer e incentivar novos talentos na ciência brasileira.
“Nunca imaginei estar nesse time e fiquei muito surpresa por isso. Espero contribuir com pesquisas científicas, parcerias internacionais e discussões ecológicas junto à ABC”, disse a professora Simone Reis.



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Reitora assina contrato de digitalização de acervo acadêmico — Universidade Federal do Acre

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A reitora da Ufac, Guida Aquino, assinou o contrato de digitalização do acervo de documentos acadêmicos. A ação ocorreu na tarde de quarta-feira, 13, no hall do Núcleo de Registro e Controle Acadêmico (Nurca). A empresa responsável pelo serviço é a SOS Tecnologia e Gestão da Informação.

O processo atende à Portaria do MEC nº 360, de 18 de maio de 2022, que obriga instituições federais de ensino a converterem o acervo acadêmico para o meio digital. A medida busca garantir segurança, organização e acesso facilitado às informações, além de preservar documentos físicos de valor histórico e acadêmico.

Para a reitora Guida Aquino, a ação reforça o compromisso institucional com a memória da comunidade acadêmica. “É de extrema importância arquivar a história da nossa querida universidade”, afirmou.

A decisão foi discutida e aprovada pelo Comitê Gestor do Acervo Acadêmico da Ufac, em reunião realizada no dia 7 de julho de 2022. Agora, a meta é mensurar o tamanho dos arquivos do Nurca para dar continuidade ao processo, assegurando que toda a documentação esteja em conformidade legal e disponível em formato digital.



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