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Ariana Grande: Ser diva pop não me preparou para ‘Wicked’ – 12/11/2024 – Cinema e Séries

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7 meses atrásem
Vitor Moreno
São Paulo
Quando criança, Ariana Grande, 31, tinha um vestidinho de vichy azul igual ao da personagem Dorothy de “O Mágico de Oz” (1939). “Eu me sentava em frente à TV e estudava Judy Garland, como ela cantava e não movia os braços”, contou em bate-papo com a imprensa internacional, do qual o F5 participou. “Sempre foi uma forma de escape para mim.”
Na época, ela não imaginava que, anos depois, faria parte daquele universo. A cantora pop é uma das estrelas do filme “Wicked“, que tem estreia marcada para o dia 21 nos cinemas. A adaptação do musical da Broadway conta a história sob a perspectiva das bruxas Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana), que escolhem caminhos diferentes após um encontro com o tal mágico da história original.
No começo, as duas não se bicam. Enquanto Elphaba assusta a todos que se aproximam com sua pele verde e personalidade forte, Glinda veste sempre rosa, fala manso e está sempre cercada de amigos. Mesmo assim, a atriz e cantora não a classifica como uma simples patricinha.
“Toda a sua vida, ela foi essa mulher privilegiada e mimada que sempre foi elogiada por ser ótima, engraçada e adorável”, explica. “Conhecer Elphaba é a coisa que estoura a bolha da Glinda pela primeira vez. É a primeira vez que ela está vendo em tempo real o impacto de sua maldade, de seu comportamento egoísta e como isso machuca.”
Cynthia Erivo, indicada ao Oscar em 2020 pelo filme “Harriet”, diz que sentiu uma conexão imediata com sua personagem. “Ser uma mulher negra e queer interpretando uma mulher verde tem seus paralelos”, avalia. “Eu sei como é não sentir que o mundo é feito para você ou abre espaço para você, e ter que lidar com isso, mas também como é encontrar maneiras de aceitar isso para si mesma, aceitar quem você é completamente e usar isso como seu poder.”
Para a atriz, o filme vai ter significado especial para algumas pessoas. “Acho que ele fala bastante alto para qualquer pessoa que se sente de fora, para quem sente que está sendo discriminado, que se sente nas margens do que é aceito em geral pela sociedade”, afirma. E, por outro lado, “dá àqueles que não vêm necessariamente dessa experiência a chance de ver o dano que pode causar e a dor que pode provocar e, talvez, mudar sua maneira de tratar os outros”.
NADA ME PREPAROU
As músicas que o público vai escutar em “Wicked” terão um elemento especial. É que em vez de gravar as faixas em estúdio e depois dublá-las durante as filmagens, o diretor Jon M. Chu optou por fazer seu elenco se apresentar ao vivo no set. Mesmo para cantoras experientes como as protagonistas, foi um desafio.
“É um estilo de canto completamente diferente para minha voz”, compara Ariana Grande, que precisou fazer um treinamento vocal específico para o filme. “Na minha música pop, faço muito mix e belting; é muito mais o meu registro de peito. E mesmo o registro de apito está em um tom completamente diferente. Glinda tem uma voz operática, muito clássica.”
Mesmo já tendo um alcance alto, para chegar aos agudos da Bruxa Boa do Sul, ela começou a treinar antes mesmo de ser escalada. “Comecei a praticar com meu treinador vocal, Eric Vetro, dois meses ou mais antes da minha primeira audição porque eu só queria estar pronta, caso precisasse”, diz, deixando claro o quanto queria o papel.
“Desde minha voz falada até minha voz cantada, tudo meio que mudou porque, assim como qualquer outro músculo do corpo, a voz aprende novos hábitos com o treinamento e com o tempo. Então, para mim, o treinamento mais extenuante foi provavelmente o treinamento vocal”, afirma.
Mas a preparação foi muito além, como revela Cynthia Erivo. “Era insano acordar às 2h da manhã para cantar na esteira, malhar, fazer duas horas de treino, depois chegar às 4h para ficar de 2h30 a 2h45 ou até 4h, dependendo do que estávamos fazendo na maquiagem, antes de começar no set”, conta. “Agora que estou falando parece extremo. Mas eu amei.”
Tudo porque estar preparada para estar estar por inteiro no set era o mais importante. “Isso nos permitiu nos aproximar da ação, dos sentimentos que queríamos compartilhar com esses personagens”, avalia. “Se tivéssemos pré-gravado, não poderíamos ultrapassar alguns limites ou improvisar. Isso nos deu a chance de realmente brincar com o personagem e com a música e de nos divertir muito mais.”
Ariana concorda. “Metade do tempo, estávamos apenas nos abraçando e recuperando o fôlego”, lembra, aos risos. “Mas o material exige isso: é muito emocional, é muito espontâneo.”
“Também sinto que devíamos isso às muitas lindas Elphabas e Glindas que fazem oito shows por semana da Broadway”, comenta. “Se tivermos que fazer um milhão de takes da música, então vamos fazer isso em solidariedade às nossas irmãs bruxas.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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2 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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