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Arroz caldoso de rabada no tucupi e jambú do Acre é apresentado na Arena gastronômica da Festuris, em Gramado

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Karolini Oliveira

Uma receita especial do Acre, de arroz caldoso de rabada no tucupi e jambú foi apresentada na Arena Gastronômica da Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris), neste sábado, 9, na Serra Gaúcha (RS). A apresentação aconteceu com apoio do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), em parceria com o Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec).

As diversas apresentações e exposições também acontecem por meio de parceria do Programa REM (Redd Early Movers), Sindicato da Indústria de Produtos Alimentares, por meio da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AC).

Arroz caldoso de rabada no tucupi e jambú foi o prato típico do Acre apresentado na Festuris. Foto: Karolini Oliveira/Sete

Rafael Frois, natural de Belo Horizonte (MG), contou que é professor de Turismo e Gestão Desportiva do Lazer, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Como professor, ele explica que a gastronomia está inerente ao turismo.

“Hoje não tem como você falar de turismo sem falar de gastronomia, porque a prática alimentar é uma coisa fisiológica, todo mundo precisa comer. Então, é a forma de contato mais direto que você tem com qualquer cultura que você for visitar. A região em que estamos, por exemplo, tem fama nacional relacionadas à produção agrícola da uva, a questão do gado, do chimarrão, tudo é prática alimentar”, explicou.

Rafael Froio aprovou o prato típico acreanos apresentado no Festuris. Foto: Karolini Oliveira/Sete

Como espectador da aula do professor Ivonaldo, Rafael conta que a experiência é positiva porque mostra outras possibilidades do turismo gastronômico em diferentes regiões:

“Fiz questão de vir aqui no espaço porque o Acre ainda é um pouco divulgado quando você pensa nos grandes destinos do Brasil. É importante estarem sempre vindo nessas feiras e fiquei muito curioso porque o tucupi eu já conhecia, e associava ao Pará, mas eu não sabia dessa relação do Acre e também com a rabada, para mim, é novidade. É uma possibilidade para o turista ir para lugares também menos massificados. Achei muito interessante e tem muita potência”, destacou Rafael.

Chefe Ivonaldo Cardoso Filho é o responsável pela apresentação do prato acreano. Foto: Karolini Oliveira/Sete

Responsável pelo prato especial do Acre, o chefe e professor da Escola de Gastronomia e Hospitalidade Miriam Assis Felício (Ieptec), Ivonaldo Portela Filho, disse estar satisfeito com os resultados alcançados:

“É incrível poder fazer essa apresentação de um prato típico do meu estado que eu tanto amo, com ingredientes tão especiais. E aqui na feira a gente tem um público imenso, com um público nacional e internacional que experimentaram o nosso arroz, o tucupi, o nosso jambu e todos eles ficaram maravilhados, parabenizaram pelo sabor e pela apresentação. Inclusive, teve até uma salva de palmas e eu me senti honrado por isso. Fico até sem palavras, é mais do que uma honra poder representar o Acre aqui em Gramado”, disse o chefe.

Apresentação do prato típico acreanos aconteceu no Espaço Arena Gastronômica. Foto: Karolini Oliveira/Sete

Gastronomia e turismo: combinação perfeita

Juliana Ustra, curadora da Arena Gastronômica da Festuris destacou o interesse por conhecer o prato acreanos com ingredientes diferentes daqueles encontrados no Rio Grande do Sul. Para ela, o espaço possibilita uma troca cultural rica e é necessário esse compartilhamento de experiências e sabores.

Juliana Ustra, curadora da Arena Gastronômica da Festuris. Foto: Karolini Oliveira/Sete

“Temos aqui uma diversidade, sabores de origens diferentes, que conecta com pessoas diferentes que trazem saberes e influências distintas. A gastronomia reúne pessoas e ela atrai a atenção para outros negócios que estão nesse entorno e eu acredito que o Acre veio aqui então representando essa diversidade, a cultura indígena, essa brasilidade que a gente sabe que existe no estado”, expressou.

“Estamos muito felizes de estar aqui apresentando os nossos destinos e a gastronomia do Acre, um estado rico em biodiversidade e culturas. Estão todos convidados a visitar o nosso estado”, convidou Jackson Viana, chefe do Departamento de Gestão de Turismo da Sete.

Gastronomia e destinos acreanos são apresentados na Festuris. Foto: Karolini Oliveira/Sete

“O Acre existe e muito bem e a apresentação do nosso prato regional é uma das formas que a gente trouxe para familiarizar as pessoas com a nossa culinária. Então, vamos ter o prazer de experimentar um pouco do que a gente tem de bom. E aproveito para convidar a todos para conhecer o nosso estado, estamos preparados para recebê-los com todo carinho”, destacou Ialey Azevedo, secretário de Turismo e Empreendedorismo em exercício.

Receita

O arroz caldoso de rabada com tucupi do chefe Ivonaldo Cardoso Filho leva os seguintes ingredientes: Rabo bovino assado em forno, temperado com alho, pimenta do reino, coentro, louro, shoyo e molho de soja e molho inglês. Asse por 1h30 a 2h, com papel alumínio fechado, a 180 C.

Em seguida, refogue chicória, cebola, alho, coentro e cebolinha. Após assado, desfie a carne do rabo, e cozinhe o rabo no tucupi por pelo menos 30 minutos. Em seguida adicione o jambú cozido e espremido o excesso de água. Por último, acrescente o arroz previamente preparado ao gosto. E está pronto o prato do chefe.

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.

A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”

A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”

Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”

A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.

A ação marca a primeira iniciativa formalizada voltada à proteção do maior fragmento urbano de floresta em Rio Branco. As propostas foram desenvolvidas com o apoio de servidores do PZ e utilizaram ferramentas como o QGIS, mapas mentais e dados de campo.

Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.

Os estudos sugerem a criação de um Plano Permanente com ações como: Parcerias com o Corpo de Bombeiros; Definição de rotas de fuga e acessos de emergência; Manutenção de aceiros e sinalização; Instalação de hidrantes ou reservatórios móveis; Monitoramento por drones; Formação de brigada voluntária e contratação de brigadistas em período de estiagem.

O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.

“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.

Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.

 



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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

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Ufac sedia 10ª edição do Seminário de Integração do PGEDA — Universidade Federal do Acre

A Rede Educanorte é composta por universidades da região amazônica que ofertam doutorado em Educação de forma consorciada. A proposta é formar pesquisadores capazes de compreender e enfrentar os desafios educacionais da Amazônia, fortalecendo a pós-graduação na região.

Coordenadora geral da Rede Educanorte, a professora Fátima Matos, da Universidade Federal do Pará (UFPA), destacou que o seminário tem como objetivo avaliar as atividades realizadas no semestre e planejar os próximos passos. “A cada semestre, realizamos o seminário em um dos polos do programa. Aqui em Rio Branco, estamos conhecendo de perto a dinâmica do polo da Ufac, aproximando a gestão da Rede da reitoria local e permitindo que professores, coordenadores e alunos compartilhem experiências”, explicou. Para ela, cada edição contribui para consolidar o programa. “É uma forma de dizer à sociedade que temos um doutorado potente em Educação. Cada visita fortalece os polos e amplia o impacto do programa em nossas cidades e na região Norte.”

Durante a cerimônia, o professor Mark Clark Assen de Carvalho, coordenador do polo Rio Branco, reforçou o papel da Ufac na Rede. “Em 2022, nos credenciamos com sete docentes e passamos a ser um polo. Hoje somos dez professores, sendo dois do Campus Floresta, e temos 27 doutorandos em andamento e mais 13 aprovados no edital de 2025. Isso representa um avanço importante na qualificação de pesquisadores da região”, afirmou.

Mark Clark explicou ainda que o seminário é um espaço estratégico. “Esse encontro é uma prática da Rede, realizado semestralmente, para avaliação das atividades e planejamento do que será desenvolvido no próximo quadriênio. A nossa expectativa é ampliar o conceito na Avaliação Quadrienal da Capes, pois esse modelo de doutorado em rede é único no país e tem impacto relevante na formação docente da região norte”, pontuou.

Representando a reitora Guida Aquino, o diretor de pós-graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg), Lisandro Juno Soares, destacou o compromisso institucional com os programas em rede. “A Ufac tem se esforçado para estruturar tanto seus programas próprios quanto os consorciados. O Educanorte mostra que é possível, mesmo com limitações orçamentárias, fortalecer a pós-graduação, utilizando estratégias como captação de recursos por emendas parlamentares e parcerias com agências de fomento”, disse.

Lisandro também ressaltou os impactos sociais do programa. “Esses doutores e doutoras retornam às suas comunidades, fortalecem redes de ensino e inspiram novas gerações a seguir na pesquisa. É uma formação que também gera impacto social e econômico.”

A coordenadora regional da Rede Educanorte, professora Ney Cristina Monteiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA), lembrou o esforço coletivo na criação do programa e reforçou o protagonismo da região norte. “O PGEDA é hoje o maior programa de pós-graduação da UFPA em número de docentes e discentes. Desde 2020, já formamos mais de 100 doutores. É um orgulho fazer parte dessa rede, que nasceu de uma mobilização conjunta das universidades amazônicas e que precisa ser fortalecida com melhores condições de funcionamento”, afirmou.

Participou também da mesa de abertura o vice-reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira.



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