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Arsenal sobe para segundo depois de Gabriel Martinelli fechar vitória em Brentford | Primeira Liga

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Ed Aarons at the Gtech Community Stadium

Mikel Arteta queria avisar ao Liverpool que o Arsenal pode pressioná-los até o fim Primeira Liga título e isso foi uma prova de que eles falavam sério. Enfrentando uma equipa do Brentford que ostenta o melhor registo caseiro da divisão e atrás de um golo madrugador de Bryan Mbeumo, o Arsenal respondeu com golos de Gabriel Jesus – o seu sexto nos últimos quatro jogos – Mikel Merino e Gabriel Martinelli para garantir que chegavam a seis pontos do lado de Arne Slot, embora de mais um jogo.

Esteve longe de ser um desempenho perfeito Arsenal que mais uma vez precisou de um gol de escanteio – o décimo na temporada – para acalmar os nervos. Mas depois de 11 partidas em todas as competições sem derrota e com Ethan Nwaneri, de 17 anos, causando outra grande impressão em sua primeira partida na Premier League, Arteta sentirá que seu ímpeto está crescendo lentamente.

Ambas as equipes tiveram que esperar até o ano novo para encerrar a primeira metade de suas campanhas e foi talvez pensando na viagem de sábado a Brighton – a segunda de nove jogos deste mês – que Arteta fez quatro alterações em relação à equipe que derrotou Ipswich por pouco em sua última saída. Isso incluiu uma oportunidade para Nwaneri ocupar o lugar do lesionado Bukayo Saka na direita, com Gabriel Martinelli a regressar ao seu habitual flanco esquerdo. Kai Havertz nem fazia parte do elenco do dia em meio a relatos de um bug no acampamento e Declan Rice teve que se contentar com uma vaga no banco.

Brentford perdeu a invencibilidade em casa na última vez contra o Nottingham Forest mas, depois de somar apenas o segundo ponto fora de casa na temporada em Brighton, Thomas Frank claramente imaginou suas chances de registrar a oitava vitória em 10 aqui. Eles receberam de volta o goleiro Mark Flekken, depois que ele saiu mancando no primeiro tempo contra o Brighton, mas não contou com o experiente zagueiro Ben Mee, já que Sepp van den Berg foi convocado para uma defesa inexperiente.

O Brentford já havia marcado 26 gols em casa – mais do que qualquer outra equipe – e percebeu logo o perigo quando Mbeumo venceu William Saliba com um remate, mas David Raya conseguiu sufocar o cruzamento de Keane Lewis-Potter. O goleiro do Arsenal se destacou durante suas cinco temporadas no oeste de Londres, mas sabe que poderia ter feito mais para evitar Brentford assumindo a liderança depois que um passe de Martin Ødegaard foi interceptado por Mikkel Damsgaard. O passe do meio-campista dinamarquês para Mbeumo foi brilhante, embora Riccardo Calafiori tenha permitido que ele entrasse na área sem ser desafiado, antes de enganar Raya com uma finalização inteligente no primeiro poste.

Jurriën Timber entrou no livro por pegar Lewis-Potter com um ataque rápido enquanto o Arsenal lutava para montar uma resposta. Eles precisavam de Calafiori para evitar outro cruzamento perigoso, já que Brentford parecia muito mais esperto no ataque em comparação.

Gabriel Jesus mergulha de cabeça no gol de empate do Arsenal no primeiro tempo. Fotografia: Matthew Childs/Action Images/Reuters

Felizmente para o Arsenal, um empate conturbado de Jesus os trouxe de volta ao jogo, mas somente depois de um momento emocionante para Raya, quando ele desviou o chute de Lewis-Potter e conseguiu tirar a bola de sua linha. Jesus atacou depois que Flekken salvou o remate de Thomas Partey, quando Brentford não conseguiu limpar suas linhas repetidamente, com Arteta reunindo seus jogadores na linha lateral enquanto o árbitro assistente de vídeo verificava se havia uma possível bola de handebol que não foi dada. Jesus terminou a metade como inimigo público número 1 depois de ser pego pelo braço balançando de Damsgaard, que parecia mais acidental do que malicioso.

Nwaneri se destacou na campanha do Arsenal na Carabao Cup nesta temporada, mas tendo se tornado o jogador mais jovem da história da Premier League, em setembro de 2022, aos 15 anos e 181 dias, sua estreia como titular demorou muito para acontecer, após 10 partidas como reserva nesta temporada. Ele ficou bastante quieto durante o primeiro tempo, mas é uma medida de quão conceituado ele é o fato de que quando o Arsenal ganhou um escanteio na direita no início do segundo tempo, foi o adolescente quem se adiantou para cobrar. Nicolas Jover, que foi técnico de bolas paradas do Brentford por três anos antes de se juntar a Arteta no Manchester City, assistiu Flekken se atrapalhar no escanteio de Nwaneri e Merino chutar de perto depois que o chute inicial de Jesus foi bloqueado na linha. “Jogo de bola parada de novo, olé, olé”, cantaram deliciados os torcedores do Arsenal.

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O humor deles só melhorou três minutos depois, quando Nathan Collins cabeceou um cruzamento de Nwaneri direto para Martinelli e não cometeu nenhum erro ao dar ao Arsenal um precioso espaço para respirar. Frank fez quatro substituições ao mesmo tempo, na tentativa de encontrar o caminho de volta ao jogo, mas não conseguiu reunir a energia do primeiro tempo. O Arsenal foi capaz de absorver tudo o que jogou contra eles.

Nwaneri deixou o campo sendo aplaudido de pé pela equipe visitante quando foi substituído no final do jogo e deu um abraço caloroso em Arteta. Com ele e seu colega da academia, Myles Lewis-Skelly, também forçando sua entrada nos planos do técnico nesta temporada, o futuro parece brilhante para o Arsenal, que tenta fazer deste um ano inesquecível.



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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