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Ataques israelenses matam dezenas de pessoas em Gaza e no Líbano enquanto o cessar-fogo permanece indefinido | Notícias do conflito Israel-Palestina

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Os militares israelitas mataram dezenas de pessoas na Faixa de Gaza e no Líbano à medida que expandem os seus ataques, enquanto as negociações de cessar-fogo parecem não levar a lado nenhum.

Pelo menos 55 pessoas foram mortas em Gaza nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde do enclave. Quatorze deles foram mortos em uma série de ataques aéreos israelenses e bombardeios de navios de guerra no campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, na sexta-feira, disseram autoridades médicas do Hospital al-Awda.

“As pessoas estão chegando ao hospital em carroças puxadas por animais, porque é muito difícil para a defesa civil e para os trabalhadores de emergência da linha de frente chegarem à área, já que drones militares israelenses estão operando ativamente lá”, relatou Tareq Abu Azzoum da Al Jazeera de Deir el. -Balah quando as bombas caíram a poucos quilômetros de distância.

Um dos alvos em Nuseirat foi uma escola transformada em abrigo para palestinianos deslocados, elevando o número total desses centros atingidos desde o início da guerra para perto de 200.

Abu Mohammed al-Taweel, uma testemunha dos ataques israelitas a Nuseirat, disse ter visto muitas pessoas mortas depois de várias casas de famílias terem sido atacadas, com um bebé de cinco meses entre os mortos.

“Os israelenses estão ansiosos para matar crianças e mulheres palestinas. Não há combatentes da resistência no acampamento. Eles nos atingiram sem qualquer aviso prévio”, disse ele à Al Jazeera.

“Estamos aqui para morrer. Estamos prontos para morrer. Não fui morto hoje, mas com certeza serei morto amanhã. Não há lugares seguros aqui na Faixa de Gaza. Massacres estão sendo cometidos em todos os lugares.”

O ataque israelita ao enclave continuou noutras partes, com ataques mortais matando dezenas de outras pessoas relatado em Khan Younis no sul e na cidade de Gaza no norte.

A situação continua a ser catastrófica no norte de Gaza, onde os militares israelitas mantêm um cerco enquanto bloqueiam a ajuda humanitária e tentam forçar os palestinianos a fugir da área.

“A situação que se desenrola no Norte de Gaza é apocalíptica”, disseram os chefes das principais agências das Nações Unidas na sexta-feira. “Toda a população palestina no Norte de Gaza corre risco iminente de morrer de doenças, fome e violência”, acrescentou a declaração conjunta dos chefes das organizações que formam o Comité Permanente Interagências da ONU.

Na quinta-feira, as forças israelitas atacaram várias áreas do Hospital Kamal Adwan, no norte, incluindo o seu stock de medicamentos entregue cinco dias antes pela Organização Mundial de Saúde e uma central de dessalinização de água.

Pelo menos duas crianças morreram na unidade de cuidados intensivos depois de os geradores do hospital terem parado e a estação de oxigénio ter sido atacada, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O número oficial de mortos em Gaza é agora de 43.259 pessoas, com 101.827 feridos, mas acredita-se que o número real de vítimas seja muito maior.

Ataques a ‘crimes de guerra’ de Baalbek, no Líbano

Os militares israelitas também estão a expandir constantemente o seu ataque ao Líbano.

Dez pessoas morreram e 26 ficaram feridas em ataques israelenses na região de Baalbek-Hermel, no leste do Líbano, na sexta-feira, disse o Ministério da Saúde Pública do país.

Várias ordens de evacuação foram emitidas na manhã de sexta-feira para residentes de vários bairros nos subúrbios ao sul da capital, Beirute. Seguiu-se uma série de ataques massivos, deixando para trás edifícios destruídos e libaneses lutando para abrir estradas para que ambulâncias chegassem às vítimas.

Mas as equipes de emergência e a equipe de defesa civil também são alvos regulares. Pelo menos seis médicos foram mortos em vários ataques israelenses ocorrido no espaço de três horas de quinta-feira, elevando para 178 o número total de paramédicos mortos desde o início da agressão, com 279 feridos e 246 veículos atingidos.

Esta semana, o exército israelita emitiu ordens de evacuação forçada – que equivalem a zonas de extermínio eficazes – para dezenas de aldeias e cidades no sul do Líbano, juntamente com as principais cidades antigas de Baalbek e Tiro.

Dois edifícios foram destruídos num dos últimos ataques israelenses perto da mesquita Imam Hussein, no bairro de Raml, em Tiro, na sexta-feira, com paramédicos lutando para retirar os corpos dos escombros.

“As antigas cidades fenícias ricas em história correm o profundo risco de serem deixadas em ruínas”, disse Jeanine Hennis-Plasschaert, coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, sobre o ameaça representada pelos ataques israelenses a Tiro e Baalbek.

O primeiro-ministro interino libanês, Najib Mikati, chamou os ataques a essas cidades e as ordens de evacuação de Israel de “crimes de guerra”, juntamente com outros assassinatos e destruições, enquanto mantém contacto com homólogos dos Estados Unidos e da região para alcançar um cessar-fogo.

Embora as autoridades norte-americanas e libanesas tenham inicialmente manifestado esperança esta semana de que um cessar-fogo no Líbano pudesse ser alcançado, não houve sinal de um avanço depois dos enviados de Washington regressarem a casa após conversações em Israel.

Mikati disse que a expansão dos ataques “confirma a rejeição do inimigo israelense de todos os esforços que estão sendo feitos para garantir um cessar-fogo”.

Israel exigiu a retirada do Hezbollah das fronteiras do sul do Líbano e o seu desarmamento, ou a reserva do direito de realizar ataques no Líbano.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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