MUNDO
atrações para “viajar” sem sair da cidade de São Paulo

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7 meses atrásem
Na dúvida do que fazer no feriado, em São Paulo? Para orçamentos apertados, o Viagem em Pauta preparou uma listinha de atrativos na capital paulista para quem quer sair de casa sem gastar muito.
A “viagem” vai levá-lo para a Amazônia do boêmio Paulo Vanzolin, para uma capital com cara de roça e até para a África do Sul.
Entre as opções, tem também exposição sobre os carnavais do poeta Mário de Andrade, parques na maior trilha na cidade de São Paulo e até um inusitado passeio de trator, no extremo sul da cidade.
Tour de trator em Parelheiros
Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta
O que fazer no feriado
“100 anos de Paulo Vanzolini, o cientista boêmio“
Para celebrar o centenário desse zoólogo paulistano, autor da canção ‘Ronda’, o Sesc Ipiranga traz essa exposição, cujo destaque é a sala que recria sua expedição científica na Amazônia, nos anos 1960.
A idealização é dos filhos de Vanzolini, Toni e Maria Eugênia, em parceria com o Museu de Zoologia da USP e com curadoria da cenógrafa Daniela Thomas.
Sesc Ipiranga (Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga)
Até 16 de março de 2025
De terça a sexta, das 7h às 21h30; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h30
Entrada gratuita e livre a todos os públicos

Acervo da Família
Foto: Viagem em Pauta
O Carnaval do Mário de Andrade
No último dia 9 de novembro, o museu Casa Mário de Andrade, na Barra Funda, inaugurou a exposição ‘Eu mesmo, Carnaval’, um diálogo entre a pesquisa do escritor paulistano e o enredo da Escola de Samba Mocidade Alegre, campeã paulista de 2024 que se embriagou de Brasil no samba-enredo “Brasiléia Desvairada: a busca de Mário de Andrade por um país”.
Entre as obras expostas, o público encontrará fotos do acervo particular de Mário, fantasias e detalhes de carros alegóricos da Mocidade Alegre, parede sonora com músicas que embalaram carnavais de outras épocas e história do bairro, onde o poeta morou boa parte da vida no casarão em que hoje funciona o centro cultural em sua homenagem.
Exposição “Eu mesmo, Carnaval”
Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda)
Até 31 de maio de 2025
Terça a domingo, das 10h às 17h30 (permanência até as 18h)
Entrada grátis

Frevo em Recife, no Carnaval de 1938
Foto: Luis Saia/AcervoCCSP / Viagem em Pauta
Amawethu no Brasil
De volta ao Brasil, o grupo sul-africano Luthando Arts se apresenta com Amawethu (“nosso povo”, em língua zulu).
Nesse espetáculo vibrante, inspirado nas raízes culturais da África do Sul, os artistas trazem à cena uma fusão de cantos tradicionais africanos e dança contemporânea, explorando temas como identidade, memória e coletividade.
Sesc Bom Retiro (Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos)
15/11 (sexta), às 18h00 e 16/11 (sábado), às 20h00
R$ 70 (inteira), R$ 35 (meia-entrada) e R$ 21 (credencial plena)

Foto: Sanmari Marais/Divulgação / Viagem em Pauta
Alice no País das Maravilhas
Trilogia das Aventuras: Alice é uma mostra interativa que promete conduzir o público por uma viagem pelo imaginário do autor britânico Lewis Carroll, por meio de imagens, sons e cenários, juntamente, com personagens como um coelho apressado, um gato sorridente e uma lagarta filósofa.
A exposição acontece em um espaço de 800 m² com cenários imersivos e efeitos especiais relacionados à história, como obras de arte, ilustrações, filmes, animações e instalações.
Trilogia das Aventuras: Alice
Shopping Metrô Tucuruvi – Rua Paulo de Faria, 133 – Tucuruvi, Piso L1
Até 2 de fevereiro de 2025 (de ter. a dom. das 10h às 21h)
Ingressos: R$ 50 (semana) e R$ 64 (final de semana). Crianças até 5 anos não pagam.

Divulgação
Foto: Viagem em Pauta
32º MixBrasil
O maior evento cultural LGBT+ da América Latina terá 93 filmes de 32 países e de 12 estados brasileiros, 11 experiências imersivas, incluindo o novo trabalho com inteligência artificial da artista multimídia brasileira Igi Lola Ayedun, além de exposição, música, literatura, games, festas, performances e workshops.
O festival segue até o dia 24 de novembro, com diversas sessões no Cinesesc, Centro Cultural São Paulo, Spcine Olido, MIS – Museu da Imagem e do Som, Teatro Sérgio Cardoso, IMS-Instituto Moreira Salles, Biblioteca Mário de Andrade, Ocupação Artemisia/naUapi, Galeria Vermelho e Galeria Piege.
Saiba mais: mixbrasil.org.br

Divulgação/MixBrasil
Foto: Viagem em Pauta
Trilha da Pedra Grande, na Cantareira
São seis quilômetros de extensão (ida e volta), aproximadamente, e dificuldade de grau moderado. Seja pela mata ou por área asfaltada (40 minutos), porém, prepare-se para subir a ladeira.
A caminhada acontece no Pedra Grande, um dos quatro núcleos que formam a região da Cantareira, uma das maiores florestas urbanas do mundo.
Atualmente, a Floresta Cantareira está dividida em quatro núcleos: Pedra Grande e Engordador, ambos na capital paulista, Águas Claras, em Mairiporã, e o Cabuçu, em Guarulhos.
No Engordador (Av. Coronel Sezefredo Fagundes, 19100), as opções de caminhadas, inclusive com banho de cachoeira vão de 650 metros a 4 quilômetros de extensão.

Mirante da Pedra Grande
Foto: Eduardo Vessoni / Viagem em Pauta
Maior trilha na cidade de São Paulo
A Interparques é uma rota de 170 quilômetros de extensão e é considerada a maior trilha na capital paulista.
A trilha passa por unidades como o Parque Natural Municipal Jaceguava, às margens da Represa Guarapiranga, em Parelheiros, que interliga 11 Unidades de Conservação da Zona Sul, entre parques urbanos, estaduais, naturais, APAs (Área de Proteção Ambiental) e RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural).
A outra parada é o PNM Varginha, interligado com o Jaceguava, a 30 quilômetros do Centro, aproximadamente, e equipado com estacionamento, banheiros, ATI (Academia para a Terceira Idade), trilhas, biblioteca, parquinho infantil naturalizado, pista de bike e mirantes.
Tour de trator
Esse curioso passeio é uma das atrações do The Roça Park, sítio familiar de 14 hectares, em Parelheiros, no extremo sul da cidade.
O tour dura cerca de uma hora e segue até as margens da Represa Billings, um dos principais reservatórios de água da região metropolitana de São Paulo. De volta à sede do sítio, ainda dá tempo de provar a produção orgânica nos almoços oferecidos no sítio e fazer trilhas curtas ou passeios de charrete.
The Roça Park
Estrada do Massao 2049 / Rua Isabel Bueno 215 (Bairro Barragem)
Sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h
Agendamento: (11) 95486-5807
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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