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‘Balançar estruturas’ · Notícias da TV

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9 meses atrásem
O papel de Elias Crisóstomo, o novo galã de No Rancho Fundo, não custou apenas uma drástica mudança física para o ator André Luiz Frambach –que colocou aplique no cabelo e deixou a barba crescer. O artista precisou sair de sua zona de conforto tanto para interpretar um personagem de um universo completamente diferente do dele, quanto pelo fato de o roceiro entrar numa história com mocinhos e vilões bem delimitados.
A essa altura da novela das seis da Globo, o público já sabe quem amar e quem odiar. E o roceiro vem justamente para quebrar essas fronteiras. “É um personagem totalmente desconhecido, ninguém sabe de onde ele veio, ninguém sabe quem é, qual é a verdadeira intenção dele, qual a personalidade dele. Acho que é por isso que resolveram trazer o Elias, para poder realmente balançar as estruturas todas da história”, diz Frambach, em entrevista exclusiva ao Notícias da TV.
O próprio intérprete não consegue definir bem seu novo personagem. “A única coisa que eu posso dizer sobre Elias é que ele é um personagem muito real, com muitos sentimentos e muito rico, no que está previsto para a história dele”, afirma. “Elias é muito batalhador na vida, e sozinho ao mesmo tempo. Se eu falar mais do que isso, vou estar dando spoiler”, completa, rindo.
O personagem vai dar as caras na trama na segunda (7), interessado na escola que Benvinda (Dandara Queiroz) fundou na região. Ele, aliás, formará um par romântico com a mocinha –e Frambach considera a atriz uma “parceira incrível”, que tem o auxiliado nos bastidores. “O bonde já está andando, mas eu me senti tão acolhido que é como se eu já estivesse fazendo parte desse bonde desde lá de trás”, define.
Os dois terão pouco mais de 20 capítulos para encantar o público a ponto de fazê-lo torcer pelo casal. Por mais que o tempo seja curto, o intérprete está aproveitando o papel. Um dos motivos é justamente a diferença entre ele e Elias –para quem precisou ajustar até seu modo de falar. O personagem também lhe permitiu resgatar suas vivências no Nordeste durante a infância.
“Apesar de eu ser nascido e criado em Niterói e frequentar muito o Rio de Janeiro, quando era molequinho viajei para Pernambuco, para Salvador [BA]… Eu sou apaixonado por este universo, em como as pessoas são batalhadoras, são guerreiras e são felizes, estão sempre com um sorriso no rosto, com uma energia tão positiva”, diz.
Ele também está motivado com a possibilidade de trabalhar “com a terra e com os animais”, assim como acontece no universo que a trama retrata. É uma experiência bem diferente de seus personagens mais recentes, como o mauricinho Rico, um dos protagonistas de Cara e Coragem (2022).
Elias e Benvinda (Dandara Queiroz) em No Rancho Fundo
Entre passado e futuro
Apesar de definir Cara e Coragem como um marco importante da sua carreira, o ator não hierarquiza seus personagens –e não coloca Rico acima de Elias, apesar de ter gravado muito mais cenas para a novela das sete.
“Eu acho que a pressão foi igual a de sempre, da mesma forma que o acolhimento foi igual o de sempre, da mesma forma que o meu estudo, a minha dedicação e a minha intensidade para criar e para interpretar esse personagem foram iguais as de sempre. Então, em cada projeto que eu entro, eu encaro aquele personagem como protagonista”, diz.
Independentemente se eu vou ter uma fala, se eu vou ter dez falas, se eu vou aparecer em todos os capítulos, ou se eu vou aparecer em 20, em 30, em 50… Não importa. Todos os meus personagens são protagonistas para mim, e eu tenho um amor enorme em fazer cada um deles.
Elias também marca o retorno de Frambach para as 18h –sua última expedição no horário foi Éramos Seis (2019), que teve fim às pressas por causa da pandemia de Covid-19. O ator, porém, não se prende às faixas.
“Eu acho que cada horário tem uma linguagem, e que o público se encanta por isso. Então, cada horário tem uma forma que a gente interpreta, que a gente mostra a realidade daquela história”, afirma.
Para além da TV, o ator está dedicado a dois filmes, que produz ao lado da mulher, Larissa Manoela. A atriz, aliás, costuma ajudá-lo nos estudos –tanto para a atual novela das seis quanto para outros projetos.
“Eu e a Larissa nos apoiamos sempre, desde lá atrás, como parceiros de cena, quando a gente se conheceu em Modo Avião [2020], e anos depois como parceiros de vida, quando a gente começou a se relacionar, Eu a apoiava na novela dela, ela me apoiava sempre na minha novela, e aí a vida foi nos unindo, a gente casou. Hoje somos marido e mulher, e a gente se apoia demais nas escolhas um do outro”, diz.
Segundo ele, essa parceria se estende também para a versão donos de casa. “A gente troca muito essa energia, essa vibração positiva, os estudos e a dedicação que a gente tem. Somos muito parecidos em relação à nossa intensidade, ao nosso estudo, ao nosso ofício, que a gente ama muito. É muito bom poder ter uma parceira de vida como a Larissa”, arremata.
Apesar dos trabalhos já engatilhados, ele não descarta integrar o elenco de mais alguma produção –desde que ela faça sentido com a sua carreira. “O que for bacana para minha trajetória, vou agarrar com unhas e dentes e querer fazer com o maior prazer do mundo”, finaliza o ator.
Leia também -> Resumo dos próximos capítulos da novela No Rancho Fundo.
Escrita por Mario Teixeira, No Rancho Fundo se passa dez anos após os eventos de Mar do Sertão (2022). A trama será substituída em novembro por Garota do Momento, novela de Alessandra Poggi protagonizada por Duda Santos e Pedro Novaes.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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4 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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