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Betty Faria revela desafios e escolhas que marcaram sua vida pessoal e carreira artística

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A renomada atriz brasileira Betty Faria, aos 83 anos, continua a ser uma das maiores referências da teledramaturgia nacional. Em entrevistas recentes, a atriz abriu seu coração sobre sua vida pessoal, incluindo os motivos que a levaram a se separar três vezes e sua decisão de não se casar novamente. Com uma carreira marcada por papéis inesquecíveis, Betty equilibrou trabalho intenso e desafios familiares de maneira admirável.

Trajetória amorosa e separações marcantes

Betty Faria vivenciou três casamentos ao longo de sua vida. O primeiro matrimônio foi com o ator Cláudio Marzo, entre 1967 e 1969. Dessa união nasceu Alexandra Marzo, sua filha. Poucos anos depois, em 1973, a atriz casou-se com o diretor Daniel Filho, com quem teve seu segundo filho, João de Faria Daniel. Seu último casamento foi com o ator Franklin Thompson, entre 1998 e 2001.

Sobre os motivos das separações, Betty Faria revelou que acredita não ter tido “talento” para o casamento. Segundo a atriz, sua personalidade independente e sua experiência como filha única influenciaram sua dificuldade em dividir espaços e ceder às exigências da vida a dois. Ela destacou que sua trajetória amorosa foi marcada por amor e aprendizado, mas sempre seguiu sua essência de liberdade.

Uma carreira consagrada na televisão e no cinema

A carreira de Betty Faria é um verdadeiro patrimônio da cultura brasileira. Seu papel mais icônico foi o de Tieta, protagonista da novela homônima exibida pela TV Globo em 1989. A personagem se tornou um marco na história da teledramaturgia nacional, sendo reprisada diversas vezes. O carisma e o talento de Betty consolidaram sua presença na memória afetiva do público.

Além de Tieta, a atriz participou de produções de sucesso como “Pecado Capital”, “Água Viva”, “A Indomada” e “Duas Caras”. Seu trabalho no cinema também merece destaque, incluindo filmes como “A Estrela Sobe” e “Romance da Empregada”. Com prêmios importantes ao longo da carreira, Betty se firmou como uma das maiores atrizes brasileiras de todos os tempos.

Desafios pessoais e maternidade

Conciliar uma carreira intensa com a vida familiar não foi fácil para a atriz. Apesar das separações, Betty sempre buscou manter um relacionamento próximo e amoroso com seus dois filhos. Alexandra Marzo seguiu os passos da mãe na atuação, enquanto João de Faria Daniel se dedicou à direção cinematográfica. Betty também é uma avó presente e amorosa, embora não se considere uma “avó coruja”.

A atriz sempre expressou sua gratidão pelos momentos vividos ao lado da família, destacando a importância de criar laços afetivos genuínos. Ela acredita que sua experiência como mãe e avó trouxe equilíbrio e novas perspectivas para sua vida.

Reflexões sobre a vida e o envelhecimento

Com uma visão clara sobre o envelhecimento, Betty Faria tem se mostrado aberta e reflexiva. Ela falou sobre a importância de aceitar as mudanças naturais do corpo e da vida, sem se prender a padrões estéticos inalcançáveis. Para ela, envelhecer é parte de uma trajetória de aprendizado e autoconhecimento.

A atriz enfatizou que, após suas experiências conjugais, optou por não se casar novamente. Segundo Betty, a decisão reflete sua necessidade de liberdade e seu desejo de viver de acordo com suas próprias regras. Ela acredita que cada fase da vida tem sua beleza e seu propósito, uma filosofia que transmite inspiração para muitas mulheres.

Volta às novelas e projetos recentes

Depois de um período afastada das telinhas, Betty Faria retornou à TV em grande estilo. Atualmente, ela integra o elenco da novela “Volta por Cima”, interpretando Belisa, uma milionária decadente que enfrenta problemas financeiros e tenta manter as aparências. A trama aborda questões sociais como preconceito e desigualdade, temas considerados relevantes pela atriz.

Betty também elogiou a inclusão de protagonistas jovens e negros na novela, considerando a abordagem como inovadora e necessária para a sociedade atual. Para ela, participar de uma produção tão significativa tem sido uma experiência gratificante e desafiadora.

Legado e influência cultural

Com uma carreira de mais de cinco décadas, Betty Faria deixou um legado artístico inestimável. Seu trabalho influenciou gerações de atores e atrizes, além de ter ajudado a consolidar a teledramaturgia brasileira no cenário internacional.

A atriz continua a inspirar tanto pelo talento quanto pela autenticidade com que vive sua vida. Suas reflexões sobre casamento, carreira e envelhecimento são lições valiosas sobre resiliência, coragem e autoconhecimento.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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