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Blake Lively: o que se sabe sobre acusações da atriz – 21/12/2024 – Celebridades

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Malu Cursino

BBC News

Segundo o documento judicial, Lively acusa Baldoni e sua equipe de atacar sua imagem pública após uma reunião para tratar de “assédio sexual recorrente” e outros comportamentos desconcertantes de Baldoni e de um produtor do filme.

A queixa é um passo anterior à formalização de uma ação judicial.

A equipe jurídica de Baldoni disse à BBC que as alegações são “absolutamente falsas” e afirmou que contrataram um gestor de crises porque Lively teria ameaçado prejudicar o filme caso suas demandas não fossem atendidas.

No drama romântico, Lively interpreta uma mulher que se envolve em um relacionamento com um namorado encantador, mas abusivo, vivido por Baldoni.

A reunião entre Lively, Baldoni e outros membros da produção do filme ocorreu em 4 de janeiro deste ano, com o objetivo de abordar “o ambiente de trabalho hostil” no set, conforme descrito no documento legal.

O marido de Lively, Ryan Reynolds, estrela do filme “Deadpool”, que não está envolvido em “É Assim Que Acaba”, participou do encontro.

Baldoni participou da reunião em sua posição de copresidente e cofundador da empresa responsável pela produção do filme, a Wayfarer Studios. Ele também dirigiu o longa.

Na queixa, os advogados de Lively alegam que Baldoni e o CEO da Wayfarer, Jamey Heath, se envolveram em “comportamentos inadequados e indesejados em relação a Lively e outros no set de ‘É Assim Que Acaba'”.

No documento enviado ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, uma lista de 30 exigências relacionadas à suposta má conduta dos dois foi apresentada durante a reunião, com o objetivo de permitir a continuidade da produção do filme.

Entre as demandas, Lively solicitou que Baldoni e Heath parassem de mencionar suas supostas “dependências de pornografia” a ela ou a outros membros da equipe, que cessassem as descrições de suas genitálias direcionadas a ela e que não adicionassem cenas de sexo, sexo oral ou clímax em câmera para BL (Blake Lively) fora do escopo do roteiro aprovado por ela ao aceitar o projeto, conforme consta na queixa.

Lively também exigiu que Baldoni parasse de afirmar que podia conversar com seu pai falecido.

A equipe jurídica de Lively também acusa Baldoni e a Wayfarer Studios de liderarem um “plano multi-nível” para arruinar sua reputação.

Ela afirma que isso foi “o resultado pretendido de um esquema de retaliação cuidadosamente elaborado, coordenado e financiado para silenciá-la, assim como a outros que falaram sobre o ambiente hostil criado por Baldoni e Heath”.

Em resposta à queixa, o advogado de Baldoni, Bryan Freedman, afirmou no sábado: “É vergonhoso que Lively e seus representantes façam acusações tão graves e categoricamente falsas contra Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes”.

Freedman acusou Lively de fazer inúmeras exigências e ameaças, incluindo “ameaçar não comparecer ao set, ameaçar não promover o filme”, o que acabaria “levando ao seu fracasso durante o lançamento, caso suas demandas não fossem atendidas”.

Ele alegou que as acusações de Lively eram “intencionalmente sensacionalistas, com o objetivo de prejudicar publicamente e reavivar uma narrativa na mídia”.

Em uma declaração via seus advogados à BBC, Lively disse: “Espero que minha ação legal ajude a revelar essas táticas sinistras de retaliação para prejudicar pessoas que denunciam má conduta e proteja outras que possam ser alvo”.

Ela também negou que ela e seus representantes tenha plantado ou espalhado informações negativas sobre Baldoni e a Wayfarer.

FILME ABORDA VIOLÊNCIA DE GÊNERO

O filme foi um sucesso de bilheteria, embora alguns críticos tenham dito que ele romantiza a violência doméstica.

Logo após o lançamento, em agosto, outro colega de elenco, Brandon Sklenar, sugeriu em um post no Instagram rumores de um desentendimento entre Blake Lively e Justin Baldoni.

A especulação sobre uma possível rixa aumentou quando eles não apareceram juntos no tapete vermelho.

“É Assim Que Acaba” conta a história de Lily Bloom, uma florista de Boston interpretada por Blake Lively, enquanto ela lida com um triângulo amoroso entre seu namorado encantador, mas abusivo, Ryle Kincaid, vivido por Justin Baldoni, e seu primeiro amor compassivo, Atlas Corrigan, interpretado por Brandon Sklenar.

O filme é baseado no best-seller de Colleen Hoover. A autora, de 45 anos, revelou anteriormente que sua inspiração veio da violência doméstica que sua mãe sofreu.

Em uma entrevista à BBC durante a estreia do filme em agosto, Blake Lively afirmou ter sentido a “responsabilidade de atender às expectativas das pessoas que se importam tanto com o material original”.

“Eu realmente sinto que entregamos uma história que é emocionante e divertida, mas também engraçada, dolorosa, assustadora, trágica e inspiradora. E isso é a vida: cada uma dessas cores”, disse a atriz.

Blake Lively, que também é creditada como produtora, disse à BBC que acredita que o filme foi feito “com muita empatia”.

“Lily é uma sobrevivente e uma vítima, e embora esses sejam rótulos grandes, eles não definem quem ela é”, afirmou Lively. “Ela se define, e acho profundamente empoderador que ninguém mais possa fazer isso por você.”

Este texto foi publicado originalmente aqui.



Leia Mais: Folha

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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