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Boeing reforça finanças mesmo com manifestação de trabalhadores em greve | Notícias sobre direitos dos trabalhadores

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Numa medida para reforçar as suas finanças em declínio, a Boeing anunciou planos para levantar até 25 mil milhões de dólares através de ofertas de ações e dívida e de um acordo de crédito de 10 mil milhões de dólares com grandes credores, no meio de uma crise produtiva e regulatória.
A Boeing anunciou seus planos na terça-feira.
Não ficou claro quando e quanto a fabricante de aviões acabaria levantando por meio da oferta, mas analistas estimam que a Boeing precisaria levantar algo entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões para poder manter suas classificações de crédito, que agora estão apenas um degrau acima. porcaria.
A empresa está enfrentando uma queda na produção de seu jato 737 MAX mais vendido, após uma crise explosão do painel da porta no ar no início deste ano e uma greve de milhares de trabalhadores sindicalizados nos Estados Unidos desde 13 de Setembro.
A Boeing disse na terça-feira que não utilizou a nova linha de crédito de US$ 10 bilhões organizada pelo BofA, Citibank, Goldman Sachs e JPMorgan, ou sua linha de crédito rotativo existente.
“Estas são duas medidas prudentes para apoiar o acesso da empresa à liquidez”, disse a Boeing, acrescentando que as potenciais ofertas de ações e dívida forneceriam opções para apoiar o seu balanço durante um período de três anos.
As ações da empresa subiram 1,6 por cento na terça-feira.
S&P Global e Fitch alertaram sobre um rebaixamento no mês passado. As agências de classificação disseram na terça-feira que as ofertas de ações e dívidas poderiam ajudar a preservar a classificação de grau de investimento da Boeing.
“A linha de crédito suplementar também parece uma precaução sensata”, disse Ben Tsocanos, da S&P Global.
No entanto, alguns analistas não ficaram convencidos.
“Consideramos que a imprecisão e a amplitude do anúncio de prateleira e a necessidade de financiamento temporário implicam que os bancos estão lutando para vender esta questão a potenciais investidores ou credores”, disse Nick Cunningham, analista da Agency Partners.
A oferta era demasiado grande para as necessidades imediatas de liquidez ou não era suficientemente grande para refinanciar permanentemente a empresa, observou Cunningham, acrescentando que pode implicar que a liquidez a curto prazo é pior do que se pensava.
Cunningham suspendeu sua recomendação e preço-alvo para as ações da Boeing.
Na segunda-feira, o presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, tornou-se a primeira figura sênior da indústria a articular temores sobre a capacidade da Boeing de enfrentar intacta a pior crise de sua história.
“A menos que a empresa seja capaz de angariar fundos através de uma questão de direitos, vejo um iminente rebaixamento do investimento com o Capítulo 11 surgindo no horizonte”, disse Clark à Air Current, uma publicação da indústria da aviação.
A Boeing usará os fundos para fins corporativos gerais, de acordo com documentos apresentados ao regulador de mercados dos EUA na terça-feira.
A fabricante de aviões tinha caixa e equivalentes de caixa de US$ 10,89 bilhões em 30 de junho.
Custos crescentes
A greve é custando à empresa mais do que US$ 1 bilhão por mês, de acordo com uma estimativa divulgada antes da Boeing anunciar que iria cortar 17.000 empregos ou 10% de sua força de trabalho global.
A empresa e o Sindicato dos Maquinistas, que representa cerca de 33 mil trabalhadores em greve no Noroeste Pacífico dos EUA, ainda não chegaram a um acordo sobre um novo contrato e as negociações tornaram-se cada vez mais acaloradas.
Na terça-feira, centenas de trabalhadores em greve lotaram o salão principal da sede do sindicato gritando: “Pensão! Pensão! Pensão!” e “Um dia a mais, um dia mais forte!”
“Queremos que a administração da Boeing saiba que somos fortes e unidos e que suas táticas de intimidação não vão funcionar”, disse Matthew Wright, eletricista de 52 anos que trabalha no jato 767. “Não temos medo deles.”
A Boeing retirou na semana passada sua última oferta, que incluía um aumento salarial de 30 por cento ao longo de quatro anos, depois que as negociações também assistidas por mediadores federais foram interrompidas.
A vice-secretária interina do Trabalho dos EUA, Julie Su, reuniu-se com a Boeing e o sindicato em Seattle na segunda-feira, numa tentativa de romper o impasse.
A representante dos EUA, Pramila Jayapal, fez um discurso empolgante no comício de terça-feira, dirigindo-se à multidão que aplaudia e criticando a Boeing por priorizar bônus executivos e recompra de ações em detrimento do pagamento diário dos trabalhadores. O legislador, cujo distrito inclui a maior parte de Seattle, apelou a Ortberg para acabar com a greve.
“Ele tem a oportunidade de reverter isso e realmente dar a você o contrato que você merece, para que possamos voltar a construir aviões de qualidade, para que você possa voltar a fazer seu trabalho, para que os Estados Unidos da América possam continuar a ter a empresa Boeing mais sofisticada e de qualidade que já teve”, disse ela.
“Vamos fazer de Seattle a cidade Boeing de novo!”
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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