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Bolsonaro adota estilo usado no comício do Acre: personalidade reativa e pró-ativa

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Estilo do governo Bolsonaro vai da roupa de academia ao macacão espacial.

Ternos escuros de Moro e paletós curtos de Onyx mostram contrastes da Esplanada.

Se a agenda de reformas de Jair Bolsonaro (PSL) preocupa o país, ninguém poderá dizer que ele não tentou mudar alguma coisa, pelo menos na imagem do governo.

Espera-se uma reforma radical na fotografia da posse no 1º de janeiro, com diversos militares e o contraste de estilos da nova Esplanada dos Ministérios, da pasta da Economia à da Justiça.

Nas poucas semanas de transição, o próximo líder do Poder Executivo se mostrou um político afeito à maquiagem do discurso visual, expressa em “lives” encenadas, fotos iluminadas pela informalidade tosca do celular e, principalmente, num novo look de guerra, o traje de malhação.

Assim como fez Luiz Inácio Lula da Silva no último discurso em São Bernardo do Campo (SP) horas antes de ser preso, Bolsonaro veste o uniforme de academia para transmitir vitalidade —curiosamente, uma escolha recorrente em suas aparições pós-atentado de setembro.

Suas roupas prediletas são as das grifes americanas Nike e Under Armour e da marca alemã Adidas, a que mais aparece nas transmissões virtuais e nas imagens do cotidiano divulgadas por sua equipe. 

Não há registros das brasileiras Penalty ou Rainha, nem da argentino-brasileira Topper, no guarda-roupa esportivo.

Essa estratégia de vinculá-lo a uma personalidade reativa e pró-ativa foi usada no comício do Acre, dias antes do esfaqueamento. 

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Empunhando um tripé que simulou ser uma arma, o presidente eleito usou o tradicional casaco com as três listras brancas laterais da Adidas para convocar os eleitores a “fuzilar a petralhada”.

Bolsonaro, assim, deu uma conotação diferente ao visual esportivo daquele vendido por colegas ex-presidentes, que usam a ferramenta para o que ela se presta, praticar esportes saudáveis.

O americano Bill Clinton, por exemplo, preferia ser fotografado com modelos de seu país, principalmente os da marca New Balance, nas corridas matinais ao redor da Casa Branca, sua residência entre 1993 e 2001.

Seu predecessor, George H. W Bush, morto em novembro, preferia os calçados de outra gigante americana, a Nike, que chegou a criar nos anos 1990 o modelo “Air Pres” em homenagem a ele. 

Esse tipo de “obrigado pela propaganda gratuita” se repetiu com Barack Obama, que, no final do seu mandato, em janeiro de 2017, ganhou um modelo Air Jordan com seu nome.

O atual mandatário, Donald Trump, um dos espelhos declarados de Bolsonaro, quebrou a tradição americana quando, além de visivelmente negar a prática esportiva, preferiu lançar mão dela para desacreditar atletas de basquete que protestaram contra a violência policial.

Curiosamente, os últimos “esportistas” confessos do Palácio do Alvorada, os ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff —ele adepto de natação e cooper durante a campanha de 1989, ela, das pedaladas nos últimos anos do mandato—, correram pela última vez na rampa do Planalto, após sofrerem impeachment.

Na nova maratona política brasileira, outro elemento pesa para corroborar as segundas intenções imagéticas do presidente eleito. 

Desde que precisou sair do campo minado do primeiro turno, Bolsonaro criou uma trincheira particular, emoldurada por uma rede, daquelas usadas em guerras, combinada às cores da bandeira em contraste com a parede desbotada da sala.

O ex-militar ferido recebe os convivas prestando continência, servindo café e bolo, num meio termo entre a casualidade doméstica e o rigor do cargo. 

Exceto em encontros diplomáticos, quando adota os mesmos costumes chumbo combinados a gravatas largas dos tempos de deputado, vai de casaco largo para esconder a bolsa de colostomia que usa desde a facada sofrida em setembro e camiseta polo.

Polo Ralph Lauren, aliás, é outra grife americana reverenciada pelo neoesportista palaciano. O símbolo do jogador com o taco erguido aparece nas peças de gola e no casaco bege de Bolsonaro.

A marca, uma espécie de símbolo do caubói americano, ganhou notoriedade no meio político na última eleição americana, quando foi adotada por Hillary Clinton e Melania Trump, e na eleição para a Prefeitura de São Paulo, no mesmo ano de 2016, quando virou adjetivo do atual governador do estado, João Doria (PSDB).

Bolsonaro com a futura ministra Tereza Cristina, durante a campanha eleitoral
Bolsonaro com a futura ministra Tereza Cristina, durante a campanha eleitoral – Reprodução

Ministros ousam com estilo homens de preto

O desfile da posse, nesta terça-feira (1º), não se resumirá, porém, à “gravata surpresa” combinada ao costume de tecido italiano do futuro presidente. 

Os ministros de Bolsonaro garantem uma edição de looks inusitada, que deve contemplar os estilos de diversas décadas do século 20. 

Paulo Guedes, o superministro da Economia, já mostrou combinar a direção conservadora de sua gestão com as gravatas dos anos 1980, ou estampadas ou monocromáticas, com nó proeminente.

Guedes também é entusiasta dos paletós bege, um simulacro do visual liberal da época, mas com contornos tradicionais, lidos nos ombros largos que fazem o economista quase sambar dentro da roupa.

Do mesmo problema de proporções sofre Onyx Lorenzoni, indicado como ministro da Casa Civil. Pego de calças curtas numa delação de executivos da JBS, que afirmaram ter doado dinheiro em caixa 2 para campanhas em 2012 e 2014, seu caso está mais para mangas curtas.

Não é raro ver o deputado com paletós pequenos demais para seu biotipo largo e que deixam à mostra metade do antebraço.

No extremo oposto do desajuste dos dois superministros está o ex-juiz Sergio Moro, que assumirá a pasta da Justiça e deve adotar o mesmo tom modernoso que mostrou em sua participação na força-tarefa da Lava Jato.

O armário repleto de costumes escuros e gravatas finas do novo ministro costuma ser finalizado com camisas brancas, uma composição imagética similar à do filme “MIB, Homens de Preto”, no qual agentes especiais a serviço da inteligência do governo norte-americano combatem alienígenas e protegem o planeta Terra.

Tipo de missão que o novo ministro da Ciência e Tecnologia, o tenente-coronel e astronauta Marcos Pontes, está disposto a encampar. 

Trajado com um macacão do tipo astronauta customizado com a bandeira brasileira, o ex-integrante da Nasa (agência espacial americana) disse numa de suas palestras motivacionais que irá combater “inimigos internos e externos”. 

Até nos acessórios Bolsonaro tratou de diversificar a imagem dos “new faces” da Esplanada. 
Os ministros do Ambiente, Ricardo de Aquino Salles, da Agricultura, Tereza Cristina, e da recém-criada pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, são adeptos dos óculos de armação colorida. 

Tons do vermelho-proibido que o futuro presidente rechaça saltam à vista nas fotos do trio. Tamanha é a preocupação de Jair Bolsonaro em sair bem na foto que não causaria espanto se a cor, associada ao PT, fosse vetada da festa em Brasília. Pedro Diniz. Folha SP.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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