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Bolsonaro diz que as eleições deste ano estão ‘sob suspeição’

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Presidenciável do PSL participou do Roda Vida, da TV Cultura.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, colocou em dúvida, nesta segunda-feira (30), a lisura do processo eleitoral de outubro. “As eleições, de qualquer forma, estão sob suspeição”, disse ele, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. 

O argumento, segundo ele, é que o sistema eletrônico de votação é suscetível a fraudes. Ele criticou decisão do STF de anular dispositivo da lei eleitoral que previa a impressão do voto, após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

“Eu lamento que a senhora Raquel Dodge tenha prestado um desserviço à sociedade há poucas semanas. Por intermédio de uma ação dela, o Supremo derrubou a possibilidade do voto impresso nessas eleições. Ou seja, vamos continuar sob a suspeição da fraude, e o voto é uma coisa sagrada da democracia”, afirmou. 

Questionado sobre o motivo de disputar eleições que ele acredita serem passíveis de fraude, o político afirmou que não tinha outra escolha. “Qual outro caminho eu tenho, entregar para o PT ou para o PSDB? Eu vou estar na luta de qualquer maneira. Todos nós desconfiamos.”

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 30-07-2018: O pré-candidato a presidência da república, Jair Bolsonaro, no estúdio do programa Roda Vida, na TV Cultura, em São Paulo. (Foto: Eduardo Anizelli/ Folhapress, PODER) – Folhapress
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Durante a entrevista, ele afirmou que sente que “tem mais votos que Lula“. “Eu sou recebido de uma forma completamente diferente do que o Lula foi em suas caravanas. E isso é em qualquer lugar que eu vá, em qualquer canto do Brasil. A aceitação é enorme para com o meu nome. O que o povo está vendo em mim é confiança, é credibilidade.”

Pesquisa realizada pelo Datafolha em junho mostra que o capitão reformado mantém a liderança da corrida presidencial nos cenários em que Lula está ausente, com 19% das preferências.

Durante a entrevista, Bolsonaro voltou a elogiar o regime militar, negando que tenha ocorrido um golpe em 1964. “Não foi golpe, golpe é quando é pé na porta”, disse o candidato, com o argumento de que o presidente derrubado, João Goulart, abandonou o país e que seu cargo foi declarado vago pelo Congresso da época.

Ao mesmo tempo, disse que a tortura, comum durante o período militar, é algo que “abomina”.Como vem fazendo, ele negou que seja homofóbico, racista e misógino. Também disse que recebe auxílio moradia da Câmara mesmo tendo apartamento próprio porque tem direito ao benefício. 

ARQUIVOS DA DITADURA

Questionado sobre arquivos da ditadura, Bolsonaro respondeu que a questão deve ficar no passado e que a população carece de outras demandas. 

“É uma ferida que tem que ser cicatrizada. Esqueçam isso. O povo está sofrendo com desemprego, com mulheres sendo estupradas. Se eu chegar lá [na Presidência], é daqui para frente”, disse.

Nesta segunda (30), o Ministério Público reabriu as investigações sobre a morte do jornalista Vladimir Herzog. O caso foi retomado após a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenar o Brasil, no começo do mês, por não investigar e punir o crime ocorrido em 1975, durante a ditadura militar.

No Roda Viva, ao falar sobre o assunto, Bolsonaro também afirmou que “abomina a tortura”, apesar de ter dúvidas sobre os relatos de vítimas. “Esse pessoal que se diz torturado, alguns eu credito que foram torturados, mas a grande maioria não. Essa história não está bem contata.” Folha SP.

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Frase do dia: Ciro Gomes

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Frase do dia: Ciro Gomes

Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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