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Campina Grande: União descarta políticas LGBT por…

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Matheus Leitão

Candidato à reeleição, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil), gerou polêmica durante entrevista à TV Paraíba nesta semana. Ao ser perguntado sobre o pedido do empresário Artur Bolinha (Novo) para que retirasse de seu plano de governo políticas destinadas à população LGBTQIAPNb+, Bruno tentou desviar da pergunta, mas admitiu que poderia atender à solicitação de Bolinha, seu novo aliado para o segundo turno das eleições municipais, contra Jhony Bezerra (PSB). 

“Vou continuar tendo uma ação que respeita as pessoas, independentemente da opinião política, religiosa e orientação sexual. Agora, se isso for tornar um cavalo de batalha para tentar colocar em debate político, quando não existe, eu não vejo problema nenhum de retirar”, afirmou, associando as pautas à “apologia” e sugerindo que as pautas de inclusão poderiam ser descartadas por conveniência eleitoral. 

A declaração levantou críticas de setores progressistas e defensores dos direitos LGBTQIAPNb+, ao mesmo tempo em que expôs a ambiguidade de Bruno em relação à defesa dos direitos dessa comunidade. A possibilidade de flexibilização das políticas de inclusão, ainda que velada, trouxe à tona a questão da homofobia no ambiente político de Campina Grande, que já vinha sendo evidenciada em episódios recentes. 

Na última semana, uma onda de ataques homofóbicos foi direcionada à advogada Laryssa Almeida, suplente de vereadora pelo MDB. Após romper com a coligação de Bruno Cunha Lima e declarar apoio a Jhony Bezerra, Laryssa se tornou alvo de insultos preconceituosos por parte de apoiadores do atual prefeito. Laryssa relatou que decidiu romper com então aliado Bruno Cunha, pelo desalinhamento e abandono político. Segundo ela, ainda em julho, ele deixou de responder suas mensagens e demonstrou falta de apoio à sua candidatura. 

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Após anunciar seu afastamento da coligação e apoio a Jhony Bezerra, foi vítima de uma série de ataques nas redes sociais, principalmente de apoiadores do prefeito. *“Ao perceber o afastamento do prefeito Bruno Cunha Lima e a falta de apoio político, ficou claro que minha candidatura não tinha alinhamento à dele. Além de ignorar meus contatos, Bruno optou por se alinhar com pautas que vão contra tudo o que acredito, inclusive sugerindo a exclusão de políticas de inclusão da comunidade LGBT. Isso me levou a romper com a coligação e apoiar um projeto mais inclusivo e democrático. Infelizmente, desde essa decisão, fui alvo de ataques homofóbicos por parte de seus apoiadores, o que só reforça a intolerância presente no ambiente político de Campina Grande”, declarou Laryssa Almeida.

Diversas instituições, como a Assembleia Legislativa da Paraíba, a Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana e o movimento RenovaBR, emitiram notas de apoio a Laryssa, condenando os ataques homofóbicos e a violência política. A Assembleia reiterou a importância de políticas inclusivas que garantam a participação de mulheres e pessoas LGBTQIAPNb+ na política, enquanto a Secretaria classificou os ataques como uma grave ameaça à democracia e à cidadania. O RenovaBR repudiou os ataques, destacando que qualquer ação que tente anular ou restringir o exercício de direitos políticos, especialmente por meio de violência moral ou simbólica, deve ser firmemente condenada



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Matheus Leitão

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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social) 


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Felipe Barbosa

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A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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A articulação para mudar quem define o teto de jur...

Nicholas Shores

O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN). 

A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica. 

Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.

A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira. 

Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.

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Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios. 

Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.

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Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.

Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.

Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.

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Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.

Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.



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