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Carro de funerária do AC é parado por familiares de vítima de Covid-19 e corpo resgatado para sepultamento no AM

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5 anos atrásem

Vítima morreu em Cruzeiro do Sul, mas era moradora da cidade de Guajará, no Amazonas.
CAPA: Carro de funerária foi abordado por parentes de homem que morreu com Covid-19 em Cruzeiro do Sul — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre.
Um carro de uma funerária de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, foi parado por familiares de um homem que morreu no Hospital de Campanha com Covid-19. Eles resgataram o corpo para fazer o sepultamento na cidade vizinha de Guajará, no Amazonas. A vítima era moradora da cidade amazonense.
A situação ocorreu na noite de segunda-feira (20), quando o funcionário da Funerária Caminho de Luz levava o corpo do Hospital de Campanha para o sepultamento na cidade acreana. As medidas de segurança determinam que em casos de mortes por Covid-19, as vítimas devem ser sepultadas em um cemitério do município onde ocorreu o óbito.
Inconformados com a situação, os familiares do homem abordaram o veículo a caminho do sepultamento, impediram a saída do motorista e levaram o corpo. Em entrevista à Rede Amazônica Acre, o funcionário da funerária, Platini Ferreira, explicou que os homens mandaram ele encostar o carro e retiraram o caixão.
“No meio da caminhada, eles me interceptaram com um saveiro branco, que fechou minha frente e mandou eu encostar na descida da ladeira. Chegaram dois caras, um ficou de um lado da porta e outro da outra, e não permitiram eu sair do carro e falaram que iam levar o corpo do pai deles. Não agiram com violência, mas pegaram o corpo, colocaram em uma viatura particular e levaram para Guajará”, relembrou.
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Funcionário da funerária registrou um boletim de ocorrência após corpo ser levado sem permissão — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre.
Apesar de não ter agressões, o funcionário da funerária contou que o susto foi grande. Após a situação, Ferreira ligou para o Centro Integrado de Operação em Segurança (Ciosp) e avisou à polícia.
“Espero que isso não venha mais acontecer porque queira ou não é constrangedor para nós também. Temos família e sabemos da dor de perder um ente querido e não é dessa forma que podemos lidar com essa situação. Sabemos que isso não é culpa da minha funerária e nem de nenhuma outra, mas de um procedimento”, lamentou.
Ainda segundo ele, representantes do Ministério Público Estadual (MP-AC) foram à funerária, nesta terça-feira (21), para ouvir o gerente que pretende registrar um boletim de ocorrência.
“O secretário de Saúde, Braz de Melo, lá de Guajará, como o pessoal do MP, já esteve aqui pegando alguns dados. Vou na delegacia registrar um boletim”, concluiu.
O Hospital de Campanha de Cruzeiro do Sul recebe pacientes com sintomas graves de outros nove municípios, entre eles Guajará e Ipixuna, do estado do Amazonas. Entre segunda-feira (20) e terça (21), foram registradas na UTI Covid do hospital três mortes, sendo que dois eram de Guajará.
Colaborou o repórter Glédisson Albano, da Rede Amazônica Acre.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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2 dias atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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