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CasaFolha: ‘governo deve manter inflação sobre controle’ – 15/03/2025 – Mercado

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CasaFolha: 'governo deve manter inflação sobre controle' - 15/03/2025 - Mercado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preocupado com o custo dos ovos, e com razão, já que o preço do produto subiu mais de 15% no último mês.

Diversos fatores contribuem para essa alta, que afeta outros países até com mais intensidade. Mas, por trás de todos eles —e de qualquer processo inflacionário—, há um mecanismo em comum, que o economista Pedro Malan explica na CasaFolha, a plataforma de cursos online lançada pela Folha.

“A inflação é sempre o resultado de algum descompasso entre a expansão da demanda e a capacidade produtiva da economia”, diz em aulas exclusivas no site casafolhasp.com.br. Malan foi presidente do Banco Central de 1993 a 1994 e ministro da Fazenda de 1995 a 2002, nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Chamado “Uma nova visão sobre a economia”, seu curso está disponível na CasaFolha desde o lançamento da plataforma, em setembro do ano passado. Antecede, portanto, a discussão atual sobre os ovos. Mas a lógica que explica o processo de alta dos produtos não muda. Assim como não muda a preocupação com suas consequências.

“Do ponto de vista social, o pior imposto que a sociedade pode impor sobre os seus mais pobres e mais vulneráveis é uma inflação alta, crônica e crescente, porque ela significa a erosão do poder de compra do salário do trabalhador”, diz Malan, um dos responsáveis pelo Plano Real, que acabou com inflação de quase 5.000% ao ano.

Os mais ricos, continua o ex-ministro, conseguem se defender da inflação com seus investimentos, por exemplo, mas os mais pobres não têm esse tipo de margem.

“Portanto, é uma medida profundamente injusta do ponto de vista distributivo. E é a razão pela qual todo governo responsável tem obrigação de tentar manter a inflação sob controle e uma situação fiscal sustentável.”

A discussão sobre inflação está em uma das aulas de Malan na CasaFolha, uma plataforma que já conta com 18 cursos de grandes personalidades, como o cineasta José Padilha, que ensina a arte de contar histórias, a Monja Coen, que ensina meditação, e o craque Raí, que fala sobre a disciplina e a mentalidade de um atleta de alto nível.

Além disso, novos conteúdos são incorporados todos os meses. No dia 23 deste mês, por exemplo, será lançado um curso de escrita criativa com o escritor Itamar Vieira Junior, autor de “Torto Arado” e “Salvar o Fogo”, livros que somam mais de 1 milhão de cópias vendidas e venceram diversos prêmios literários.

Todas as aulas podem ser acompanhadas por membros da CasaFolha. É possível se vincular à plataforma pelo endereço casafolhasp.com.br/assine. A assinatura, com desconto promocional de 67%, sai por R$ 19,90 por mês no plano anual (R$ 59,90 sem a promoção) e inclui acesso ilimitado a todas as notícias da Folha no site e no aplicativo para celular e tablet.

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No curso sobre economia, Malan explica algumas tríades que, nas suas palavras, “foram muito importantes na minha vida, desde o início, e continuam sendo até hoje a maneira pela qual eu olho o Brasil e seu futuro”.

O ex-ministro conta que percebeu em seu curso universitário, no começo dos anos 1960, que política, economia e sociedade não são campos distintos: cada uma dessas esferas sofre pressões derivadas das outras duas.

Outras duas tríades que Malan explora na CasaFolha têm a ver com o tempo: o curto, o médio e o longo prazo, de um lado, e o passado, o presente e o futuro, de outro. Dizendo-se fascinado por história, o ex-ministro afirma que a condição necessária para vislumbrar os futuros possíveis é saber como o passado nos trouxe até o momento presente.

O economista ainda menciona a tríade formada pela dimensão nacional, regional e global. “Nenhum país é uma ilha”, diz, e o Brasil tem pretensões legítimas de ter peso no mundo —completa ele.

No curso, Malan também mostra como essas análises se aplicam a momentos decisivos da história recente, como a negociação da dívida externa brasileira (quando ele precisou conciliar os interesses de mais de 800 credores), o Plano Real e a criação do tripé macroeconômico, entre outros —o ex-ministro esteve na linha de frente em todos eles.

Como assinar a CasaFolha

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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