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Casas da Mulher têm novo sistema para colher dados sobre atendimentos
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Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil
O Ministério das Mulheres lançou, nesta segunda-feira (9), o Sistema Una de Dados das Casas da Mulher Brasileira (CMB), desenvolvido em parceria com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O sistema nacional visa agilizar o atendimento a mulheres em situação de violência, evitar a revitimização e colher dados estratégicos para formulação de políticas públicas voltadas às mulheres.
A ferramenta também permitirá a análise das demandas regionais, para tornar as ações mais eficientes e direcionadas e melhorar a gestão dos equipamentos públicos voltados ao atendimento desse público.
Durante o lançamento da ferramenta, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse acreditar que o Sistema Nacional de Dados das Casas da Mulher Brasileira abrirá as portas para um grande banco de dados e informações relativos às violências contra as mulheres e contribuirá para o planejamento de ações governamentais.
“A partir dos dados, vamos decidir onde investir, onde colocar o recurso, o quê e como pedir; orientar todas as políticas e todos os orçamento do governo federal para aquilo que de fato é necessário. Isso é fundamental e estratégico para consolidarmos, de fato, a política de enfrentamento à violência contra as mulheres”, afirmou a ministra.
“O que não tem dado, não existe. O que não tem informação não existe e não é pressuposto para que poder reafirmar e firmar uma política pública”, frisou Cida Gonçalves.
Segundo a ministra, de janeiro a outubro deste ano, as dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento realizaram 426,5 mil atendimentos a mulheres em situação de violência, e o novo sistema deve expor uma realidade com números ainda maiores. “Na hora em que tivermos o sistema em funcionamento, os dados devem aumentar, principalmente, porque entregaremos, até 2026, 40 Casas Da Mulher Brasileira no país. Hoje, temos 17 em construção. Os números serão mais estarrecedores.”
Sistema Una
A nova ferramenta vai coletar e organizar, de maneira padronizada, os dados referentes aos atendimentos realizados nas casas da Mulher Brasileira, com objetivo de facilitar a comunicação estruturada entre as unidades.
De acordo com o Ministério das Mulheres, desde 2013, a coleta de dados era feita manualmente e, posteriormente, por outra plataforma, que foi avaliada como inadequada tecnicamente. A partir de novembro de 2023, reuniões técnicas entre o Ministério das Mulheres e a Dataprev buscaram uma solução adaptada às diretrizes das casas Da Mulher Brasileira, baseada em cada ficha de atendimento realizado, o que resultou no sistema Una.
“Com o lançamento do sistema Una, damos um importante passo para fortalecer as Casas Da Mulher Brasileira, garantindo que dados precisos e organizados sirvam como base para ações eficazes do enfrentamento a violência contra as mulheres”, destacou a pasta.
O presidente da Dataprev, Rodrigo Ortiz D’Avila Assumpção, responsável pelo desenvolvimento do sistema, esclareceu que o Una tem capacidade de integrar as informações e os atendimentos prestados em diferentes áreas do governo. “Exponencialmente, ganharemos capacidade de compreensão da atividade de governo e também teremos conexão com estados e municípios onde, de fato, a política acontece e onde há as entregas tão necessárias.”
Na primeira fase, o Una será implementado e monitorado nas casas da Mulher Brasileira de São Luís e de Teresina, para que sejam feitos os ajustes necessários. Nos próximos meses, haverá treinamento de equipes, parcerias com instituições e com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para expandir a integração e os benefícios do sistema.
Unidades
A Casa da Mulher Brasileira é um dos eixos do Programa Mulher Viver sem Violência, retomado pelo Ministério das Mulheres em março do ano passado. O objetivo dessas unidades é facilitar o acesso aos serviços especializados para garantir condições de enfrentamento à violência, empoderar e dar autonomia econômica à mulher.
Com foco no atendimento multidisciplinar e humanizado às mulheres, as casas integram, no mesmo espaço, diversos serviços especializados destinados àquelas que enfrentam situação de violência: acolhimento e triagem; apoio psicossocial; delegacia; juizado; Ministério Público, Defensoria Pública; cuidado das crianças – brinquedoteca (acolhe crianças com até 12 anos, que acompanham as mulheres, enquanto estas aguardam atendimento); alojamento de passagem; central de transportes; promoção de autonomia econômica, por meio de educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho.
Atualmente, existem dez casas da Mulher Brasileira em funcionamento: Campo Grande; Fortaleza; Ceilândia, no Distrito Federal; Curitiba; São Luís; Boa Vista; São Paulo; Salvador; Teresina e Ananindeua, no Pará.
Dezessete 17 unidades estão em construção, dos quais dez são centros de referência e atendimento à mulher e mais sete, casas da Mulher Brasileira. As casas localizam-se em Manaus; Aracaju; Palmas; Vila Velha, no Espírito Santo; Goiânia; Macapá e Belo Horizonte.
A meta do governo federal é ter, ao todo, 40 casas Da Mulher Brasileira em funcionamento, até 2026, em todas as unidades da federação.
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Sou apenas Kenobe: Ryan Gosling deve se juntar à franquia Star Wars em filme ainda sem título | Filme
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22 de janeiro de 2025 Andrew Pulver
Ryan Gosling se tornará a mais nova adição ao universo Star Wars depois que surgiram notícias de que ele estrelaria um filme de franquia ainda sem título, dirigido por Shawn Levy.
De acordo com o Hollywood ReporterGosling vai se juntar a um projeto que foi revelado pela primeira vez em 2022como um dos vários filmes que a produtora de Star Wars Lucasfilm está desenvolvendo simultaneamente. Levy, cujo filme anterior foi o recordista Deadpool e Wolverinedisse que Jonathan Tropper, com quem trabalhou É aqui que eu deixo você e O Projeto Adãoestá escrevendo o roteiro.
Poucos outros detalhes do filme surgiram, mas acredita-se que seja uma história independente no estilo de Rogue One ou Solo, em vez de uma continuação da chamada “saga Skywalker”, que compreendeu nove filmes e foi aparentemente encerrada. com A Ascensão Skywalker em 2019. Nenhuma data de lançamento foi anunciada, mas o estúdio de Star Wars Disney está reservando uma vaga para um filme de Star Wars em dezembro de 2027. Acredita-se que o envolvimento de Gosling, recém-saído do sucesso mainstream e de uma indicação ao Oscar por Barbie, pode fazer com que a produção acelere para cumprir essa data.
Tendo priorizado seus programas de TV spin-off desde The Rise of Skywalker, a franquia deve estrear seu próximo projeto de cinema, The Mandalorian & Grogu, em maio de 2026. Anunciado como uma “continuação” da série de sucesso The Mandalorian, é dirigido por Jon Favreau e estrela o programa de TV Pedro Pascal.
Outros projetos confirmados em desenvolvimento incluem um filme focado na personagem de Daisy Ridley, Rey a ser dirigido por Sharmeen Obaid-Chinoy, e uma história prequela com o título provisório Dawn of the Jedi, ambientada 25.000 anos no passado, do diretor de A Complete Unknown, James Mangold.
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Lewis Hamilton dirige carro Ferrari F1 pela primeira vez | Notícias do automobilismo
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22 de janeiro de 2025O heptacampeão mundial encantou os fãs italianos com sua estreia ao volante de uma Ferrari F1 com especificação 2023.
Lewis Hamilton, o piloto de Fórmula 1 de maior sucesso de todos os tempos, acenou para uma multidão de fãs que aguardavam enquanto dirigia um carro de corrida Ferrari pela primeira vez desde que ingressou na equipe italiana na temporada de 2025.
Hamilton estava ao volante de uma Ferrari SF-23 com especificação 2023 com seu número de corrida, 44, na pista de testes da equipe em Fiorano na quarta-feira e usava um novo design de capacete em amarelo com um logotipo proeminente do Cavalo Empinado.
O piloto britânico de 40 anos partiu para sua primeira volta às 9h16, horário local, sob leve neblina e acenou duas vezes para uma multidão de cerca de 1.000 espectadores, que se reuniram em uma ponte próxima, apesar do tempo frio e úmido.
Hamilton mudou-se para a Ferrari na temporada de 2025 após 12 anos na Mercedes, onde conquistou seis de seus sete títulos mundiais. Ele disse que está realizando um sonho de infância.
“Tive a sorte de ter conseguido coisas na minha carreira que nunca pensei serem possíveis, mas parte de mim sempre se agarrou ao sonho de correr de vermelho. Eu não poderia estar mais feliz por realizar esse sonho hoje”, disse ele na segunda-feira após chegar à sede da Ferrari em Maranello.
A F1 restringe fortemente as equipes de testar carros com especificações atuais, mas as regras são mais flexíveis para carros mais antigos, como o SF-23 que Hamilton dirigiu na quarta-feira. Os testes oficiais de pré-temporada para os carros da nova temporada começam no Bahrein em 26 de fevereiro e continuarão até 28 de fevereiro.
Hamilton será parceiro de Charles Leclerc na Ferrari, que está sem título de piloto desde 2007, mas espera mudar isso na temporada de 2025, que começa com o Grande Prêmio da Austrália, marcado para 14 a 16 de março.
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As primeiras ordens executivas de Trump agitam as penas – DW – 22/01/2025
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22 de janeiro de 202522/01/202522 de janeiro de 2025
O Canal do Panamá não foi ‘um presente’ – Presidente do Panamá, José Raul Mulino
Panamá queixou-se às Nações Unidas sobre a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de tomar o Canal do Panamá.
Numa carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, o governo citou um artigo da Carta da ONU que impede qualquer membro de “ameaça ou uso da força” contra a integridade territorial ou a independência política de outro.
Durante o seu discurso inaugural, Trump afirmou que a China estava efectivamente a “operar” o Canal do Panamá através da sua presença crescente em torno da hidrovia, que os Estados Unidos entregaram no final de 1999.
“Não demos à China, demos ao Panamá. E vamos retirá-lo”, disse Trump.
O presidente do Panamá, José Raul Mulino, rejeitou a noção de que a hidrovia vital fosse uma dádiva.
“Rejeitamos na íntegra tudo o que o senhor Trump disse. Primeiro porque é falso e segundo porque o Canal do Panamá pertence ao Panamá e continuará a pertencer ao Panamá”, disse Mulino na quarta-feira enquanto participava no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.
“O Canal do Panamá não foi uma concessão ou um presente dos Estados Unidos”, acrescentou.
Entretanto, a China insistiu que “nunca interferiu” no Canal do Panamá.
“A China não participa na gestão e operação do canal e nunca interferiu nos assuntos do canal”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
Panamá recua nas reivindicações de Trump sobre o canal
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kb/sms (AFP, AP, dpa, Reuters)
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